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Crises internas e externas marcaram o período do
governo de Prudente de Morais:
-
Revolução Federalista, na Região Sul;
-
Guerra dos Canudos, na Região Nordeste;
-
ocupação da ilha Trindade pelos ingleses.
Todos esses problemas foram resolvidos durante o
seu governo.
A guerra de Canudos. No governo de
Prudente de Morais, eclodiu nos sertões da Bahia uma revolta de caráter
diferente daquelas que ocorreram nos governos republicanos anteriores. Movidos
pelo misticismo e fugindo à miséria provocada pelas secas, os sertanejos
reuniram em torno de Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como
Antônio Conselheiro, que se dizia enviado de Deus. A derrota fragorosa das
tropas do governo estadual contra os revoltosos provocou o envio de tropas
federais. No entanto, as forças federais eram insuficientes para enfrentar à
resistência dos homens de Antônio Conselheiro, que tinham como vantagem um
profundo conhecimento da região. O governo federal, resolvido a encerrar de vez
o movimento revoltoso, organizou um verdadeiro exército para atacar Canudos.
Contra as forças federais, numerosas e bem preparadas, pouco adiantou a tenaz
resistência dos sertanejos. O arraial de Canudos foi destruído casa por casa
após o término da resistência. Pouco depois do fim da Guerra de Canudos, um
militar de baixa patente, Marcelino Bispo, realizou um atentado contra a vida de
Prudente de Morais. O presidente, que fora homenagear as tropas vitoriosas que
chegavam da Bahia, conseguiu escapar do atentado, mas o marechal Carlos Machado
Bittencourt, ministro da Guerra, foi ferido de morte ao defender o chefe do
governo. O episódio aumentou o prestígio popular do presidente, fortalecendo-o
no poder.
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