O FATO: UM PEQUENO GRANDE HOMEM

                                     ( PRIMEIRA PARTE )  

O FATO desta quinzena  tem como texto bíblico o Evangelho de Lucas, no capítulo 19, versículos 1 a 10, cujo conteúdo é rico, variado e nos mostra como Deus pode exercer extraordinária transformação quando ocorre um encontro com Jesus como aconteceu com o nosso grande homem.

INTRODUÇÃO

Há uma grande semelhança entre o jovem rico e Zaqueu, pois ambos tinham a mesma preocupação: a herança da vida eterna. Embora tivessem um estilo de vida completamente diferente, a necessidade básica dos dois era uma só. Eram homens diferentes, com origens e formação diferentes, provavelmente de idade diferentes também. Cada um tinha vindo  de um ambiente e de uma cultura e tinham cada um a sua história.

Zaqueu provém de uma palavra hebraica traduzida como "justo". Ele era de Jericó, uma cidade muito próspera que ficava perto da fronteira da Peréia, e distava cerca de 24 km de Jerusalém. era líder dentre os publicanos, isto é, chefe dos cobradores de impostos. Recebia, assim, comissão sobre tudo que era arrecadado.

A - SUAS QUALIDADES

1. Era curioso. Ele procurava ver quem era Jesus ( versículo 3 do texto básico(. Apesar de rico, apesar de chefe dos demais coletores de impostos daquele distrito, desejava conhecer alguém muito especial, um homem famosos por seus feitos poderosos, que andava fazendo o bem.Muitas vezes pensamos na curiosidade como  defeito, mas muitas ve\zes também nos enganamos. A curiosidade fútil de conhecer os males da vida alheia para divulgá-los é um mal, é pecado diante de Deus, mas curiosidade sã, que tem por objetivo adquirir conhecimento de alguma  coisa útil e boa é uma virtude. Zaqueu era curioso no bom sentido do termo. O crente deve ser curioso nessa sentido. Ele deve estar interessado em devassar os segredos da Palavra de Deus, e crescer no conhecimento da vida espiritual para se tornar mais sábio e eficiente. A curiosidade é útil à investigação. Não existiria a ciência moderna se os cientistas não fossem curiosos. Por isso a curiosidade de Zaqeu deve ser considerada por todos nós, amado leitor, uma virtude e não um defeito. A curiosidade em si não é um mal. O seu motivo é que a torna boa ou má. O motivo de Zaqueu era conhecer Jesus, e esse motivo é sempre muito bom.

2. Era determinado. Ele não podia ver Jesus, porque era muito pequeno. Então teve uma idéia. Viu uma árvore a certa distância, correu e subiu nos seus galhos. Lá de cima pode descobrir o Mestre. O fato de subir na árvore haveria de chamar a atenção do povo. Mas, ele havia proposto ver Jesus, e tudo faria para realizar o seu objetivo. Tinha determinação, era resolvido. Sabia agir com presteza. É essa uma ótima qualidade no homem. Infelizmente daqueles que sofrem da vontade e são indecisos, irresolutos sem iniciativa. Na vida espiritual a determinação é de valor. Há muitas pessoas que ficam por longo tempo vacilantes, indecisas diante de Cristo. Conhecem-no, mas estão sempre adiando a sua decisão. Parece que são imóveis no espírito, incapazes de resolver. Zaqueu não era assim.  As suas resoluções foram rápidas, desde que o objetivo já estivesse definido. Nós também devemos ser assim. Se somos cristãos, vamos viver como cristãos; se gostamos da igreja de Cristo, vamos nos filiar a ela, sem demora.

3. Era hospitaleiro. Jesus lhe disse que desejava hospedar-se com ele naquele dia (v.5). Desceu depressa e cheio de alegria o recebeu (v.6). Talvez hospedasse poucas pessoas,  porque sendo chefe dos publicanos não era estimado (v.7), mas no seu coração existia a boa disposição de hospedar amigos. a sua casa estava pronta para receber o grande homem que chegava à sua cidade. A hospitalidade prazeirosa é uma qualidade que tem que ser inerente ao cristão (Hebreus 13.2; 1 Pedro 4.9-10).

(Continua no Próximo Número)

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