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Acidentes mais freqüentes nas praias

HIPOTERMIA 

Esta situação surge quando a temperatura do corpo baixa para menos de 35ºC. A hipotermia ocorre quando a temperatura ambiente é muito baixa ou, por imersão no mar, lagoa ou rio. 

SINTOMAS 

TRATAMENTO 

Em qualquer dos casos a vitima tem que ser observada por um médico. Por isso deve lançar logo o sinal de SOS. 

 

INTERRUPÇÃO DE DIGESTÃO 

A digestão é um conjunto de processos, que tem como finalidade a assimilação dos alimentos ingeridos. Qualquer alteração que ocorra na ingestão, elaboração e absorção dos alimentos, pode levar a uma interrupção do processo digestivo, vulgarmente denominado por congestão. 

SINTOMAS 

Rigidez abdominal, palidez das mucosas, pulso fraco, vômitos, desmaios e câimbras. Se esta situação ocorrer na água, existe a angustia e confusão, que o naufrago sofre nestas alturas e que podem levar a uma série de transtornos emocionais. 

TRATAMENTO 

Colocar a vitima em PLS; massagear-lhe o abdômen.

 

MORDEDURAS OU PICADAS 

Quando entram no corpo, os venenos atuam de várias formas. Após a entrada na circulação, alguns venenos agem sobre o sistema nervoso central, impedindo a ventilação, a ação do coração e outras funções. Contudo, as mais freqüentes são as picadas de peixe aranha e, com menos freqüência, a de um peixe similar à arraia, mas, que possui um espeto venenoso no prolongamento do rabo. Para os mergulhadores ainda existem outros tipos de perigos, como alguns corais que parecem tão bonitos, mas, que em alguns casos provocam reações alérgicas. 

SINTOMAS 

TRATAMENTO 

Todos os que praticam desportos náuticos, sabem os perigos a que estão sujeitos, pois, com o mar não se brinca. Por vezes, poderá ser necessária a intervenção de um médico para o auxílio ao mergulhador ou banhista que esteja em apuros. Nesse caso, o mais indicado será ter uma noção básica de como proceder numa situação de emergência. Em casos mais graves chamar um médico ou para-médico.

 

Barotraumas e Manobras de Compensação 

Os Barotraumas

Embora todos os acidentes mecânicos provocados pela variação da pressão possam designar-se por barotraumas, ou seja, trauma provocado pela pressão (baros), é habitual reservar-se esta designação para os acidentes verificados a nível das chamadas cavidades pneumáticas. 

Existem no corpo humano cavidades cheias de ar e que se encontram em comunicação com as vias respiratórias, sofrendo por isso, os efeitos da variação da pressão. 
Estas cavidades podem dar origem a uma série de acidentes, alguns graves!!!

Acidentes mais freqüentes e como os prevenir

O ouvido 

A membrana do tímpano separa o ouvido externo do ouvido médio, estando equilibrada por pressões iguais em cada uma das suas faces. A pressão exterior "comunica" com a membrana do tímpano, seja através do ar que normalmente fica retido no canal auditivo, seja através da água que pode eventualmente inundá-lo. Sob o efeito da pressão, maior no exterior do que no interior, o tímpano encurvar-se-á para dentro. Para evitar este efeito, teremos que compensar a pressão exterior. Durante a subida passa-se o contrário, a pressão exterior, vai diminuindo e a pressão interior, aumentada pela manobra de compensação vai fazer o tímpano encurvar para fora. Teremos aqui também que proceder a nova compensação, agora no sentido inverso, ou seja, retirando ar do ouvido médio. 

Na realidade poderemos, através da trompa de eustáquio (canal que liga o ouvido médio às fossas nasais), fazer passar ar das fossas nasais para o ouvido médio e vice-versa, e assim, compensar as variações da pressão exterior. Chama-se a este artifício a manobra de compensação. 

Se esta manobra não for executada o tímpano distender-se-á, provocando uma sensação dolorosa que é um aviso para o mergulhador; insistindo poderemos levá-lo à ruptura, o que irá provocar um acidente grave. A dor causada pelo rompimento do tímpano pode dar origem a uma síncope.

A entrada de água para o ouvido médio e, deste para o ouvido interno provoca a vertigem de Meniere e a perda do sentido de orientação. 

As manobras de compensação

Qualquer manobra que faça abrir as trompas de Eustáquio designa-se por manobra de compensação. Há indivíduos que, gozando duma perfeita permeabilidade tubária, conseguem compensar com o mínimo esforço; a maior parte das pessoas tem no entanto maior ou menor dificuldade em faze-lo e terão que recorrer a artifícios para o conseguir. Dependendo de indivíduo para indivíduo, mas, sem diferenças significativas, torna-se necessário compensar para variações de pressão da ordem dos 300g/cm2 , o que sucede de 3 em 3 metros. Apertando o nariz, fechando a boca e expirando com força, como se estivesse a assoar, faz-se com que o ar passe pelas trompas - chama-se a este procedimento a manobra de Valsalva, descrita pelo seu autor pela primeira vez em 1704.

Uma outra manobra que se poderá aplicar é denominada por manobra de Frenzel, descrita em 1938. Com a glote bloqueada, as narinas tapadas e com a língua levantada aplicada contra o céu da boca, deve-se tentar imitar o som QUA. Isto corresponde ao mesmo movimento de tentar engolir em seco, sem que haja necessidade de tapar as narinas. Um outro artifício para tentar compensar é o de engolir em seco. Há mergulhadores que conseguem compensar desta forma. Embora a manobra de Valsalva seja a mais utilizada, por ser a mais simples e eficaz, as duas últimas são no entanto, as menos "violentas", pois, especialmente a ultima, provoca a abertura das trompas naturalmente, sem necessidade de injetar ar. 

