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A Rosa e o Sabiá |
Carvalho Branco |
Tere Penhabe |
Augusta Schimidt |
- Beatriz por um triz* - |
Correndo o mundo de norte a sul,
encontrei um dia uma rosa azul.... mas a rosa azul, assim como eu, chorava... mas no alto galho de uma palmeira, dizem que tinha um sabiá que cantava... enamorado pela azul roseira... Seja ciranda ou canção, abre-se a todas meu coração... (Carvalho Branco) |
Se acabou ou não,
nunca se teve notícia, porém sabe-se que a rosa se eternizou em palavras e que o sabiá busca nessa fonte as que precisa trocando-as por belas canções que aprendeu ao lado da poeta que corria o mundo de norte a sul... E às vezes passam no sopé da montanha onde vive um outro passarinho sem ambição e sem ninho... Tere Penhabe |
Eu sou o sabiá,
que se enamorou da rosa azul E com ela corri o mundo De leste, oeste, de norte a sul Procurando os corações Dos poetas cirandeiros Para neles plantar a semente Do meu amor verdadeiro Para todo o sempre... Augusta Schimidt |
Um amor desabrochado,
por todo o sempre viverá... nas pétalas da rosa macia, na emoção da poesia, no canto do sabiá... pelo éter esparramado, o sêmen do amor germinará... E do mundo, em cada rincão, rosas azuis brotarão, outros pássaros canoros, sem ambição e sem ninho, delas terão carinho... O amor se perpetuará!... - Carvalho Branco - |
O sólo era fértil
e rosa azul eu nasci enverguei nas tempestades e altiva retornei em cada amanhecer. Hoje, espero em silencio a chegada da noite para banhar-me no orvalho lágrimas do meu sabiá avisando-me que um dia voltará. Beatriz por um triz |
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