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Dona Matem�tica foi � festa da Carol |
Vera Ribeiro Guedes Carioca, de fam�lia humilde, morando atualmente em Juiz de Fora - MG, por op��o. Bacharel em Ci�ncias Jur�dicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFRJ. Participa de tr�s Antologias: Contos, Poesias e Cr�nicas, publicadas pela C�mara Brasileira de Jovens Escritores - Rio de Janeiro. �, acima de tudo, Crist� Cat�lica e uma brasileira nata, e que gostaria de ver seu Pa�s em primeiro lugar, em cidadania, respeito e amor ao pr�ximo. E quem � o pr�ximo? Um irm�o, um parente? N�o! O pr�ximo � talvez o mais distante filho desta terra, que est� precisando da nossa ajuda. � o nordestino com a seca, � o favelado nas m�os dos traficantes, � o que bate � nossa porta, desempregado, pedindo um peda�o de p�o. Este � o pr�ximo, e se n�o pode ajud�-los de outra forma, pelo menos tenta, usando e abusando das palavras, para que, contando hist�rias, quem sabe, possa chegar ao cora��o de quem tem nas m�os o destino de muitos. |
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Alfabetizando com poesia |
Dona Margartida no reino das flores |
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Alfabetizando com poesia TICO TICO, TECO TECO Vem o trem da alegria, Ensinar o ALFABETO. |
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a � uma bolinha, Que tem uma s� perninha. Estou com pena da letrinha, Ser� que � manca a coitadinha? b se acha bonito, Belo e bonach�o. Mas n�o sabe que � esquisito, Pois tem um barrig�o. c � uma curvinha, Casa se escreve com ela. De paredes coloridas, Com portas e janelas. d cortou o dedo, Doeu e ele chorou; Mam�e fez curativo, Deu beijinho e passou. e elefante escreve. De tromba bem comprida. � um bicho muito grande, Mas � amigo da formiga. f foi a feira, De frutas ele gosta. Com figo e framboesa, Fez uma linda torta. g escreve guerra, � uma letra muito estranha. Pois gostar tamb�m � dela, Como faz guerra se ama? h marca hora para tudo. Da escola, do almo�o e do jantar. Mas a melhor hora do dia, � a hora de brincar. i foi � igreja; E, come�ou a chover. Levou um pingo na cabe�a, N�o adiantou correr. j estava com fome, Esperando o seu jantar, Correu para a janela, Para ver sua m�e chegar. l � rei na selva, na floresta ele � o bom. O que � que se escreve com ela? � a letra do le�o. m tem tr�s perninhas Para escrever, d� tr�s voltinhas. Parece uma minhoquinha, Toda encolhidinha. n � a letra do n�o Que �s vezes a mam�e diz. Porque voc� faz malcria��o E ela n�o fica feliz. o � t�o redondinho, Parece um ovinho. Se quebrarmos ele ao meio, Ser� que nasce um pintinho? p mant�m a ordem, Ele � policial. Prender o ladr�o ele pode E nos defender do mal. q gosta muito de queijo; Queria comer sem parar. Quase caiu o queixo, De tanto mastigar. r andava na rua, Muito distra�do, Quando viu um enorme rato, Se assustou e deu um grito. s � muito sabido, De sa�de ele entende, Por isso come salada, Para n�o ficar doente. t trouxe um tatu, Para a turma conhecer, Fez um grande tumulto, Todos queriam ver. u � letra �til, Uni�o assim come�a. Unidos temos a for�a, E n�o precisamos ter pressa. v � a letra da verdade. Mentira n�o � legal. Mas tamb�m da vaidade, Que �s vezes faz muito mal. x ficou doente, Tomou xarope na x�cara. Estava com dor de dente, E tamb�m dor de barriga. z � de nota zero, Que ningu�m quer tirar. Mas para ser o primeiro, Vai ter que estudar. TICO TICO, TECO TECO Passou o trem da alegria, Ensinando o ALFABETO. |
