São Tomé e Príncipe
Capital: São Tomé
Idioma: português e fang
Moeda: dobra STD
Clima: tropical úmido
Fuso horário (UTC): 0
São Tomé é
uma pequena cidade, cheia de sabor português, com grande quantidade de prédios
coloniais e extensos, coloridos e bem cuidados parques.
O Museu
Nacional, é um dos principais pontos turísticos da cidade, situado no antigo
Forte de São Sebastião tem boas coleções sobre agricultura, religião,
artesanato e antigo comercio de escravo. No colorido mercado pode-se comprar
todos os frutos que dá na região, além de pães e pastéis.
OS
ARREDORES DE SÃO TOMÉ
NORTE DE
SÃO TOMÉ
A estrada que
leva ao norte bordea uma belíssima paisagem, cheia de restos vulcânicos
que adquirem espetaculares formas que contrastam com o verde intenso da selva.
SUL DE SÃO
TOMÉ
Pelo caminho
do sul encontram-se as melhores praias da ilha. As melhores são Praia das
Sete Ondas e Praia Grande, ambas as duas de fina e branca areia e
águas cristalinas. Em Trinidade pode-se apreciar o espetáculo das Cascatas
da São Nicolau, em um incomparável quadro selvagem, cujos pés um lago de
frias águas convida a nadar aos mais espertos.
PRÍNCIPE
Príncipe é
uma pequeníssima ilha que pode-se percorrer em um dia. A arquitetura da
capital, Santo Antonio, é muito parecida à de São Tomé, embora um pouco
mais descuidada. Os habitantes da ilha não estão acostumados com o turismo, e
mostram-se em extremo hospitaleiros com o visitante.
História
As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os
navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. A
cana-de-açúcar foi introduzida nas ilhas no século XV, mas a concorrência
brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao
declínio no século XVI. Assim sendo, a decadência açucareira tornou as ilhas
entrepostos de escravos.
Numa das várias revoltas internas nas ilhas, um escravo chamado Amador,
considerado herói nacional, controlou cerca de dois terços da ilha de São
Tomé. A agricultura só foi estimulada no arquipélago no século XIX, com o
cultivo de cacau e café.
Durante estes dois séculos do Ciclo do Cacau, criaram-se estruturas
administrativas complexas. Elas compunham-se de vários serviços públicos,
tendo a sua frente um chefe de serviço. As decisões tomadas por este,
tinham de ser sancionadas pelo Governador da Colônia, que para legislar,
auxiliava-se de um Conselho de Governo e de uma Assembléia
Legislativa.
Durante muito tempo o Governador foi o comandante-chefe das forças armadas,
até que com a luta armada nos outros territórios sob o seu domínio, se criou
um Comando Independente.Fora da sua alçada encontrava-se a DGS.
O Governador deslocava-se periodicamente a Lisboa, para informar o governo
colonial e dele trazer instruções.
Na Ilha do Príncipe, em representação do Governo havia o Administrador do
Conselho com largas atribuições. A colônia achava-se dividida em dois
conselhos, o de São Tomé e o do Príncipe, e em várias freguesias.
Em 1960, surge um grupo nacionalista opositor ao domínio português. Em
1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e
Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de
controlo de Portugal, o arquipélago é descolonizado.
Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único
sob a alçada do MLSTP. Dez anos após a independência (1985), inicia-se a
abertura econômica do país. Em 1990, adota-se uma nova constituição, que
institui o pluripartidarismo.
No ano seguinte, as eleições legislativas apresentam o PCD-GR (Partido de
Convergência Democrática - Grupo de Reflexão) como grande vencedor, ao
conquistar a maioria das cadeiras. A eleição para presidente contou com a
participação de Miguel Trovoada, ex-primeiro ministro do país que estava
exilado desde 1978. Sem adversários, Trovoada foi eleito para o cargo. Em
1995, é instituído um governo local na ilha do Príncipe, com a participação de
cinco membros. Nas eleições parlamentares de 1998, o MLSTP incorpora no seu
nome PSD (Partido Social Democrata) e conquista a maioria no Parlamento, o que
tornou possível ao partido indicar o primeiro-ministro.
|