Soneto
 

    Quem teria abafado minha visão noturna?
    Onde está meu poema docemente escrito
     Na memória de sonhos e ilusões soturnas?
     Onde estarão os versos calmamente ditos?

     Oh! Versos tão claros que confiei mantê-los
     No lindo cálice dourado da esperança,
     Para na primeira alvorada escrevê-los,
     Recolhendo-os inteirinhos da lembrança.

     Meu verso é tão igual a vida passageira.
     Aquele não tem mais que a duração de um sono
     É torturante buscá-lo. Fez-se abandono.

     E a vida, nada mais é que fada feiticeira:
     Empresta, apenas, ilusões do que não somos,
     E como o verso vai-se na manhã primeira.

                                 Ayda Bochi Brum


 

 

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