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J.G de Araujo Jorge |
Descendente, pelo lado paterno de tradicional fam�lia alagoana, os Ara�jo Jorge. Sobrinho do embaixador Artur Guimar�es de Ara�jo Jorge, ( autor de in�meras obras sobre Filosofia, Hist�ria e Diplomacia), sobrinho neto de Adriano de Ara�jo Jorge , m�dico, escritor, grande orador, que foi Presidente perp�tuo da Academia Amazonense de Letras, e do Prof. Afr�nio de Ara�jo Jorge, fundador do Gin�sio Alagoano, de Macei�. Descende pelo lado materno dos Tinocos, dos Caldas e dos Gon�alves, de Campos, Maca�, e S. Fid�lis, Estado do Rio. Passou sua inf�ncia no Acre, em Rio Branco, onde fez o curso prim�rio no Grupo Escolar, 7 de Setembro. No Rio , realizou o curso secund�rio nos Col�gios Anglo-Americano e Pedro II Colaborou desde menino na imprensa estudantis. Foi fundador e presidente da Academia de Letras do Internato Pedro II, no velho casar�o de S.Cristov�o, consumido pelas chamas muitos anos depois. Data dessa �poca, ainda ginasiano, sua primeira colabora��o na imprensa adulta: em 1931 viu publicado o seu poema "Ri Palha�o, Ri" no "Correio da Manh�", depois transcrito no "Almanaque Bertand" de 1932. Entretanto, este como outros trabalhos desse tempo, n�o foram inclu�dos em seus livros. Colaborou tamb�m no jornal " A Na��o" ; nas revistas: " Carioca", "Vamos Ler", etc. Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Em 1932, No Externato Col�gio Pedro II, em memor�vel certame, foi escolhido o " Pr�ncipe dos Poetas", sendo saudado na festa por Coelho Neto, "Pr�ncipe dos prosadores brasileiros" recebendo das m�os da poetisa Ana Am�lia, Presidente da Casa do Estudante, como pr�mio e homenagem, um livro ofertado por Adalberto Oliveira, ent�o " Pr�ncipe da Poesia Brasileira". Na Faculdade de Direito foi o fundador e o 1� Presidente da Academia de Letras, que teve como patrono Afr�nio Peixoto, ent�o professor de Medicina Legal. Foi locutor e redator de programas radiof�nicos, atuando nas R�dios Nacional, Cruzeiro do Sul, Tupi e Eldorado. Em 1965, era professor de Hist�ria e Literatura, do Col�gio Pedro II. Orador oficial de entidades universit�rias, (do CACO da Uni�o Democr�tica Estudantil, precursora da UNE, da Associa��o Universit�ria, etc), ainda estudante, venceu concursos de orat�ria. Em Coimbra recebeu no t�tulo de " estudante honor�rio" e fez Curso de Extens�o Cultural na Universidade de Berlim. Com irrefre�vel voca��o pol�tica, foi candidato a v�rios cargos p�blicos. Elegeu-se Deputado Federal em 1970 pela Guanabara, reelegendo-se j� para o seu terceiro mandato em 1978 . Ocupou a vice-lideran�a do MDB e a presid�ncia da Comiss�o de Comunica��o na C�mara dos Deputados. Politicamente participou sempre das lutas anti-fascistas, como democrata e socialista.. Lutou, ainda estudante, contra o "Estado Novo". Foi preso e perseguido v�rias vezes durante esse per�odo . Deixou de ser orador de sua turma por estar detido na Vila Militar, sob as ordens do Gal. Newton Cavalcanti, durante todo "estado de guerra" de 1937. Foi conhecido como o Poeta do Povo e da Mocidade, pela sua mensagem social e pol�tica e por sua obra l�rica, impregnada de romantismo moderno, mas �s vezes, dram�tico. Foi um dos poetas mais lidos, e talvez por isto mesmo, o mais combatido do Brasil. Faleceu em 27 de Janeiro de 1987. |
Os versos que te dou |