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Boletim Mensal * Ano V * Fevereiro de 2007 * Número 47 |
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Exmo. Sr. Engº. José Sócrates,
Primeiro Ministro de Portugal
Os Emigrantes Portugueses são cada vez mais
desprezados
É duro, muito duro mesmo, ter que escrever
isto:- “Os emigrantes estão a ser cada vez mais maltratados pelo Governo do País
onde nasceram”.
Não basta Sr. Primeiro Ministro quatro, ou mais, milhões de
emigrantes sejam representados na Assembléia da Republica por somente 4
deputados e os 8 milhões de residentes em Portugal tenham 231 deputados para
defendê-los, mas também porque os nossos 4 representantes pouco ou nada fazem em
defesa daqueles que os elegeram, pelo menos apresentando protestos contra as
medidas discriminatórias que, foram aprovadas ou apresentadas pelo Governo de V.
Exa e por uma empresa publica, só nos primeiros quinze dias de Janeiro de 2007.
1 – Extinção do porte pago para a imprensa regional
Foi aprovado o Decreto que a partir de Janeiro deste ano
suprime as comparticipações do Estado nas taxas de correio para os jornais
regionais que são remetidos para as comunidades portuguesas.
Os emigrantes, que não tem culpa de algumas burlas que se
fizeram neste setor, em geral, assinam o jornal de sua terra natal. Por eles
sabem quem nasceu, quem morreu, as obras, as novidades e, matam as saudades.
Eu pago 45 euros pela assinatura do jornal de minha terra. A
partir de agora Sr. Primeiro Ministro, passando a ser paga a taxa normal de
correio em 52 semanas do ano, o meu “mata saudades” irá custar-me 200 ou 300
euros que, honestamente, poucos poderão ou quererão pagar.
2 – A proposta de reestruturação consular (em estudo ???)
Fechar consulados baixá-los para vice-consulados ou para um
cônsul honorário não nos parece uma medida que prestigie ou dignifique nosso
País (pelo menos um dos que se pretende rebaixar para vice-consulado tem mais de
um século de existência e é de uma enorme importância na nossa história).
Aqui no Brasil, o Governo Português, deveria era mandar abrir
mais consulados.
Veja Sr. Eng.º José Sócrates o que se passa com um emigrante
português que resida no Acre. Ele, para tirar um simples bilhete de identidade
ou um passaporte que por aí se tira em menos de 24 horas, terá que viajar mais
de 3000 quilômetros para chegar a Belém do Pará e pedir a sua identidade ou
passaporte.
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