Sophronitis milleri (Blumensch. ex Pabst) C. Berg & M. W. Chase 2000, comb. Nov.
Mais conhecida como Laelia milleri
Blumenschein ex Pabst, 1973
Esta rup�cola virou sensa��o na   orquido-filia internacional no in�cio da d�cada de 60, quando   em   um   "carregamento   de Laelia flava para  McLellan's  apareceram
flores vermelhas". Este "carregamento" �
citado em um site americano e reafirma   a
triste sina desta esp�cie que antes de per
der seu habitat para as mineradoras de fer
ro em Minas Gerais, foi e ainda � coletada
sem controle, devido suas flores de cores
vibrantes.

De fato, encontra-se  amea�ada  de  extin-��o,  permanecendo  em  encostas  �ngre-mes, onde as mineradoras ainda n�o reti-raram toda cobertura do solo.  Pr�ximo  a
Belo Horizonte, no  entorno  da  Serra  da
Moeda, regi�o com afloramentos rochosos
e ferrosos. O ar quante e seco d� lugar  �
neblina e queda da  temperatura  em  boa
parte das noites durante o ano. Predominam em face sudeste dos morros, onde recebem ventos mantidos e fortes.

A
L. flava que foi enviada aos EUA e est� ci
tada acima � na verdade a
Sophronitis cris
pata, (ex L. crispata), que de fato dividiu estes ambientes destru�dos e ainda amea-
�ados, com a
S. milleri. Na mesma regi�o vi
viam
S. caulescens e outros g�neros de orqu�deas, Vellozia e cact�ceas.

As plantas adultas apresentam grande vari
a��o de tamanho e cor, mas com  freq�en-
cia  apresentam tingidas pelo pigmento an
tocianina, que d� cor vermelho �s flores.
Suas hastes florais podem atingir 27  a  30
cm, sendo caracteristicamente  mais  lon-
gas que as folhas.
Foto da regi�o da Serra da Moeda, ao amanhecer,
nota-se neblina nos morros. Em primeiro plano ma-
ta cilicar.
Urbaniza��o, minera��o e ocupa��o humana no terreno das rup�colas (acima e abaixo).
Hosted by www.Geocities.ws

1