To fall in love with fall... part II!
Mais fotos
do meu outono! Não cansava de olhar as árvores no caminho
pro trabalho, e nem de tirar fotos, claro. Agora tem só algumas árvores
atrasadas que estão coloridas, a maior parte delas perdeu as folhas
e tudo está ficando cinzento. Primeiro de dezembro, a temperatura
está na base do zero grau Celsius (32F). As fotos desta página
estão melhores que as da anterior por que o céu estava azul,
como é comum agora aqui: sol (baixo no céu, meros 30 graus
de altura) e frio! Tá ótima a temperatura durante o dia, coisa
de 10-15C. Quando não venta, é uma temperatura agradável
pro meu gosto...
Espero que gostem destas árvores também!
Mas agora tem também algumas fotos da minha tentativa (frustrada
pela Lua cheia) de fotografar a tempestade dos meteoros Leonídeos
que teve aqui na última madrugada do dia 19/11. Já que a Lua
não colaborava, tirei fotos da paisagem noturna, mesmo...
Inté
J
Pra começar, a visão que eu tinha ao sair de casa até
uns dias atrás. Agora já removeram a folharada toda, e as
árvores estão só galho. Mas tinha noite que, chegando
em casa, não dava pra distingüir onde era o caminho de asfalto
e onde era grama. Aí era só passo em falso. Ainda mais que agora
escurece às 17:15 por aqui...
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Outra tomada da mesma vista ao sair de casa. Prefiro essa, pra falar
a verdade.
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Aqui, um dia de chuva, visto da janela do meu quarto. Como usei um filme
de média sensibilidade (ASA400), deu pra tirar a foto mesmo com a
luz precária. E ficou uma imagem meio abstrata - todo mundo aqui que
pega essa foto fica virando a coitada pra todo lado tentando achar qual é
a direção certa. Como você provavelmente não
pode (ou não está a fim) de virar seu monitor pra lá
e pra cá, aviso que não é necessário. E o pessoal
exagera, fala a verdade! À esquerda, o caminho de asfalto que leva
pra cada apartamento, as folhas espalhadas pela grama e pelo asfalto, e uma
das responsáveis pelas folhas, à direita...
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Outra vista da janela, mas agora da sala. Pra quem não sabe ou
não se lembra, moro no segundo (e último) andar. Ótimas
cores, cortesia da melhor máquina de revelação / ampliação
do mundo, a Fuji Frontier. Era a que eu usava em São Paulo (na Espaço
Visual, lá no Paraíso) e, glória, tem aqui em Richmond
na Ritz Camera. Mas as melhores cores ainda estão por vir...
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Uma fatia da vista que tinha a partir de minha varanda. Essa espécie
de árvore, cujo nome desconheço, é uma das minhas preferidas.
Fica de um amarelo-ouro muito intenso.
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Essa mata eu vejo da janela da cozinha - mas
a foto eu tirei la fora, do chão mesmo, pra pegar um ângulo
legal. Fica ao lado de uma escola de ensino médio (Highschool).
Infelizmente as folhas já estavam caindo e há alguns buracos,
mas as cores estão ótimas assim mesmo. Aqui, a foto foi com
uma lente 28mm. A próxima é a mesma visão, mas com
uma 21mm (a perspectiva muda absurdamente).
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Dá até pra ver um pouco da escola ali à direita...
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Outra das minhas árvores preferidas, essa fica vermelha. No
fim, acho que todas são minhas preferidas, cada uma na sua categoria
de cor. Aqui é perto de casa, indo em direção ao condomínio
onde mora o Patricio.
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Mesma rota, árvore diferente...
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Ainda nessa rota, tirei uma de minhas fotos preferidas nesse filme.
Belo par. E o céu de azul profundo é culpa do horário
(9h) e do filtro polarizador. E da Frontier, claro.
