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VÔO DOS ANIMAIS
Entre os poucos animais que desenvolveram o pára-quedismo está o sapo voador
de Bornéu, Rhacophorus dulitensis:
Seu pára-quedas é formado pelas palmas abertas das patas. Quando esses animais
descem, utilizando os seus pára-quedas, sobre eles age uma única força aerodinâmica
paralela á direção do ar que passa por eles. Tal força é chamada de força de
arrastamento ou de resistência do ar e se origina do atrito entre eles e as
moléculas de ar. Um animal pára-quedista atingirá uma velocidade constante quando
a força aerodinâmica total sobre ele contrabalançar com seu peso. A situação
em que um animal desce verticalmente, no ar parado, com uma velocidade constante
é aerodinamicamente indistinguível daquela em que o mesmo animal fica parado,
com o ar subindo com a mesma velocidade. Na ausência de vento ou correntes de
ar, a intensidade da força de arrastamento (ou de resistência do ar) depende
basicamente da área efetiva do pára-quedas, ou seja, a área da secção do pára-quedas
perpendicular ao movimento do ar, da velocidade relativa, da viscosidade e da
densidade do ar.