Título em português: "O Ataque"
Número de produção: 95.412-78 (1995)
Número original: 4.12 (quarta temporada)
Data original de exibição nos EUA: 05 de fevereiro de 1996
Diretor: Paolo Barzman
Autor: Morrie Ruvinsky
Atores convidados: Lisa Howard (Dra. Anne Lindsey), Duncan Fraser (capitão dos bombeiros), Beverley Elliott (Karen), Alison Moir (Diane Terrin)
Outras participações: Robert Iseman (Dr. Mike Lundy), Tim Dixon (Harry), Tracy Olson (Lord Sewell), David Adams (locutor), Brent J. D. Sheppard (paramédico), George Gordon (oficial francês), Byron Lawson (segundo paramédico)
Local da ação: Seacouver (filmado em Vancouver, Canadá)

Sinopse:

1940 - Londres, Inglaterra - Da boate no Hotel Savoy, um locutor de rádio noticia que Churchil está naquele momento negociando com aliados franceses e holandeses sobre o destino da Segunda Guerra. Na boate estão militares, políticos e nobres, como Lord Sewell, que acredita que a ajuda americana é necessária para a vitória. MacLeod chega para encontrar a repórter americana Diane Terrin, sua amante. Ela reclama de seu sumiço. Duncan diz que foi a Summerset ver cavalos, porém Diane cisma que ele trabalha para o MI-5 da Inteligência Britânica. Soa o alarme anti-aéreo avisando que aviões alemães sobrevoam a cidade. O locutor interrompe as transmissões. Diane pede que Harry, o técnico, coloque o rádio no telhado do hotel, para que ela possa transmitir o bombardeio. Harry prefere fugir para um abrigo. Duncan decide ajudá-la, deixando-a mais desconfiada de suas atividades secretas ao mostrar conhecimento de rádios. Os alemães bombardeiam Londres. MacLeod instala o rádio e ela narra o ataque, exaltando a Inglaterra no combate aos nazistas e pedindo a ajuda americana. Comovido, após o fim do ataque, Duncan a beija e os dois fazem amor sobre pilhas de sacos de areia. De volta à boate vazia, os dois bebem champanhe e dançam em silêncio. Harry volta e diz que ouviu a transmissão num rádio do abrigo, agradecendo as palavras de Diane, que encheram todos de orgulho e arrancaram lágrimas. Os bombardeios continuam por dias. A Rádio Londres transmite mensagens de incentivo e o cinema exibe jornais esperançosos, exaltando o Primeiro-Ministro Winston Churchil. MacLeod passeia à noite pela cidade com Diane quando soa o alarme anti-aéreo. MacLeod convence Diane a abrigar-se no metrô. Uma bomba explode e derruba a entrada, prendendo-os no subterrâneo sob três andares de entulho. MacLeod percebe que há um vazamento de gás no túnel em que estão presos. Os dois cavam em busca de um bolsão de ar fresco ou de uma saída. Diane desanima, temendo morrer presa, mas consola-se por ao menos estar com o homem que ama. Os dois começam a ficar sem ar e deitam juntos nas escadas, abraçados. Duncan, já sem forças, delira enquanto Diane morre em seus braços sem que ele perceba. Duncan desmaia logo em seguida. Quando os bombeiros conseguem abrir uma passagem para o metrô, chamando por sobreviventes, Duncan volta a si. Eles ficam surpresos ao vê-lo vivo, apesar do gás. MacLeod chora ao perceber que Diane morreu.

1995 - Seacouver, Washington - EUA - Uma explosão destrói o metrô. A dra. Anne vai como voluntária para socorrer as vítimas, apesar da gravidez adiantada. Os bombeiros não deixam ninguém entrar, pois há risco de novos desabamentos. O dr. Mike Lundy resolve entrar no metrô sem autorização e ela o acompanha. Outra explosão causa um desabamento e uma viga cai sobre Mike. Duncan e Richie colocam a mobília na casa recém-reformada quando ouvem a notícia de que Anne ficou presa no subterrâneo e correm para o local. Os bombeiros isolam a área. Richie e Duncan descem escondidos e encontram um garoto ferido. Mike sofre um ataque cardíaco por causa do ferimento e morre. Anne começa a ter contrações. Richie leva o garoto para a rua, avisando ao capitão dos bombeiros que sabe onde os feridos estão, e guia a equipe de busca. Duncan ouve os gritos de Anne e encontra-a em pleno trabalho de parto. Anne dá à luz uma menina. Richie chega com os bombeiros. Anne diz a MacLeod que já escolheu o nome da filha: Mary, o nome da mãe dele. Duncan e Richie levam Anne para conhecer a casa nova. MacLeod confessa que já passou-a no nome dela e de Mary, porque sabe que ela terá muito trabalho com a filha, mas ao menos terá onde morar. Além do mais, quer que ela tenha algo que represente um pedaço dele. Anne aceita, emocionada. À noite Richie elogia o gesto generoso de MacLeod e pergunta se ele pretende ir morar com Anne algum dia. Duncan afirma que o romance entre os dois acabou há muito tempo. Richie então não compreende porque, após trabalhar tanto na casa, MacLeod resolveu dá-la de presente. Duncan diz que foi apenas para ver, num momento único, a emoção e a felicidade nos olhos de Anne ao receber as chaves.