"Os anjos sempre existiram, sempre estiveram ao nosso lado. Nós é que depois de um tempo deixamos de crer neles..."

                                                                             Salle Merrill

 Associação Gbala - Arcanjos

 

Três representações do Arcanjo Miguel


        A origem do nome Miguel é hebraica. Vem de Mikha' El e significa: "quem é como Deus?" ou "Deus é absoluto, incomparável". Registra-se um similar em acádico, com idêntico significado: Mannu-ki-ili. (Pascal PARENTE, Beyond Space 1973) Os gregos usaram a forma Mihael (Micael), e os latinos escreveram Michael.

         Entre as línguas modernas, o inglês e o alemão escrevem Michael, o francês Michel, o italiano Michele e o russo Mikhail, enquanto o espanhol, como o português, usam Miguel.


       Sob o aparentemente singelo questionamento - quem é como Deus? - , entretanto, esconde-se um grito de batalha, uma convocação e uma separação, um discernimento que marca a história indelevelmente, sendo impossível ao filósofo ignorá-lo: a luta irredutível entre o bem e o mal.

       Também ao filósofo interessa observar que o caráter pessoal de um ser implica em atribuir-lhe nome, e indagar sobre a relação entre o nome e o lugar da pessoa na cena da história.

        Daí decorre conduzirmos a reflexão para o fato de que a realidade histórica apresenta-se como uma ordem, não necessária como a da natureza, mas assim mesmo uma ordem, com toda sua problemática advinda da liberdade do homem.

       Ora, falar de ordem é falar de hierarquia, de diferença, e portanto, aqui descobrir a forma pela qual o discernimento filosófico descobre seus objetos.

        Assim, o nome Miguel, antes mesmo de qualquer especulação teológica, sugere um rico conteúdo filosófico, abrindo à razão natural uma perspectiva autenticamente filosofante.

      Santo Tomás de Aquino (De spiritualibus creaturis, a.5, concl.) afirma que a razão postula a existência dos anjos como parte integrante de uma ordem universal em vista de cuja perfeição faltariam as criaturas puramente espirituais, as "formas puras".


 


 Postado por: Associação de Estudos Gbala

 

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