África do
Sul
Capital: Pretória,
Bloemfontein e Cidade do Cabo
Idioma: africâner, inglês e línguas tribais
Moeda: rand sul-africano
Clima: mediterrâneo, árido, polar de altitude e savana
Fuso horário (UTC): +2
Dos vastos desertos da costa oeste às densas florestas
subtropicais da costa leste, a África do Sul é conhecida pelos seus
extraordinários contrastes cênicos. O país abrange regiões litorâneas,
montanhas, rios, lagos, lagoas, desertos semi-áridos, imensa, de savanas e
caatingas. Esta riqueza fenomenal de ambientes naturais sustenta uma variedade
incalculável de flora e fauna. São mais de 290 espécies de animais, desde o
minúsculo musaranho pigmeu até o enorme e imponente elefante africano. O país
ainda conta com 800 espécies de aves e numerosas espécies de plantas. Estas
atrações naturais privilegiadas em um país de infra-estrutura turística
altamente avançada – com excelentes hotéis e atendimento eficiente e acolhedor
proporcionam um incomparável destino turístico.
A África do Sul é o país mais meridional da África, limitado a norte
pela Namíbia, por Botswana e pelo Zimbábue, a leste por Moçambique e pela
Suazilândia, a leste e a sul pelo Oceano Índico e a oeste pelo Oceano
Atlântico, e rodeando por completo o Lesoto. As três capitais são Pretória,
Cidade do Cabo e Bloemfontein.
História
Mapa de Madagascar
História da África do Sul, e também a Cronologia da História da África do
Sul. Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à
África do Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e
em 1488 foi a vez de Bartolomeu Dias.
A História do país, propriamente dita, começa no século XVII com a ocupação
permanente da região do Cabo da Boa Esperança pelos holandeses. Em 1909, a
união das colônias britânicas de Cabo, Natal, Transval e Orange River origina
a nação da África do Sul.
De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no Apartheid,
o sistema legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria
branca nos campos político, econômico e social.
Em 1983, é adotada uma nova Constituição que garante uma política de
direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do
exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tem
direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante,
durante a era do Apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal
organização política negra é o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante
quase cinqüenta anos foi considerado ilegal.
Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o
Governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do Apartheid, libertando
Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como
outras anti-Apartheid.
Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A
abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com
o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época
na África do Sul.
Em 1993, o Governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a
transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comitê
executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras
eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo
que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do
Apartheid.
Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O
ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade
nacional, torna-se o primeiro Presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em
que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o
Presidente da República da África do Sul prometeu acabar com toda a violência
de caráter político que ainda possa existir no país.
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