O Meu Poema
      
Queres um poema louco?
Enigmático?
Um poema de fantásticas incógnitas?
De mim não o terás.
Pois quero meus poemas simples como a alma.
Claros.
Translúcidos.
Sem esforço para decifrar.
A emoção brota da alma
Qual fio d’água
E se escoa como um rio
Direto ao seu destino.
E se derrama no grande mar do sentimento.
Pois não terás de mim poemas loucos,
Labirínticos.
De mim tu só terás poemas sentimentos
Onde o concreto do verso
Toma alma de poesia
E se tiver que ser agonia ele será.
Será amor.
Será paixão.
E será retalhos de fibras
Do que sobrou do coração.

  Ayda Bochi Brum
                           
 
 



  



 

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