Laelia cinnabarina Bateman ex Linden 1847
                                      &
          
Laelia sanguiloba Withner 1990
Prov�velmente n�o s�o especialmente relacionadas como  esp�cies,  mas
apresentam flores muito semelhantes entre si. De acordo com David Miller
em suas observa��es na serra da Mantiqueira, a
L. cinnabarina apresenta h�bitos mais terrestres que a rip�cola, com toler�ncia a grande varia��o  no
microclima, se comparada a
L. sanguiloba.  Esta  sim  tem  distribui��o  mais
restrita, como veremos a seguir.
A L. cinnabarina � das primeiras rup�co-
las conhecidas, desde 1836. Apresenta
plantas escuras,  verde  e  arroxeadas,
com grande varia��o  de  tamanho,  po-
dendo atingir 45 cm fora a haste floral,
que pode atingir 50 cm. As  flores  tam-
b�m s�o maiores que as das outras ru-
p�colas, em geral  atingindo  9 - 10  cm,
com colora��o alaranjado  escuro   at�
vermelho. Alguns exemplares mostram
flores vermelhas mais escuras e s�o co
nhecidas   como 
L.  cinnabarina   'var.
cowanii'. N�o se trata de uma variedade
propriamente reconhecida do ponto de
vista bot�nico, e cito isto porque ouvi
esta classifica��o com freq�encia em
minhas  entrevistas.  Sua  distribui��o em �rea extensa explica o fato dela ser
das mais antigas conhecidas, ocorren-
do na Pedra da G�vea,  outras  regi�es
montanhosas rochosas do Estado  do
Rio de Janeiro, S�o Paulo, Minas Gerais e aparece citada pelo Sr. �rico de Frei-
tas como nativa tamb�m do Espirito San
to. Est� presente em mais de 6 mil h�bri
dos ao longo de treze gera��es.
A Laelia sanguiloba foi descrita por Withner recen-
temente, sendo primeiro conhecida em  um  orqui-
d�rio de Petr�polis e a  princ�pio  confundida  com
uma variedade escura da
L. crispata (ex flava).

Ela vegeta na Serra do Cara�a, mas n�o consegui
dados dos limites de seu territ�rio.Tem h�bito mais
propriamente rup�cola que a
L. cinnabarina.

Apesar de distinguir da
L.  cinnabarina a  princ�pio
pelo tamanho da planta que tende a ser menor,  es-
te � um crit�rio pouco �til a maior parte das vezes
que se  observam  estas  plantas  fora  do  habitat,
pois variam muito em forma e tamanho dependen-
do do cultivo.

A  melhor  distin��o  se  faz  pelo  labelo  que  na  
L. sanguiloba � mais escuro que os segmentos flo-
rais, e caracteristicamente vermelho vivo que lhe
rendeu o nome.
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