AVISO PRELIMINAR
  Estamos na década de 1980. As ruas da cidade de Caetité são verdadeiro paraíso, tamanha a ausência de movimento, de coisas acontecendo. Tanta tranqüilidade, porém, encontra inimigos do tédio prestos a desafiar o comum, a mesmice: os adolescentes. Nós, eu e Gilson, nosso querido autor do site Caetité Revista, que quebra a monotonia da net apresentando Caetité para o mundo, fomos adolescentes justamente naquele tempo.
   Era um desafio para nossas mentes esta história de ficar dias seguidos sem conseguir aprontar alguma... Foi com este propósito de aventura, e não outro, que as coisas aconteceram. Fazíamos parte de uma turma que incluía Nelsinho, Tairone, Tibério, Solon, como os mais assíduos, e ainda Virgilinho, René Gumes, Ivanley, Marcelo, Elmano, Carlos Matheus, Raimundo, e os saudosos Leléu (Marco Aurélio) e Marcão, além de outros esporádicos.
   Testemunhas que poderão confirmar a veracidade dos fatos narrados, mesmo os mais incríveis... mas era assim mesmo: a gente desafiava qualquer ficção! Éramos temidos, e muito pouco amados: afinal, numa pacata cidade como a nossa, então dez vezes menor que atualmente, os
vândalos adolescentes eram uma constante ameaça desde ao poder constituído, em seus mais diversos níveis (especialmente o Instituto de Educação, onde forçosamente estudávamos), até aos incautos moradores que possuíam singelos galinheiros em seus quintais...
   Para falar a verdade, nem sei por onde começar. Fiz um acordo com Gilson: vou escrevendo, ele vai corrigindo, aumentando, revisando. Assim, para ser bem fiel à memória, vamos nos concentrar neste nosso amigo, impagável personagem, fazendo jus ao fato de que, se aquilo tudo merece ser registrado, a culpa é toda dele, pois tudo quanto merece recordação brotou de sua imaginação, perspicácia e, digamos, seu
peso... (não tou te chamando de gordo)
   Os
causos a seguir, portanto, são obra de ficção e fricção, qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo pessoas que se sentirem personagens, puxem pela memória, e fiquem tranqüilos, não colocaremos nada que nos incrimine...
Eu, quando vivi estes momentos
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OLEGÁRIO (TOINHO), MARCELO, ANDRÉ, VIRGILINHO E SOLON - 1983
André Koehne - memória - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direitos pertencem ao Autor (história, causos)
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