Este jogo abriu a competição. Não poderia ter sido melhor pois colocava frente a frente o Campeão Catarinense 1994 e o já consagrado Olímpia (Paraguai), duas vezes Campeão da Libertadores e Campeão Mundial Interclubes em 1979.
O técnico Abel Ribeiro (que viria a ser Campeão Catarinense 1999 com o mesmo Figueirense) comandou o primeiro coletivo em 26 de janeiro após uma pré-temporada em Angelina e Santo Amaro da Imperatriz. A zaga do Figueirense era a mesma do ano anterior, 1994. Porém, a diretoria chamava atenção aos jogadores Zé Cley (atacante), Alexandre Lopes (meia) e Édson Bela (atacante).
Já o Olímpia dispensava apresentações. A começar com o técnico Miguel Piazza que havia sido campeão mundial em 1979, jogando no próprio Olímpia.
Aqui está a ficha técnica do jogo:
FIGUEIRENSE 2 (1) | OLÍMPIA 2 (0) |
Rogério
Felício (Sandro) Gelásio Solis Denílson Gilmar Serafim Oliveira Ricardo Alexandre Lopes (Waldec) Zé Cley Édson Bela Técnico: Abel Ribeiro |
Battaglia
Cáceres Sarabia Caballero Suarez Sanabria Jara Heyn (Estecho) Sotelo (Kania) Ramirez Samaniego Baez Técnico: Miguel Angel Piazza |
Arbitragem: Roque Bonhemberger, auxiliado por
Clésio Moreira dos Santos e Cleydi Mary dos Santos Gols: Ricardo (F) 17' do 1º tempo; Samaniego (O) 2', Zé Cley (F) 32', Baez (O) 35' do 2º tempo. Oliveira (F) 10' do 1º tempo da prorrogação. Cartão vermelho: Caballero (O) |
Público:
2.000 pagantes Renda: R$ 18.836,00 |
Aos 7 minutos, Édson Bela avançou pela esquerda e a bola sobrou para Ricardo chutar, quase abrindo o marcador. A torcida pediu pênalti no lance, mas o juiz não deu atenção.
Seis minutos depois, Samaniego chutou forte contra o gol de Rogério - mas por sorte foi para fora! Caballero, que já havia tomado cartão amarelo, põe a mão na bola próximo a grande área - o juiz marca falta para o Figueirense e expulsa Caballero. Ricardo cobra com perfeição: 1 a 0 no placar.
No segundo tempo, logo aos 2 minutos Samaniego emnpata para o Olímpia.
Abel substitui Alexandre Lopes por Waldec, mas a reação alvinegra se dá aos 32 minutos quando Zé Cley, em um lance genial, coloca a bola por entre as pernas do goleiro Battaglia, 2 a 1 para o Figueirense.
Mas o Olímpia tem muita tradição em competições sul-americanas e três minutos após o gol alvinegro, empata novamente no gol de Baez. A prorrogação era inevitável.
No 1º tempo da prorrogação, brilha a figura de Oliveira - ele marca o gol da vitória alvinegra, carimbando a passagem para as semifinais da competição.
Apesar da falta de entrosamento, o Figueirense começava o ano com o pé direito.SEMIFINAIS (volta)