Prelúdio

Por: Danilo “Morlun” Fasolo

Há milênios e milênios atrás, numa época desconhecida por qualquer um, havia uma grande cidade, a única do Mundo. Ela era chamada de Morlword. Não se sabe o local nem um pouco o local onde essa cidade se localizava. E apesar de ser muito antiga, nela viviam pessoas civilizadas e guerreiros, juntamente com animais.
Mas não pense que, por ser uma época muito antiga, essas pessoas não tinham nenhuma tecnologia. Pelo contrário. Existiam veículos de automotor, telecomunicadores, e até mesmo armas tecnológicas. E suas vestes eram parecidas com as de nossa atualidade.
Outro fator interessante é a religião politeísta. Existiam várias divindades. Um deus da água, outro do fogo, outro da morte... E as pessoas tinham deferentes maneiras de orar para os deuses. Uns rezavam todas as noites. Outros viram guerreiros. Outros sacrificavam pessoas e animais...
Essa era, com certeza, uma época muito diferente da nossa. E há mais diferenças que ainda não foram citadas e que você descobrirá lendo o que se segue.

Prólogo

Clã das Guerreiras de Trança. Pelo Nascer-do-Sol.

Em uma grande sala de um enorme templo, havia várias pessoas do sexo feminino. Era aproximadamente cinqüenta e pareciam ser alunas. Todas em pé e em filas paralelas. Elas tinham tranças, usavam sandálias, saias transparentes, e blusas brancas e uma espada nas costas.
Na frente estavam as meninas, com idade entre cinco a quinze anos. Eles tinham a trança de entre quinze a trinta centímetros e suas saias eram verdes. Logo atrás das meninas estavam as moças, com idade entre dezesseis a vinte e cinco anos. Tinham a trança de entre trinta a quarenta e cinco centímetros e suas saias eram azuis. E por último vinham as mais adultas, com idade entre vinte e seis a quarenta e cinco anos. Tinham as tranças de quarenta e cinco a setenta centímetros e suas saias eram vermelhas.
Na parede oposta a elas havia um grande vidro, pelo qual podia-se ver um lindo jardim com uma grande lagoa. E logo depois dessa lagoa havia uma estátua de uma linda mulher de longas vestes.
Do lado direito daquele vidro havia uma entrada, pela qual entra uma mulher, vestida como as mulheres em fila. Sua saia era vermelha, mas de um tom mais escuro. Sua trança passava um pouco dos joelhos. E sua idade parecia ser de quase cinqüenta anos.
_Bom dia meninas, garotas, e senhoritas. - A mulher pára diante delas.
_Bom dia, mestre! - Respondem as alunas, em coro.
_Espero que tenham acordado com alegria e a graça de Zanália, a grande deusa das águas de Morlword! E espero que hoje, assim como sempre, seja um grande dia para seguirmos nossa vida à diante, e para que vocês se tornem grandes guerreiras e protetoras de Morlword. É para isso que estão aqui, não é?!
_Sim! - Respondem, mais uma vez em coro.
_Então que--
_ENTÃO QUE MORRAM, BANDO DE INÚTEIS! - Era uma mulher vestida de couro vermelho com um grande machado em sua mão direita. Ela entrara pela porta que ficava atrás das alunas e estava junto com mais dez mulheres vestidas também de couro vermelho e com espadas e machados em mãos.
_O Clã Vermelho?! - Disse a professora do Clã das Guerreiras de Trança, furiosa e confusa. - O que fazem aqui?
_Viemos decorar essas paredes com vermelho! ATAQUEM!
_Corram meninas! - Disse a professora.
As meninas iam saindo por uma entrada à esquerda, quando a líder do Clã Vermelho grita:
_NINGUÉM SAI VIVO DAQUI DE DENTRO!!!
Metade das mulheres vestidas de couro vermelho, sacam pistolas automáticas e fuzilam as meninas impiedosamente, matando todas. As outras Guerreiras de Trança ficam horrorizadas, magoadas e cheias de fúria. Sacam suas espadas e partem para o ataque.
Começa uma grande batalha sangrenta entre os clãs opostos. Ninguém do Clã Vermelho morria. Mal eram feridas. Já as do Clã das Guerreiras de Trança, morriam uma a uma. Era difícil resistir. E logo as líderes opostas se encontram e começam uma grande luta.
_Você é muito velha para lutar, guerreira de trança! - Disse a líder do Clã Vermelho.
_O que vocês querem? Nunca fizemos nada a vocês! - Disse a líder do Clã das Guerreiras de Trança, entre raiva e lágrimas.
_Não é óbvio? Viemos matar!
Logo uma das duas tem uma espada atravessada no estômago pela oponente. E essa foi a Guerreira de Trança. Que cai no chão morta.
Com aquela sena uma das mulheres de saia azul e de trinta e cinco centímetros de trança, uma das únicas que ainda estão vivas, se distrai, gritando um “não”. E isso fez com que uma Guerreira Vermelha lhe passasse a espada pelo estômago, causando muita dor, como se aquela espada fosse banhada por um líquido ardente, e logo leva um coice no peito que faz com que atravessasse aquele grande vidro, caindo dentro do lago.
O tempo pára para ela. Aquele água alivia a sua dor e então a Guerreira de Trança, afundando no lago, pensa: “Grande Zanália, deusa das águas de Morlword, por favor, me ajude. Para que eu possa me vingar”. Vendo que sua hora de morrer está chegando ela fecha os olhos e apaga. Ela não vê a imagem de uma mulher formada pela água. A mesma mulher apresentada na estátua logo após o lago. Essa mulher pega a guerreira em suas mãos e a coloca à frente daquela estátua, e volta para a água.
A guerreira continua apagada por alguns minutos. Até que ela abre aqueles belos olhos castanhos e olha em sua volta. Vê a estátua e diz:
_Obrigada, Grande Zanália.
Ela se levanta e salta para dentro do templo, na sala onde aconteceu aquela guerra. Havia fogo por tudo e corpos de Guerreiras de Tranças por todo o lado. Ela era a única sobrevivente.
Vendo sua espada ali no chão, a moça dos belos olhos castanhos a pega e põe na bainha em suas costas. Olha para sua líder, as meninas e o resto das guerreiras. E enchendo-se de ódio, amargura e sede de vingança, ela diz:
_Vingança!

Continua...

Profany, o anjo da morte

DETETIVE AL: Sombras do Passado


Página de Anderson Oliveira2005

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