LE ART du LAERTE
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Hist�ria
da Arte
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S�c. V ao in�cio do s�c. XV
No s�culo V, precisamente no ano 476 d.C., com a tomada de Roma pelos povos b�rbaros, tem in�cio o per�odo hist�rico conhecido por Idade M�dia, que se estende at� o s�culo XV.
Os valores da religi�o crist� v�o impregnar todos os aspectos da vida medieval.
No teocentrismo (teos = Deus), Deus � o centro do universo e a medida de todas as coisas, assim, a igreja, representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
Neste per�odo os nus foram proibidos e os artistas medievais se interessavam pela alma, afastando-se dos ideais greco-romanos de propor��es harmoniosas e equil�brio do corpo e mente. Utilizaram mosaicos, afrescos, vitrais, pinturas e esculturas com temas religiosos na decora��o das igrejas.
* Principais estilos de arte na idade m�dia:
Bizantino
     Por volta do s�culo IV, al�m da preocupa��o com o crescimento de adeptos ao cristianismo, Roma come�ou a ser invadida pelos povos b�rbaros, o que levou Constantino a transferir a capital de seu Imp�rio para Biz�ncio, depois batizada de Constantinopla. Gra�as a essa localiza��o, a arte bizantina sofreu influ�ncias de Roma, Gr�cia e do Oriente, formando um estilo novo, rico tanto na t�cnica como na cor.
      O mosaico � express�o m�xima da arte bizantina e n�o se destinava apenas a enfeitar as paredes e ab�badas, mas instruir os fi�is com cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos v�rios imperadores. Neles as pessoas s�o representadas de frente e verticalizadas, dando a id�ia de espiritualidade. A perspectiva e o volume s�o ignorados e o dourado � muito utilizado.
As igrejas bizantinas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada, com imensas c�pulas, criando-se pr�dios enormes e espa�osos totalmente decorados. A Igreja de Santa Sofia (Sofia = Sabedoria), na atual Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova t�cnica bizantina. A preven��o que os crist�os tinham contra a estatu�ria, que lembrava o paganismo romano, fez com que a escultura n�o tivesse tanto destaque neste per�odo. O que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados � decora��o.
A arte bizantina teve seu apogeu no s�culo VI, durante o reinado do Imperador Justiniano. Por�m, logo sucedeu-se um per�odo de crise chamado de Iconoclastia. Constitu�a na destrui��o de qualquer imagem santa devido ao conflito entre os imperadores e o clero. 
Rom�nico
      No final dos s�culos XI e XII, na Europa, surge a arte rom�nica cuja a estrutura era semelhante �s constru��es dos antigos romanos. As Igrejas Rom�nicas s�o sempre grandes e s�lidas, um estilo essencialmente clerical, distante do gosto refinado da nobreza e das id�ias desenvolvidas nos centros urbanos.
A mais famosa � a Catedral de Pisa, que come�ou a ser constru�da em 1.174,  sendo que a Torre de Pisa se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno sob ela cedeu.
Numa �poca em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria � pintura e � escultura para narrar hist�rias b�blicas ou comunicar valores religiosos aos fi�is.
      A pintura rom�nica desenvolveu-se sobretudo em decora��es murais, com a t�cnica do afresco, uma t�cnica de pintar sobre a parede �mida. As caracter�sticas essenciais da pintura rom�nica foram a deforma��o e o colorismo. A figura de Cristo, por exemplo, � sempre maior do que as outras que o cercam. As cores eram chapadas, sem meios tons, sem jogos de luz e sombra, pois n�o havia a inten��o de imitar a natureza.
      As esculturas geralmente ficavam pr�ximas � porta. Tinham formas rudes, curtas ou alongadas, e aus�ncia de movimentos naturais. A t�cnica da decora��o com mosaico conheceu seu auge nesta  �poca.
G�tico
      No in�cio do s�culo XII tem in�cio uma economia fundamentada no com�rcio, fazendo que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade e apare�a a burguesia urbana. Come�am a aparecer as primeiras mudan�as que conduziram a uma revolu��o profunda na arte de projetar e construir grandes edif�cios.
      Enquanto a igreja rom�nica apresenta um �nico portal, a igreja g�tica tem tr�s. A arquitetura expressa a cren�a na exist�ncia de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, como se v� nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas g�ticas. Outros elementos caracter�sticos da arquitetura g�tica s�o os arcos g�ticos ou ogivais e os vitrais colorid�ssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja.
As esculturas est�o ligadas � arquitetura e tamb�m  se alongam para o alto, exercendo a fun��o de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja.
As catedrais g�ticas mais conhecidas s�o as Catedrais de Notre Dame, uma em Paris e a outra em Chartres.
      A gravura ainda n�o existia, e os livros ilustrados eram patrim�nio quase exclusivo dos mosteiros. A B�blia e os Evangelhos eram ilustrados pelos iluministas g�ticos, por�m, no clima de fervor cultural que caracteriza a arte g�tica, os manuscritos tamb�m passaram a ser encomendados por particulares, aristocratas e burgueses. Durante o s�culo XII e at� o s�culo XV, a arte ganhou forma de express�o tamb�m nos objetos preciosos e nos ricos manuscritos ilustrados. Os copistas transcreviam os textos sobre as p�ginas, e deixavam espa�os para que os artistas fizessem as ilustra��es, os cabe�alhos, os t�tulos ou as letras mai�sculas com que se iniciava um texto..
A pintura g�tica procurava o realismo na representa��o dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima.
* Giotto pintava seus santos com a apar�ncia de homens comuns, e ocupando sempre posi��o de destaque na pintura. A pintura de Giotto apresenta uma vis�o mais humanista do mundo, que vai se firmando at� ganhar plenitude no Renascimento.    
     
6a. s�rie C
7a. s�rie A
7a. s�rie B
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