GLOSSÁRIO

Ankh: amuleto em forma de cruz que representa a vida eterna. Muito popular entre os egípcios que os usavam em vida e acreditavam ajudar na vida no Além.

Udyat: amuleto em forma de olho. Segundo a lenda, o olho esquerdo do deus Hórus era a lua e o direito o sol. Numa luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus e este último passou a usar o amuleto em seu lugar.

Tet: amuleto ligado à deusa Ísis. Tem a forma de um laço de vestido e por isso é também chamado de “nó de Ísis”.

Uchebtis: Os uchebtis, palavras que significa “os que respondem”, eram pequenas estatuetas colocadas no túmulo para servir o defunto no Além. Os mais valiosos eram feitos de ouro e de lápis-lazúli, mas também havia os fabricados em terracota, madeira, pedra ou faiança. Muitas vezes, eram figuras masculinas, com um cesto às costas. Na parte da frente, escrevia-se um capítulo do Livro dos Mortos. ao recitar esse texto, ganhavam vida e podiam trabalhar no lugar do morto. Em alguns túmulos, encontraram-se 365 uchebtis, cada um correspondendo a um dia do ano. Nos túmulos dos faraós, o número de uchebtis pode ser até superior.*

Nemes: enfeite de cabeça muito conhecido hoje em dia. É o mesmo que adorna a cabeça da esfinge e que se encontra em muitas máscaras funerárias. Ao contrário do que muitos pensam, não é uma coroa real, sendo usado por sacerdotes e escribas além dos reis.

Cetro Uas: cetro usado pela realeza e por divindades.

Vasos canopos: quatro pequenos jarros com tampas com cabeças de falcão, chacal, babuíno e homem usados para guardar as vísceras do morto. Leva esse nome por causa da cidade de Canopos.

Anúbis: o guardião das necrópoles, era o deus que presidia às mumificações e guiava a alma dos mortos no Além. Era representado como um chacal preto ou como um homem com cabeça de chacal. Isso porque os egípcios situavam suas necrópoles nas fronteiras com o deserto, e ali os chacais desenterravam os mortos e os devoravam. Para que tal não acontecesse, esse animal foi nomeado patrono das necrópoles.*

Hórus: Filho de Osíris e Ísis. O deus celeste Hórus chegou a ser considerado a alma vivenficadora do faraó, que, acreditava-se, era a representação desse deus na Terra. Para os egípcios, portanto, o faraó era a encarnação de Hórus, e esse caráter divino legitimava seu poder. Hórus era representado como um falcão, usando um ornamento de cabeça enfeitado com o disco solar, ou a coroa do Alto e do Baixo Egito. O culto a Hórus expressou-se de diversas maneiras nas diferentes províncias egípcias, e os gregos identificaram-no como o deus Apolo, senhor da luz.*

Ísis: Esposa e irmã de Osíris, motivo da rivalidade entre os irmãos Set e Osíris. Deusa com aspecto humano, é representada por todos os sentimentos femininos e de bondade.

Esfinge: a esfinge egípcia guardava a entrada do Além e dos santuários. Costumava ter corpo de leão e cabeça humana, de carneiro ou de falcão. A representação do faraó como esfinge apareceu no Antigo Império (2686-2173 a.C.) e perdurou até o final dos tempos faraônicos.*


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* - Fonte: Egitomania: O Fascinante Mundo do Antigo Egito © 2001 Editora Planeta DeAgostini.

HISTORIADORES

DETETIVE AL: Sombras do Passado


Página de Anderson Oliveira2005

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