História

 

A primeira formação da banda, em 1969, contava com Geddy Lee (baixista e vocalista), Alex Lifeson (guitarrista) e John Rutsey (baterista). Em suas primeiras apresentações, faziam covers de outras bandas de rock, como Led Zeppelin e Cream.

Lançaram seu primeiro CD, intitulado "Rush", em 1974. Esse primeiro álbum da banda ainda não apresentava uma marca pessoal, que iria caracterizar o Rush ao longo dos tempos, mas tinha já uma excelente qualidade, com músicas como "Finding my Way" e "In the Mood". O CD foi lançado independentemente, já que os caras não conseguiram apoio de nenhuma gravadora.

Depois do lançamento de "Rush", o baterista Jonh Rutsey abandonou a banda, motivado por problemas de saúde e por não concordar com o projeto musical pretendido por Alex e Geddy. Foi substituído por Neil Peart, que acabou se tornando o grande diferencial da banda, não apenas por ser o melhor baterista do mundo, mas por ser também um ótimo letrista. Essa é a formação da banda até os dias atuais.

Devido ao grande sucesso de suas músicas, tocadas exaustivamente nas rádios de todo os Estados Unidos, os caras do Rush fizeram um contrato com a gravadora Mercury, que relançou seu primeiro disco e promoveu turnês por toda a América do Norte, onde faziam a abertura de shows do Kiss e do Uriah Heep.

A partir do segundo álbum, Fly by Night (1975, o primeiro com Neil Peart), a banda abandonou as influências do hard-rock zepelliniano e se aproximou do estilo progressivo, com letras e arranjos mais complexos, que alcançaria seu auge com Caress of Steel (1975), o conceitual terceiro álbum da banda.

Entretanto, a banda só explodiu comercialmente com álbum 2112 (1976), que trouxe letras mais bem trabalhadas, como na faixa que dá nome ao álbum, onde abordam a influência do sistema sobre uma pessoa. Nesse mesmo ano, lançaram seu primeiro disco ao vivo: All The World is a Stage.

Os álbuns A Farewell to Kings (1977) e Hemispheres (1978) marcam o fim da era dos álbuns conceituais da banda. Nesses dois discos se encontra a grade obra-prima da banda, a epopéia Cygnus X-1, que conta a saga de um povo sobre a influência dos deuses do amor e da razão.

A partir daí, a banda passou a criar músicas mais simples, que agradavam mais às rádios, mas mantendo exatamente a mesma qualidade de seus trabalhos anteriores. É dessa fase que vem o primeiro grande hit da banda: The Spirit of Radio, do álbum Permanent Waves (1980), o sétimo disco da banda. Seguindo essa linha, o álbum seguinte, Moving Pictures (1981) traz a música mais conhecida da banda: Tom Sawyer, que foi usada pela Rede Globo na abertura do seriado Profissão Perigo. A banda fechou essa fase de sua carreira com o excelente Exit... Stage Left, um sensacional registro ao vivo.

A partir do álbum seguinte, Signals (1982), a banda inovou em seus arranjos, fazendo grande uso de sintetizadores, deixando a guitarra um pouco em segundo plano, tendência essa seguida nos álbuns Grace Under Pressure (1983), Power Windows (1985) e Hold Your Fire (1987). Essa fase se encerrou com mais um álbum gravado ao vivo, A Show of Hands (1988).

Nos álbuns seguintes, a banda voltou um pouco a seu estilo antigo, utilizando menos equipamentos eletrônicos nas músicas. Foi assim com Presto (1989), Roll The Bones (1991) e Counterparts (1993) que, inexplicavelmente, não tiveram grande aceitação por partes de um bom número de seus antigos fãs. Mas o mais recente CD de músicas inéditas lançado pela banda, o Test For Echo (1996), foi um grande sucesso de crítica e público.

O último CD lançado pela banda foi Different Stages (1998), uma grande obra-prima, de produção impecável e que pode ser usada para comprovar a genialidade desse três músicos canadenses. Trata-se de um CD triplo: os dois primeiros gravados num show em Chicago no ano de 1997 e o terceiro gravado em 20 de fevereiro de 1978, num local com capacidade para cerca de 4000 pessoas.

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