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Continuando o tour... Agora sim, aquela área do WTC em close up. Agora dá pra ver direito a estátua. |
Gostei deste foto, dá a sensação
de estar voando por lá. Não lembra bastante a área da
Av. Paulista? Só falta a antena do prédio da Gazeta ali. |
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Saindo do Empire State, enquanto decidíamos
o que fazer, demos de cara com um pessoal animado. Dali a pouco, mais alguns.
Depois, mais um monte. No fim das contas, acabamos entrando na passeata
que foi gigante e o maior evento de protesto simultâneo da história,
graças à Internet. Claro que só ficamos sabendo disso
depois, lendo as notícias e até vendo umas imagens do protesto
no Brasil na TV (os caras não falaram nada, mas tinha umas bandeiras
do PC do B - não tinha como ter dúvida - e uma bandeira americana
pegando fogo, estava de fundo pra um âncora enquanto ele falava dos
protestos). Já é a segunda vez que isso me acontece - cair por acidente no meio de um protesto anti-guerra. A primeira foi justamente contra a guerra de Bushão, a guerra do Golfo de 1991 e eu estava passeando pelo centro de Munique, Alemanha, quando dei de cara com a galera. Agora, contra a guerra de Bushinho... que até já acabou, isso é que é Blitzkrieg, Hitler se orgulharia! |
Aqui o pessoal simpático (os cavalos, pelo menos) que nos acompanhou durante o evento. |
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No sábado depois de uma hora
e meia de passeata ouvindo Bushinho ser chamado de diversos nomes bonitos,
comemos um tradicional hot dog na rua mesmo e fomos pro Metropolitam Museum,
coisa de louco. Algumas fotos da visita ao Met, como eles chamam o museu,
estão nesta outra página. No domingo cedo tentamos ir numa daquelas igrejas do Harlem, pra ver um dos famosos coros. Só que a file estava gigantesca e obviamente não conseguimos entrar. Aí, restou-nos dar um passeio bem breve pelo Central Park, só pra poder dizer que estivemos lá. Devia estar uns -10C lá, bem fresco mesmo. |
Fazendo pose de intelectual pra foto,
estudando pro mestrado... Convence? :O) |
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Bom, depois de 10 minutos de passeio
pelo parque, corremos pro Americam Museum of Natural History. Ainda melhor
que o Met, fiquei babando e preciso voltar lá. As fotos da visita
ao AMNH também estão nesta página. Voltando ao roteiro previsto após a visita ao Museu de História Natural... Ao sair do AMNH, umas 19:30 (e o museu deserto), estava começando a nevar em NY, e ficamos felizes que a neve tenha esperado até o fim da visita pra começar. Nossa passagem estava marcada para o domingo 23:45. Chegaríamos em Richmond às 6:00 da segunda, então fomos pra rodoviária passar o tempo. Chegaríamos mesmo, por que não fomos a lugar nenhum no domingo. Embora a neve estivesse apenas começando em NY, a coisa já estava feia desde sábado mais pro sul, Baltimore, Washington, até Richmond teve uma neve enorme pra seua padrões mixurucas! Portanto, todos os ônibus cancelados, sem previsão de quando sairiam. Lá vamos nós voltar pro Albergue da Juventude, que vocês vêem aí ao lado numa foto da segunda, durante a tempestade de neve (blizzard). |
Aí ao lado, a Avenida Amsterdam
(onde fica o albergue), numa visão que não deve ser muito
comum pra uma avenida desse tamanho em Manhattan. Pois é, tivemos de ficar mais duas noites no albergue, domingo e segunda, já que os ônibus só começaram a sair na terça de manhã. Aí não nos restou outra alternativa senão dar uma olhada na rua perto do albergue, por que a cidade estava parada, nada entrava e nada saía, e a maioria dos lugares estava fechada. |
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O jeito então foi relaxar e tomar
um ar fresco... Depois de voltar pra casa fiquei sabendo que não
perdi muito, de qualquer jeito, pois com o acúmulo de neve em Richmond
ninguém saiu de casa na segunda lá também. |
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Dá pra notar o carro enterrado
na neve em frente ao albergue, não? Imagina o trampo pro infeliz
do dono pra tirar o carro dali depois... Eu tive uma pequena amostra, como
verão mais à frente. |
Tínhamos de almoçar e,
surpreendentemente, o restaurante em frente ao albergue estava funcionando.
Acho que os caras só abrem por que é ali e eles sabem que
fica cheio de gente lá ilhada em situações assim. O
mesmo ocorreu com um mercadinho ao lado, que foi onde compramos nossos mantimentos
para o "jantar" e "almoço" do dia seguinte. Era um restaurante "mexicano"
sujismundo, todo caindo aos pedaços, onde comi uma pizza muito gordurenta,
enorme e super barata (foi menos de $3, inacreditável!), e que estava
muito boa - ou eu que estava com muita fome, sei lá. |
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Ao sair do farto almoço, nada
tinha mudado, era neve pelo joelho... Depois, durante a noite da segunda, vendo o noticiário ficamos sabendo que presenciamos mais um momento histórico: a maior nevasca em um dia na história da região, quase 20 polegadas de neve em 24 horas, recorde desde que esse negócio começou a ser medido. Já estou me sentindo o próprio Forrest Gump, caindo por acaso nos acontecimentos. |
Finalmente, 21h da terça estamos
em Richmond. Agora é pegar o carro e ir pra casa descançar...
coisa nenhuma! Como percebi na hora que cheguei, a neve aqui tinha sido
razoável também, e meu carro tinha acumulado uma boa parcela
em cima dele. Até aí, tudo tranqüilo - a gente usa uma
pazinha pra respar o gelo dos vidros. O problema mesmo foi o gelo e neve
NO CHÃO! Óbvio que o carro não se movia um centímetro,
só escorregava - mesmo que os pneus não estivessem levemente
carecas, não iria fazer muita diferença nesse caso. Aí
foram 40 animados minutos raspando o chão com aquela pazinha minúscula
(na boa, menos que aquelas de brincar na praia), avançando alguns
centímetros e derrapando. Raspa mais um pouquinho, avança
mais um pouquinho, derrapa mais um pouquinho. Etc. etc. etc. Até
que consegui chagar à rua, e ir escorregando (os tratores ainda não
tinham limpado a rua onde eu estava, claro) até a avenida limpa mais
próxima. |
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