Traz Informações sobre a Amebíase, transmissão, ciclo da doença, sintomas, prevenção e tratamento da doença.

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A amebíase ou disenteria amebiana é uma doença de difusão mundial causada pela Entamoeba histolytica, que se instala principalmente no intestino grosso humano.
Segundo estimativas, atinge mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, causando de 40mil a 100 mil mortes anuais. Ao contrário do que se pode pensar, não se restringe apenas a países tropicais, mas é freqüente também nos clima frio. É a falta de condições higiênicas adequadas que condiciona sua disseminação.
A Entamoeba histolystica pode permanecer no organismo sem causar nenhum sintoma. A infecção assintomática é mais encontrada em países, como Estados Unidos, Canadá e países da Europa. As formas graves de disenteria amebiana têm sido registradas com mais freqüência na América do Sul, na Índia, no Egito e no México.
A transmissão da doença é feita por cistos eliminados com as fezes e ingeridos com água ou alimentos.

Ciclo Evolutivo

No seu ciclo evolutivo, a Entamoeba histolystica pode assumir quatro formas distintas:

  • trofozoíto "minuta", pequeno, até 20µm, mononucleado, com pseudópodes, vivendo no intestino, destituído de patogenicidade, alimentando-se de bactérias, muco e amido. Pode ser encontrado nas fezes não-disentéricas. Forma o cisto de transmissão desta protozzose;
  • cisto imaturo, forma arredondada, com núcleo grande e membrana pré-cística, que começa a se formar ao redor do protozoário. Forma-se quando as amebas na forma de trofozoíto "minuta" são arrastadas pela corrente fecal, na porção final do intestino grosso e reto;
  • cisto maduro, com quatro núcleos e dupla membrana protetora. É expelido com as fezes e representa a forma de transmissão. Vive até 4 semanas em condições favoráveis de umidade; porém, à temperatura de 50ºC, é destruído em poucos minutos;
  • trofozoíto "magna" ou tissular, forma invasora de tecidos, patogênica, medindo até 60µm, mononucleado, com pseudópodes, vacúolos digestivos contendo principalmente hemáceas. Não sobre encistamento e pode ser encontrado nas fezes de pacientes com disenteria amebiana.

O ciclo evolutivo começa pela eliminação de cistos juntamente com as fezes de um doente ou portador da doença. os insetos, podem ser considerados vetores mecânicos, pois, quando se alimentam de fezes contaminadas ou quando pousam nelas, contribuem para a disseminação e a transmissão dos cistos. O indivíduo sadio, ocasionalmente, poderá ingerir os cistos com água ou alimentos contaminados. Na cavidade intestinal, os cistos se rompem, liberando amebas na forma de trofozoíto.

Sintomas

O período de incubação é de 2 a 4 semanas. A disenteria amebiana aguda manifesta-se com quadro disentérico agudo, melena, cólicas abdominais, tenesmo, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga muscular.

Profilaxia e Tratamento

  • manter sanitários limpos;
  • lavar as mãos antes das refeições e após a defecação;
  • tratar os doentes e portadores assintomáticos;
  • não usar excrementos, como fertilizantes;
  • combater as moscas e baratas.

O tratamento consiste no uso de fármacos apropriados, como oxiquinolinas, diloxamid, nitroimidazóis, etc., muitas vezes combinados com antibióticos.

Lembre-se: não use qualquer medicamento sem prescrição médica.

 

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