Cadeira de rodas para cães

Faça você mesmo uma cadeirinha de rodas:

Caderinha de PVC

Caderinha do Zulu

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A CADEIRA DO ZULU - A FRIGIDEIRA

1.- INTRODUÇÃO
Quando o Zulu chegou em Natal, ele se arrastava sobre um dos lados, e vivia se arrastando em cima de sua urina e fezes. Somente alguns dias depois ( quando tomamos coragem!), foi que conseguimos virá-lo, com muita dificuldade, e pudemos ver o estado da sua perna, com várias feridas

Iniciamos o processo de adaptação ao novo adotado, e iniciamos a busca de informação. Foi feita a encomenda de uma cadeira de rodas para a Vetcar. E começamos a inventar fraldas e bandagens para proteger o Zulu. Bem, quase nada dava certo.

O carro da Vetcar chegou, mas não era a nossa solução definitiva ( ou aquela que nós pensamos). O carro era bom, servia para o Zulu passear na Rua ( mais ou menos 1 hora diária), mas não servia para ele andar em casa ( as outras 23 horas do dia). Tivemos que substituir as correntes do carro por alças de nylon, e colocar proteção de espuma nas laterais para minimizar o desconforto do Zulu. Com relação ao carro, notamos o seguinte : O Zulu fica preso nele; não pode se deitar; as rodas são afastadas do corpo _ o Zulu passa, mas o carro não; é muito difícil a entrada do Zulu no carro (mesmo com a nossa experiência hoje continua muito difícil!). O carro é bom, resistente e muito leve. Assim, tivemos que pensar num outro carro para o Zulu passar o dia. Ah! Ía me esquecendo! O nome FRIGIDEIRA é uma brincadeira e homenagem à maravilhosa turma da SOZED, que criou o primeiro carro do Zulu com uma frigideira velha.

 

A primeira " FRIGIDEIRA" foi feita em ferro, com duas rodas de bicicleta infantil, e com duas alças de ferro prendendo-a ao PEITORAL do Zulu, e com um assento de madeira, forrado com espuma de borracha e coberto por couro sintético ou napa. Funcionou bem, e o Zulu chegou até a passear na Rua com ela. O maior problema encontrado foi a dificuldade do Zulu para se deitar. Trocamos para rodas de patinete, bem menores, mas o problema continuou.
O terceiro protótipo foi a mesma estrutura inicial ( que custou apenas R$ 30,00) com a troca das rodas para 4 rodas de cadeira de escritório, de ferro, todas com movimento de rotação total. Foi muito bem sucedida esta troca.

As alças de ferro eram móveis, mas foram retiradas e eu usei um cordão de nylon em cada lateral, com o mesmo efeito. Posteriormente, substitui por tirantes de nylon, presos com mosquetões. As rodas são muito boas, mas verifiquei que não dá para as rodas traseiras também possuirem movimento de rotação, porque o Zulu vive correndo, e quando ele faz uma curva o carro não acompanha, e ele vai embora pela tangente, batendo nas paredes ou naquilo que estiver no caminho.
Notamos a necessidade de construir um apoio nas laterais do carro, porque o Zulu vivia escorregando do carro

Continuamos alterando o protótipo com a retirada das as alças de ferro e sua substituição por alças de nylon com mosquetões

Nesta foto o Zulu está deitado na varanda, o que ele faz constantemente, na maior parte do dia. As demais alças foram colocadas para evitar que o Zulu caia do carro, porque ele é muito grande, muito pesado, e muito irrequieto. Esta alças foram construídas ao longo do tempo, conforme a necessidade, mas conforme o peso e o tamanho do cão, creio que apenas as duas alças laterais sejam necessárias ( bem, tem que experimentar)

Foi colocada uma borda de cada lado do carro, com 10 cm de altura, porque o Zulu vivia caindo do carro. A borda teve que ter um tipo de cerca porque o Zulu sempre ficava com uma pata presa

Foram colocadas 4 alças de ferro nas laterais do carro para prender o Zulu. Nas alças frontais foram colocados 2 tirantes de nylon, com mosquetões nas extremidades, que ficavam presos na coleira peitoral do Zulu ( no peitoral foram colocados anéis em "D"). Nas alças traseiras foram passados tirantes de nylon para prender os pés (fechavam com velcro).

A estrutura do carro foi feita em ferro (vergalhão ou barra rígida). As bordas foram abauladas. As rodas são de ferro pequenas e com movimento de rotação.; foram soldadas na estrutura. As bordas laterais de 10 cm também foram feitas com ferro. O banco foi feito com uma tábua, com enchimento de espuma de borracha, e com uma capa de napa; foi preso com grampos de um grampeador para sofás. Para as alças para as pernas foram usados tirantes de nylon, ilhoses, cola e velcro. Preço total: R$ 50,00 ( R$ 30,00 para o metalúrgico; R$1,00 o metro dos tirantes e do velcro; napa R$8,00 o metro; mosquetão R$ 0,70 e R$ 2,50. Eu comprei a máquina de ilhós, e faço quase tudo aqui em casa.

O Zulu tem um flog www.fotolog.net/zulu_fofinho .

Contato para maiores detalhes : Vívian [email protected]

PS: foi o pai dela que inventou este modelo!

 

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