Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Cruzada Santo Antônio
Reflexão N.º 02
DISCÓRDIA
É necessário ser pessoa livre. Não deixar-se manchar. Há críticas que ferem e que caem em nossa frente, mesmo quando temos portas e janelas fechadas para elas. Há maus-olhados e feitiços que são dirigidos às pessoas, e que ficam na rua da amargura e do esquecimento. Há fofocas e palavras maldosas que ficam no ar, quando a pessoa sabe o que quer e luta por aquilo que quer. O que vem de fora não atinge e nem suja a vida.
O lixo está dentro de nós. Esse suja e cheira mal. O que vem de dentro de nós nos suja e suja o ambiente no qual vivemos.
O lixo da amargura e da tristeza invade a rua de nossa vida. Como é triste conviver com alguém amargo! E difícil de engolir, e sermos engolidos pelos outros, quando nossa vida é marcada pela amargura.
O lixo das palavras grosseiras que saem de dentro de nós machucam os ouvidos de muita gente.
A ternura e suavidade da palavra acorda muita gente de seu sono e de sua amargura.
Há sentimentos doentios que poluem o ar de nossa vida. Os sentimentos negativos e pessimistas. Os sentimentos de inveja e ganância. Os sentimentos de agressividade e ódio. Os sentimentos de desprezo e superioridade. Quantos sentimentos que necessitam de antibióticos e tratamento de vitaminas. Estes sentimentos vomitados na sociedade e em família é que sujam e nos sujam. O coração é a fonte da vida e da morte. Que ele seja uma fonte de energia para a vida.
Vamos deixar de lado os princípio gerais e verificar no detalhe como tem sido o nosso comportamento.
4. Oração:
Deus, fonte pura de vida, donde brotam as palavras de vidas, donde nascem as obras maravilhosas. Senhor Deus, fonte de energia e bondade, enchei meu coração de sentimentos bons. Enchei meus pensamentos de idéias maravilhosas e sadias. Que meus olhos brilhem de amor. Que minhas palavras sejam vida.
AMÉM.
6. Compromisso:
7. Sugestões para Leitura:
DISCÓRDIA |
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Deve ser evitada: |
Pr 6,19; 1Cor 3,3; 6,7; 11,16; FI 2,3; 2Tm 2,14; Tg 4,1. |
Tem conseqüências funestas: |
Eclo 28,12; Mt 12,25; Mc 3,24s; GI 5,15; Tg 3,14-17. |
As virtudes humanas exigem de nós um esforço prolongado, porque não é fácil manter pôr muito tempo uma têmpera de honradez perante as situações que parecem comprometer a nossa segurança. Pensemos na límpida face da veracidade: será que caiu em desuso? Terá triunfado definitivamente a conduta do compromisso, o dourar a pílula e o vender o peixe? Teme-se a verdade. Por isso se lança mão de um expediente mesquinho: afirmar que ninguém vive e diz a verdade, e que todos recorrem à simulação e à mentira.
Felizmente, não é assim. Existem muitas pessoas – cristãs e não cristãs – decididas a sacrificar a sua honra e a sua fama pela verdade, e que não se agitam num saltitar contínuo à busca do sol que mais aquece. São aqueles que, pôr amarem a sinceridade, sabem retificar quando descobrem que se enganaram. Não retifica quem começa pôr mentir, quem reduz a verdade a uma palavra sonora para encobrir as suas claudicações.
Se formos verazes, seremos justos (...). Justiça é dar a cada um o que é seu. Mas eu acrescentaria que isso não basta. Pôr muito que cada um mereça, é preciso dar-lhe mais, porque cada alma é uma obra-prima de Deus.
A melhor caridade consiste em exceder-se generosamente na justiça. É uma caridade que costuma passar despercebida, mas que é fecunda no Céu e na terra. Seria um erro pensar que a expressão meio-termo, como elemento característico das virtudes morais, significa mediocridade, como que a metade do que é possível realizar. Esse meio entre o excesso e o defeito é um cume, um ponto álgido, o mais elevado que a prudência indica. Além disso, em relação às virtudes teologais, não se admitem equilíbrios: não se pode crer, esperar ou amar demasiado. E esse amor sem limites a Deus reverte em favor dos que nos rodeiam, em abundância de generosidade, de compreensão, de caridade.
Fonte: "Amigos de Deus" - Mons. J. Escrivá - Quadrante Editora