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COMUNIDADE  CATÓLICA EMANUEL

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Confissão

 A palavra “confessar” no antigo testamento apresenta três significados: louvor; engrandecer os dons de Deus; reconhecer as próprias faltas.

 

A confissão dos pecados (acusação), mesmo do ponto de vista simplesmente humano, nos liberta e facilita nossa reconciliação com os outros. Pela acusação, o homem encara de frente os pecados dos quais se tornou culpado: assume a responsabilidade deles, assim, abre-se de novo a Deus e à comunhão da igreja, a fim de tornar possível um futuro novo.

 

Instituição

 

Cristo instituiu este sacramento para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial.

 

Só Deus perdoa pecados, Jesus por ser filho de Deus, diz de si mesmo: “O filho do homem tem o poder de perdoar os pecados na terra” (Mt 9,6). e exerce esse poder divino: “Teus pecados estão perdoados” (Mt 9,2). Em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens para que o exerçam em seu nome (Mt 18,18). E para que não restasse dúvidas de que os poderes que prometera a São Pedro a título especial (Mt 16,19) e aos apóstolos, incluindo o de perdoar os pecados, ao aparecer a eles no primeiro dia após a ressurreição (Jo 20, 21-23).

 

No decorrer dos séculos, a forma concreta segundo a qual a igreja exerceu este poder recebido do Senhor variou muito. Nos primeiros séculos, a reconciliação dos cristãos que haviam cometido pecados particularmente graves depois do batismo (por exemplo, a idolatria, o homicídio ou o adultério) estava ligada a uma disciplina bastante rigorosa, segundo a qual os penitentes deviam fazer penitência  pública por seus pecados, muitas vezes durante durante longos anos, antes de receber a reconciliação. A esta  “ordem dos integrar em uma única celebração sacramental o perdão dos pecados graves e veniais.  penitentes” (que incluía apenas certos pecados graves) só se era admitido raramente e, em certas regiões, só uma vez na vida. No século VII, inspirados na tradição monástica do oriente, os missionários irlandeses trouxeram para a Europa continental a prática “privada” da penitência que não mais exigia a prática pública e prolongada de obras de penitência antes de receber a reconciliação com a igreja. O sacramento se realiza daí em diante de uma forma mais secreta entre o penitente e o presbítero. Esta nova prática previa a possibilidade da repetição, abrindo assim o caminho para a freqüência regular a este sacramento permitia.

 

Atos do penitente

 

O primeiro ato do penitente, é a dor da alma e o detestar do pecado cometido, juntamente com o propósito de não voltar a pecar, também de confessar os pecados cometidos e de reparar os males causados.

 

Contrição perfeita

 

 

Quando brota do amor de Deus, amado acima de tudo. Esta contrição perdoa as faltas veniais e obtém o perdão dos pecados mortais, se incluir a firme resolução de recorrer, quando possível, à confissão sacramental.

 

Contrição imperfeita ou atrição

 

É um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração do peso do pecado ou do temor da condenação eterna e de outras penas que ameaçam o pecador. (contrição por temor) .

  

Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que tem consciência depois de examinar-se seriamente, mesmo que esses pecados sejam muito secretos e tenham sido cometidos somente contra os dois últimos preceitos do decálogo (conf. Ex 20,17; Mt 5,28), pois, às vezes, esses pecados ferem gravemente a alma e são mais prejudiciais do que os outros que foram cometidos á vista e conhecimento de todos.

 

Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os pecados que lhes vêm à memória, não se pode duvidar que tenham o intuito de apresenta-los todos ao perdão da misericórdia divina. Os que agem de outra forma, tentando ocultar conscientemente algum pecado, não colocam diante da bondade divina nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Pois, “se o doente tem vergonha de mostrar sua ferida ao médico, a medicina não pode curar aquilo que ignora”.

 

Conforme o mandamento da igreja, “todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano”.

 

Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal, não deve receber a sagrada comunhão, mesmo que, esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental, a menos que tenham um motivo grave para comungar e lhe seja impossível chegar a um confessor.

 

A confissão regular de nossos pecados veniais, nos ajuda a formar a consciência, a lutar contra nossas más tendências, a deixar-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito.Recebendo mais frequentemente, por meio deste sacramento, o dom da misericórdia do pai, somos levados a ser misericordiosos como ele.

 

Em caso de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se  quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode também apresentar-se quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da graça da sagrada Eucaristia. Nesse caso, os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados graves no devido tempo. Cabe ao Bispo diocesano julgar se os requisitos para a absolvição geral existem. Um grande concurso de fiéis ou de peregrinações não constitui caso de tal necessidade grave.

 

“A confissão individual e integral seguida da absolvição continua sendo o único modo ordinário pelo qual os fiéis se reconciliam com Deus e a Igreja, salvo se uma impossibilidade física ou moral dispensar desta confissão. A confissão pessoal é, pois, a forma mais significativa da reconciliação com Deus e com a Igreja”.

 

Quando alguém se esquece de mencionar na confissão um ou mais pecados mortais que tenha cometido, ao recordar desse pecado, deve menciona-lo na próxima confissão.

Na confissão nunca devemos mencionar os pecados dos outros (por exemplo: marido, sogra etc.).

 

Convém preparar-se para receber este sacramento fazendo um exame de consciência à luz da palavra de Deus. 

Para que a nossa confissão seja boa, devemos aceitar a penitência que o sacerdote nos prescreve e ter a intenção de cumprí-la no tempo que ele nos fixar.  

 

 

 

Fontes de pesquisa

Bíblia Ave-Maria

Catecismo da Igreja Católica

Livro: A fé explicada;FB II

Encíclica Reconciliação e Penitência

 

          

 

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