Aqui
vou mostrar algumas das fotos que tirei em dois museus espetaculares, o Metropolitan
Meseum e o American Museum of Natural History. Não dá pra visitar
esses lugares em um dia só, acho que nem mesmo dois. Eu e minha irmã
andamos feito camelos lá dentro pra ver o máximo no tempo disponível,
mas sempre sobra uma sensação de frustração no
final, por que tinha mais coisa legal pra ver e não deu...
Detalhes técnicos: como em TODAS as outras fotos dessa excursão a NY, eu sempre usei filme ISO 800, e sempre sem flash (que nem levei por causa do peso). Mesmo as dentro dos museus, é tudo com luz ambiente. É bom ter uma câmera de verdade, não? :-D Como seria natural no meu caso, tem bem mais fotos do AMNH do que do Met, então vou começar pelo que tem menos. Aí do lado uma reprodução de uma pintura do antigo egito, como qualquer um pode notar e eu não precisaria estar contando... Essas reproduções estão cobrindo as paredes em uma área do museu, e são muito bem feitas. Não que eu tenha visto os originais, mas dá a impressão de serem de verdade - levei um tempo procurando alguma coisa na parede que revelasse que eram cópias, e finalmente achei. |
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Cena
do funeral de um faraó.
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And
the Oscar goes to..
Se os caras tinham cinema naquela época, essa deveria ser a cara da estatueta da Academia Egípcia de Cinema. |
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Não
sei quem é essa dona mas achei que daria uma foto legal.
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E lembram do logotipo da Antarctica, aquele com os dois pingüins? Então... |
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E para
terminar a seção Egito, a fotógrafa dos faraós!
Uma foto que foi muito divertida - pelo menos pro pessoal que estava atrás
de mim vendo.
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De passagem
entre uma seção e outra, a cavalaria dos tempos em que a guerra
não era de videogame pra ninguém.
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Essa
dona eu sei quem é! Medusa, claro. Só não lembro mais
o nome do rapazinho aí que a fez perder a cabeça...
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Agora vamos pro Museu Americano de História Natural. Esse é o hall de entrada, enorme e deserto - já eram 19:30 e éramos uns dos últimos a sair do museu no domingo a noite. É muito bonita, essa entrada, e tem esse esqueleto enorme de um Ornitischia, sei lá se era Diplodocus ou Apatosaurus, mas o bicho é realmente grandes, um pescoção que não acaba mais. Perto dele, um carnosauro menor, mas bastante popular pelo aspecto feroz, não dá pra ver nessa foto tão grande-angular. |
Já que estamos nos dinos, aí vão mais uns. O que tem de esqueleto de criaturas extintas lá não tá no gibi, como se dizia antigamente - não só dinossauros, mas outros répteis, mamíferos, peixes, o que se quiser. Muito legal mesmo. De novo, não lembro o nome desses bicos-de-pato aí, mas eles não se importam. |
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E o famoso Tyranosaurus rex.
Pode ter sido desbancado em tamanho por carnosauros maiores, mas o poder
da mídia mantém o charme do bichinho em dia. |
Aqui, relaxando com uma leitura leve
depois de um dia de trabalho pesado... Eles têm umas exposições muito legais lá sobre o corpo humano, uma holográficas que muda o tecido que você está vendo conforme você muda sua posição em frente ao negócio é especilamente interessante. Uma com os diversos estágios do desenvolvimento do feto, com tamanhos relativos, é bem legal também. |
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Mas do que gostei mesmo foram das montagens
com animais empalhados. Algumas eram tão reais que dava a nítida
impressão de que eles estavam se mexendo, ou que alguma brisa iria
balançar o capim. A maior parte das fotos que tirei no museu foram
dessas montagens. Tinham material no primeiro plano e no fundo, paredes pintadas. O "problema" é que muitas vezes só com muita concentração era possível ver onde acabava o cenário e começavam as pinturas, de tão bem feito o negócio. |
Um close dos cãezinhos simpáticos
da foto anterior. Impressionante, eles estão até babando -
e minha irmã notou a semelhança de pose e comportamento entre
eles e Janis Joplin, a cadela rainha lá do Sítio. Realmente,
ela não nega a raça (ou a falta de, no caso dela). |
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As cenas estavam divididas por continentes
e retratam o habitat em cenas típicas do cotidiano dos animais. |
Esses dois obviamente não são
empalhados, mas o realismo aqui também foi nota dez - colocaram até
umas mosconas rodeando a cena, notem uma no ombro do rapaz... Pelo jeitão dos dois, acho que são já do nosso gênero, Homo, mas não tenho certeza. De qualquer modo, eles estão usando pedra pra cortar a carne do cervo e pra se defender dos coiotes e abutres que pretendem filar uma bóia (é pra eles que estão olhando, mas não peguei na foto pra ter um bom espaço pros nossos avós aí). Me lembro que esse é um caso onde fica difícil dizer onde começa a parede! |
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Já esses dois eu conheço
de longa data, embora não me lembre a espécie exata - nem sei
se é sabido com certeza quem são, acho que não. São
Australopithecus bem famosos e a cena ocorreu de verdade milhões
de anos atrás. A mãozinha no ombro é licença
poética, com certeza. Mas as pegadas foram fossilizadas e estão
por aí até hoje, guardadas sei lá onde. Foram feitas
quando dois indivíduos saíam de uma área coberta de
cinza vulcânica (note o vulcão no fundo, ao alto, esquerda),
provavelmente procurando um lugar mais tranqüilo pra passar o tempo... |
E aqui uma família avestruz com
novos membros chegando ao mundo. Mas quem é que os está perturbando,
tentando arranjar uns petiscos tenros e frecos, talvez vocês estejam
se perguntando... |
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Ôrra, meu! É a divisão
africana da torcida do Parmêra! |
Bisões americanos (que eles aqui
chamam de 'buffalo'), que podem ser vistos ao vivo aí no Zoo de Sampa. |
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Sempre alerta. |
Ursos no Alasca, se não me engano.
Enormes, aliás. |
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Agora uns ursos mais humildes. |
Não sei se ele incomoda muita
gente, mas é bem simpático - um elefante asiático. Tinha
uma "manada" bem bonita de africanos, mas além de estar meio escuro,
não havia espaço para uma composição legal da
foto, com as lentes disponíveis. Então vai ter de ficar só
na memória mesmo. |
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Pra finalizar, uma montagem que nos
impressionou, dá até uma sensação esquisita quando
a gente passa uma curva no corredor e dá de cara com os lobos vindo
em direção à gente. Essa estava numa área escura
do museu, com criaturas da noite e do crepúsculo, então a foto
foi meio difícil. A exposição foi de um segundo, se
bem me lembro, e cheguei bem perto do vidro, agachado, e me apoiei numa grade
baixa de metal - que está lá não sei por quê,
mas me foi útil. O efeito é muito melhor lá, claro,
mas acho que dá pra ter uma idéia. Espero que tenham gostado das poucas fotos dos museus - se eu pudesse, passaria dias lá dentro passeando e expondo rolos de filme. E espero que tenha inspirado vocês a visitá-los se forem a NY - mas conhecendo meus amigos, imagino que nem seja preciso inspiração externa pra isso. :-) Inté J |