Doutrina Espírita

 

Princípios básicos da Doutrina Espírita

São princípios básicos de Doutrina: existência de Deus, existência e sobrevivência do espírito, intervenção dos Espíritos  no mundo  corporal,   justiça  divina, pluralidade das existências, comunicabilidade dos Espíritos, pluralidade dos mundos habitados

Deus a questão primeira

Allan Kardec na primeira questão de o "Livros dos Espíritos" indaga as entidades venerandas. "O que é Deus? " observemos que ele não pergunta quem é Deus, mas sim,  o que é Deus?  Os espíritos lhe definem que: "Deus é inteligência suprema causa primeira de todas as coisas.          

Seria impossível admitir um efeito sem causa, se observrmos a  natureza do micro ao macro cosmo, veremos que nehum ser humano seria capaz de criar com tanta perfeição e hamonia o que a natureza produz.

Mediunidade

Allan Kardec em o Livro dos Médiuns, fala que todo aquele que sente a presença dos espíritos é por isso mesmo mediun.  A mediunidade sempre existiu desde as mais remotas épocas da humanidade indepedente de crença ou religião. No passado a mediunidade era tida como Graça Divina e os mediuns eram elevados a condição de semideuses.

Nas civilizações da antigüidade oriental, no Egito, na Pérsia, na Síria e mais tarde no oriente, na Grécia e em Roma eram considerados hierofantes, pítons, pitonisas, magos, etc.
 Ao tempo de Jesus a mediunidade passou a receber um tratamento mais disciplinado, onde requer uma disposição moral estruturada dentro da mudança de comportamento. Sendo Jesus um médium de Deus que conversava com Ele diretamente, Ele estimula a prática da mediunidade junto com a mudança de comportamento do homem através da Lei  do amor, associada diretamente à prática da caridade, incentivando assim os seus discípulos, a trilharem os mesmo caminho.
         Na idade média com a queda do império romano, a mediunidade passa a ser chamada de intervenção demoníaca e a partir do sec. VI os médiuns são denominados feiticeiros, que passam a ser perseguidos de forma brutal, porque as suas vozes se levantam para o abuso da religião através da intervenção do Clero, é nesse momento que surgem as vozes mais credenciadas da mediunidade gloriosa, como Francisco de Assis e Joanna D'Arc que é levada ao martírio da fogueira. Na própria Igreja surgem outro grandes nomes da mediunidade como: Tereza D'Avila, com os fenômenos de bilocação, Materialização e desmaterialização, São João da Cruz e tantos outros.
          A mediunidade  se  divide  em  duas categorias:

1. as que produzem fenômenos mentais.

2. As que produzem fenômenos físicos.

MENTAIS - Clarividência, clariaudiência, psicografia, psicofonia, psicometria, pré cognição e retrocognição.

FÍSICOS - materializações, escrita direta e  vozes   diretas (ectoplasmia), levitação, raps, luzes, parapirogenia, escrita etc.

TIPOS DE DE MÉDIUNS - efeitos físicos, sensitivos ou impressionáveis, videntes, audientes, psicográfos e psicofônicos que se dividem em conscientes, semi-inconscientes e sonambúlicos, etc.

Reencarnação

A reencarnação é uma das crenças mais antigas da humanidade, fazendo parte dos Princípios básicos de muitas religiões, a idéia reencarnacionista apresenta-se sob os mais variados aspectos.

Reencarnar significa voltar carne novamente, tornar a nascer. Um outro termo usado é também: palingênesia (ou palingênese) que etimologicamente provém do grego: palin = de novo e genesi = geração. Portanto: novo nascimento.

Muitos ainda fazem confusão com uma palavra empregada impropriamente no mesmo sentido, "metempsicose", palavra derivada do grego - metempsykhósis - levada do Egito para Grécia por Pitágoras, que tem um significado muito diferente, pois supõe a transmigração de almas entre as mais variadas espécies, ou seja o espírito pode encarnar como homem, depois voltar como um inseto ou um outro animal qualquer, teoria que vem contrariar o princípio da evolução.

É fato patente que aqueles que combatem a reencarnação, alegarem que Cristo nunca a ensinou, mas se observarmos com a devida atenção as Escrituras Sagradas encontraremos a seguinte passagem: " Porque dizem os escribas ser preciso que antes volte o Elias?" - Jesus lhes respondeu: "É verdade e restabelecer todas as coisas: - Mas eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como os aprouve." (Mateus, cap. XVII, vv 10 a 13; - Marcos, cap. IX vv. 11 a 13), seria difícil colocar que João Batista era Elias em uma linguagem mais clara. Segundo alguns estudiosos da Bíblia, a reencarnação era um conceito tão difundido no Oriente próximo e Médio, que para o povo era algo perfeitamente normal, vide (João 9, 1:2) : " E passando Jesus viu um homem que era cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram ... Rabi, quem pecou estes ou os seus pais para que nascesse cego?".

Raciocinemos; algumas religiões cristãs afirmam que a alma é criada na hora do nascimento, como poderia aquele que era cego de nascença ter pecado se ainda não existia?

A reencarnação que era aceita pela igreja cristã primitiva foi repudiada no ano de ano de 553, No Conselho de Constantinopla, por três votos contra e dois a favor, mas, segundo segundo as obras " Robertson, Church Histroy I, pág. 157, e Hefele, History of the Councils of the Church IV, pág. 223" a decisão do Conselho de Constantinopla tinha efeito apenas a nível local e não compulsória para toda Igreja.

Allan Kardec na questão 171 de O Livro dos Espíritos faz a seguinte proposição aos espíritos: "Ema que se funda o dogma da reencarnação?" , e o espíritos lhe respondem: "Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão." E continuando no segundo parágrafo do comentário dessa mesma questão: "A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar nossas esperanças , pois que nos oferece os meios de resgatarmos nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.

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