Buracos Negros não são Monstros

Sim, eles destroem e engolem tudo o que se aproxima. Mas só o que passa perto demais da sua potente rede gravitacional.

Com freqüência ouve-se falar do perigo dos buracos negros. Eles são descritos como máquinas mortíferas, capazes de devorar tudo e todos. Na prática, não é bem assim: os astros escuros só engolem o que chega muito perto deles. Aí realmente, algo que toca a sua superfície não consegue mais sair. Vamos fazer uma hipótese. Suponha que o Sol fosse um buraco negro. Com isso, toda a sua massa imensa ficaria concentrada numa esfera de altíssima densidade, de apenas 1 quilômetro de raio. Seria uma transformação radical, mas, apesar disso, a mudança não afetaria a vizinhança - nem mesmo o planeta Mercúrio, que, a 58 milhões de quilômetros, é o mais próximo do Sol. Ele só perceberia a diferença se estivesse a uma distância 100 vezes menor, a 600 000 quilômetros da estrela. Nesse caso Mercúrio também correria riscos. Ele poderia ser partido ao meio pela gravidade concentrada do hipotético buraco negro.

Conhecem-se atualmente, sete buracos negros na Via Láctea, a galáxia em que fica o Sistema Solar. Seis deles foram criados pela explosão de uma grande estrela ao morrer e têm massa que varia de cinco a dez vezes a do Sol. O mais próximo está cerca de 10 000 anos-luz da Terra, ou seja, a 95 quatrilhões de quilômetros ( 1 ano-luz mede 9,5 trilhões de quilômetros), distância mais do que suficiente para garantir que a Terra não seja atraída por sua medonha força gravitacional.

 

 

O Sétimo buraco negro

É muito especial, pois está bem no centro da galaxia e sua massa é 3 milhões de vezes maior que a do Sol. Ninguém sabe dizer como ele nasceu. Alguns pensam que teria surgido junto com o Universo, durante o Big Bang. Seja como for, apesar de ter uma massa tão grande, esse gigante só é capaz de tragar matéria que esteja a cerca de 1 bilhão de quilômetros de sua superfície. Como ele se encontra a uma distância quase 10 000 vezes maior que isso, a cerca de 30 000 anos-luz daqui, você pode dormir tranqüilo.

Halley, um descobridor

    Não foi por acaso que a fórmula da fabricação de lentes partiu de Edmund Halley. Tratando-se de um estudioso de astronomia, na qual se aprofundava com os instrumentos disponíveis nos séculos XVII/XVIII; a fórmula deve ter surgido como uma conseqüência desse aprofundamento.
    Amigo íntimo de Isaac Newton, Halley auxiliou o mestre nos cálculos finais das leis do movimento planetário e na revisão de sua obra Os princípios, um dos maiores tratados científicos de todos os tempos.
    Entregando-se a uma minuciosa análise dos principais cometas até então observados e comparando suas pesquisas às de outros estudiosos, Halley encontrou importantes coincidências entre os "astros errantes" aparecidos em 1531, 1607 e 1682, presumindo tratar-se do mesmo cometa. Essa hipótese foi comprovada depois da sua morte, através da projeção que ele mesmo fizera, de que aquele astro voltaria a aparecer em 1758.
    O cometa foi então batizado de Halley e até hoje, como outros, aparece de tempos em tempos, em sua órbita regular em torno do Sol.

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