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Aqui, uma foto que poderia ter sido. Se eu tivesse tirado
uma semana antes, teria sido muitíssimo melhor... É uma mata
do outro lado da rua das duas fotos anteriores, e ao lado do condomínio
do meu amigo chileno. Na tal semana antes, ao olhar pra dentro desse mato
com o sol baixo, se tinha a impressão de uma cobertura de ouro sobre
os troncos escuros. Agora, como muitas folhas caíram, perde-se o
efeito. Mas tirei a foto mesmo assim, e não ficou tão ruim,
afinal.
Na mesma mata, olhando pra cima. Nem preciso dizer (de
novo) que ao vivo é muito mais bonito, preciso? Tecnicalidades:
como o ângulo entre o sol e o eixo da lente não é de
90 graus ou algo próximo (aqui, deve ser algo como uns 45, no máximo),
o efeito do polarizador está bem mais modesto do que nas fotos anteriores,
e o céu não está tão azul como seria o mais
bonito. Mas tá valendo.
E pra terminar a coleção árvores
outono-inverno (até o ano que vem, claro), uma foto no ponto de
ônibus onde espero o circular (na rua Franklin), pra ir do estacionamento
ao prédio onde fica o lab. No próximo ano, pretendo ir às
montanhas no oeste nessa época. Dizem que é bonito.
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Agora, as fotos na noite dos meteoros.
É em um campo afastado da cidade, pra que as luzes não atrapalhem.
Eu disse noite, e é. Pode não parecer, mas a foto
acima (e todas as subseqüentes) foi tirada à meia noite. É
óbvio que é uma foto de longa exposição (cerca
de 7 a 10 segundos, no chute), usando um tripé. Parece um dia nublado,
mas é uma noite de céu claro mas com uma certa névoa,
estava bem bonito. O diabo é que exatamente por ser Lua cheia, e
a danada estava no alto do céu, não deu pra ver um mísero
meteoro durante o pico de atividade das 23:30. Mas teria outro às
5:30 - e nesse, apesar das luzes da cidade, ví inúmeros meteoros,
algumas vezes 3 ou 4 deles no período de 3 segundos. Muito bonito.
Acordei e fiquei olhando pela janela do quarto (que l;a fora devia estar
abaixo de zero); como vi vários, tomei coragem, coloquei uma capa
longa de lã que comprei aqui e fui lá fora ver, e compensou
o frio.
A casa assombrada, como dizíamos lá naquela noite. Aqui
nem parece, mas lá, no escuro, era realmente coisa de assombração
essa casa no meio do campo de árvores desfolhadas. Mas como a qualidade
da luz é meio estranha, ainda assim está ¨spooky¨
(apesar de ser a luz solar refletida na Lua e as cores serem naturais, acho
que a falta das sombras dá um efeito diferente, de uma luz mais fria).
Aqui, o povo que foi
lá tentar ver o espetáculo. No fim, a Denise (sentada
no chão, de preto) e a Barbara (enrolada na manta xadrez) foram
as únicas que viram algo - um meteoro cada uma - naquele primeiro
pico. Outros presentes (e borrados, por que se movem) nessa foto de longa
exposição: Ivelina, à esquerda (a mancha azul é
o gorro da figura búlgara) e Sati, sentada sobre o carro, de casaco
claro. Bem à direita dá pra ver borrado o Hervè, que
estava andando. Um efeito interessante é a aparência de fogo
lá atrás onde tinha luzes próximo às árvores.
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Segunda tomada, agora pegando o Hervé inteiro, e o carro da Ivelina
também. O efeito de fogo é mais intenso.
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Pra terminar, uma foto de Orion, o caçador. A gente vê
essa constelação no Brasil boa parte do ano, especialmente
durante o verão. Pra quem não conhece, é a das Três
Marias, que estão bem no meio do campo e representam o cinturão
do caçador- se não reconheceu, incline a cabeça pra
esquerda uns 90 graus (ou o monitor pra direita, o que lhe for mais fácil...).
Com imaginação, dá pra ver a cabeça, a espada,
os braços e pernas de Orion.
That's all, folks!
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