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Dona Matem�tica foi � festa da Carol Hoje � anivers�rio da Carol! Sua m�e, uma linda festa preparou. Com bolo, doces e presentes, Que dos amiguinhos ganhou. Como Carol, muita coisa possu�a, Uns presentes somaram, Outros multiplicaram. Ent�o, como era boazinha, Deu alguns para a amiguinha, Que nada tinha. E assim, sua cole��o diminuiu, Por que com algu�m ela dividiu. Matem�tica n�o � dif�cil, � s� saber contar, Pegue l�pis e papel, E vamos come�ar. Como ser� que ela fez? Carol tinha em seu arm�rio, 3 lindos vestidos, 1 verde, 1 amarelo, e 1 branquinho. Ganhou mais 2 bem bonitinhos, 1 azul e 1 vermelhinho. Carol agora tem ao todo, 5 lindos vestidinhos. Carol estava contente, Com todos os seus presentes. Por�m, sua amiguinha, Que n�o tinha nenhum brinquedo, Estava muito tristinha, Olhando e chupando o dedo, E Carol que ganhou, 6 lindas bonequinhas, como era boazinha, deu 2 para a amiguinha. Que a sorrir voltou, E Carol feliz ficou, Com as 4 bonecas que restou. � hora de cantar parab�ns! E o bolo distribuir, 8 coleguinhas ganharam, 2 peda�os cada um, E n�o quiseram repetir, Comeram ao todo 16 peda�os. Os doces se dividiram, 80 doces para 8 convidados, 10 doces para cada um, este foi o resultado. E a festa foi muito boa, Gra�as a Dona Matem�tica, Que somou, multiplicou, E todo mundo gostou... Deu at� para dividir, Sem ter que diminuir A felicidade de Carol, Que n�o parava de sorrir. |
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DONA MARGARIDA NO REINO DAS FLORES Ol�, sou Dona Margarida, uma linda florzinha, que vive em um reino distante, no meio de outras flores coloridas. Aqui no meu reino, todos somos amigos. A rosa, o cravo, a violeta, a tulipa, e muitas outras esp�cies de flores que aqui vivem. At� o cacto espinhento, tem uma bonita flor. E por falar em espinhos, a rosa, que � uma das mais belas e cheirosas, tamb�m se defende com eles. Eu, dona Margarida, sou toda branquinha, com miolinho amarelo. Minhas folhas s�o verdinhas, e eu respiro por elas. Tenho caule e raiz. Minhas sementinhas espalham-se pela terra e a� nascem novas margaridas. Os p�ssaros, �s vezes, ajudam a levar minha esp�cie para outros reinos. Para crescer, preciso de �gua e da luz do sol. Sol e chuva s�o o meu viver. E agora, que voc�s j� me conhecem, por favor, quando me encontrarem, cuidem bem de mim. |
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A Lagarta e a Borboleta |
Era uma vez...
Uma lagarta envergonhada, Que pelo ch�o se rastejava, E todo mundo debochava: Que lagarta desengon�ada, Feia e maltratada! Ningu�m, dela, gostava, As pessoas, ela, assustava. Pobre Dona Lagarta... Muito triste ficou, E sentindo-se desprezada, Em um casulo se fechou. E assim... Passaram-se os dias, Ningu�m, a sua falta, sentia, At� que em belo cen�rio, Enquanto o sol, a vida, aquecia, E a rosa, o jardim, floria, Em um galho pendurado, O casulo se abria. E uma linda borboleta, De asas bem coloridas, O casulo deixou, Alegrando nossa vida. E, todos viram o milagre, Que a natureza preparou, A feia e envergonhada lagarta, Na borboleta se transformou. J� n�o era desengon�ada, Mas, linda e cheia de gra�a, E a todos superou. Pois, n�o mais se rastejava, Pelo contr�rio, voava, O c�u, enfim, conquistou. VERA RIBEIRO GUEDES |
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