Laelia rupestris Lindley, 1842
A Laelia rupestris foi descrita por Lindley em 1842
e Garay em 1973 a chamou de
Laelia crispata. Claro, vale o primeiro nome e Laelia rupestris � o
correto. Esta classifica��o foi revista por Francis-
co Miranda, que afirma em seu site na internet, sua convic��o que
L. rupestris � uma esp�cie v�-
lida e
L. tereticaulis � na verdade uma variedade.

De fato as duas se parecem muito e a distin��o das duas esp�cies � confusa, se baseia em tama-nho das plantas e n�mero de flores na haste flo-
ral. De fato h� uma tend�ncia da ocorr�ncia   de
poucas flores nas
L. rupestris e at� 10 flores   na
L. tereticaulis, mas evidentemente isto � pouco para definir uma separa��o de esp�cies.
Com rela��o ao tamanho das plantas o fato �  que
dependendo da insola��o o mesmo indiv�duo cresce com maior ou menor porte tornando dif�cil
a utiliza��o deste crit�rio. Ambas est�o no grupo
que apresentam hastes longas, maiores que   as
plantas e flores lisases ou roxas. Com rela��o  ao
habitat as duas esp�cies ocorrem juntas.

Na classifica��o de Van den Berg, ela foi   rebati-
zada de
rupestris para mirandae , pois com o g�ne-ro Sophronitis ocorreria confus�o com outra esp�-
cie. Assim Van den Berg homenageou Francisco
Miranda que esclareceu recentemente a confu-s�o do nome
crispata/ rupestris.
                Habitat
Laelia rupestris tem das maiores �reas  de
distribui��o entre as rupicolas.  Desde   o
extremo sul da Serra  do   Espinha�o,   no
come�o do Parque da Serra do Cip�, per-
to de Belo Horizonte,  passando  por Dia-
mantina - MG e at� no  extremo  norte da
�rea de ocorr�ncia das rup�colas na Bahia
na cidade Barra da Estiva. Divide habitat
com v�rias outras rup�colas.
Ao lado, a Serra do Cip� que �  situada   a
96 Km de Belo Horizonte, pr�xima ao muni
c�pio de Concei��o do Mato Dentro, (o ha
bitat da
Hoffmannsseggella conceicionen
sis). Possui belezas incompar�veis na ve-
geta��o de cerrado misturada com cam-pos de altitude. � tamb�m a nascente   do
Rio das Velhas e do Rio Doce.
Assim como a L. longipes, apresenta uma gran-
de varia��o na tonalidade de lil�s, mas sem
muitas variedades. Nenhuma forma alba foi no
tificada.
Laelia tereticaulis, que hoje �
classificada como esp�cie v�-
lida, mas por  observa��o  de
Francisco Miranda, deve  ser
variedade de
L. rupestris.
Laelia x hispidula � o h�brido natural de L. rupestris x
L. angereri. Ao lado foto de L. angereri.
H�brido de L. rupestris e L. briegeri
encontrado na regi�o de Diamanti-na - MG.
                L. briegeri
Hosted by www.Geocities.ws

1