Qualquer manobra deve ser realizada antes de se atingir o momento em que a dor nos faz lembrar que temos que executa-la!!! Desta forma, não forçaremos os tímpanos sem necessidade. 

A compensação na subida

Durante a subida, passa-se o inverso do que foi descrito para a descida. A pressão exterior diminui e o ar que se encontra no ouvido médio expande-se, empurrando o tímpano para fora. Normalmente este excesso de ar tem tendência para se escoar pelas trompas que se abrem naturalmente dada a maior pressão interior. Caso isso não aconteça, o mergulhador pode efetuar o que se designa por por manobra de Toynbee, descrita em 1863. Esta, é uma manobra contrária à de Valsalva. Em vez de se soprar, procura-se sugar o ar em excesso; não é, porem, uma manobra tão eficaz como a de Valsalva. Se pegarmos num tubo de borracha fina e soprarmos por uma das extremidades, as paredes afastam-se para deixar passar o ar, o que corresponde a manobra de Valsalva. Mas se aspirarmos o ar em vez de soprarmos, a tendência é para que as paredes do tubo se colem e não deixem passar, senão muito dificilmente. 

Cremos que este exemplo dá uma idéia da ineficácia que por vezes encontramos na manobra de Toynbee. Depois do que foi dito, é fácil compreender que quando um mergulhador tem as fossas nasais congestionadas a compensação se torna difícil ou até impossível. Não é pois de estranhar que seja tentado a usar produtos que provoquem o descongestionamento e lhe permitam compensar. Esses medicamentos, aplicados momentos antes da descida, podem na realidade permitir-lhe essa compensação, mas, se o seu efeito for de curta duração o mesmo já não acontece na subida. O mergulhador não pode aplica-los debaixo de água e encontra-se a braços com um problema grave: não compensar durante a subida!!!

Duas normas fundamentais que não devem ser esquecidas:

  1. Nunca mergulhar quando se verificar qualquer inflamação ou congestão dos tecidos que impeçam uma compensação normal. 

  2. Nunca usar medicamentos que provoquem o descongestionamento momentâneo para conseguir uma compensação. Se esta se realizar na descida e não se realizar na subida, poderá ter conseqüências trágicas! 

Os seios paranasais

Nos ossos que constituem a nossa face existem, pequenas cavidades que comunicam com as fossas nasais.  Chamam-se SEIOS e, tomam os nomes de acordo com a sua localização. Assim temos os seios maxilares, seios frontais e os seios etmoidais. Sendo bolsas de ar que comunicam com as fossas nasais por estreitas passagens podem reagir às variações de pressão. Normalmente não exigem compensação e, no caso de exigirem, a manobra que o mergulhador executa para os ouvidos é suficiente para equilibrar também a pressão nos seios. 

Se o mergulhador sofrer de sinusite pode não conseguir compensar a nível de seios e terá que desistir do mergulho. 

A compensação dos seios num estado de infecção das fossas nasais, atirando com as secreções purulentas para dentro destes, provoca a sinusite. Uma má compensação dos seios dá origem ao aparecimento de dores maxilares ou frontais, conforme a localização dos seios afetados. Dado que a superfície interna dos seios é forrada por uma mucosa, poderá aparecer na máscara uma certa quantidade de secreções ou mesmo algum sangue.

Acidente sem grande gravidade significa que o ar, expandindo-se nos seios, provoca uma espécie de limpeza das mucosas, o aparecimento do sangue deve-se ao rompimento dos capilares, mais sensíveis as variações da pressão, no entanto se tornar freqüente convém consultar um médico especialista. 

Os dentes 

O ar pode penetrar nas cavidades existentes nos dentes tais como as provocadas por cáries ainda no inicio, uma obturação mal feita ou por qualquer outra razão. Na subida, o ar ao expandir-se vai provocar uma pressão no nervo dando origem a dores agudas que podem ser extremamente violentas. No caso duma má obturação, pode até dar origem a que salte fora o material usado na obturação. 

A única forma de diminuir a dor é descer um pouco e depois subir lentamente, de modo a que o ar se vá escapando lentamente e, nunca forçar a situação de modo a que a intensidade da dor provocada dê origem a uma sincope, cujas conseqüências poderão vir a ser trágicas. 

Os olhos

Embora os olhos não possuam cavidades pneumáticas podem sofrer acidentes mecânicos provocados pela pressão. Esta, exercendo-se sobre a máscara e o ar nela contido, vai provocar o efeito da placagem. O mergulhador deve, à medida que vai descendo, injetar ar para dentro da máscara, expirando pelo nariz, a fim de equilibrar o aumento da pressão exterior. Caso contrário, um simples acidente que arranque a máscara da face do mergulhador, provoca o efeito de ventosa. Este, vai produzir hematomas no globo ocular dando origem a raias ou manchas vermelhas de sangue, na conjuntiva, ou seja, a parte branca do globo ocular. Neste caso, o mergulhador deve fazer uma pausa nos seus mergulhos até desaparecerem os efeitos do acidente. 
De qualquer modo deve consultar um oftalmologista, especialmente se a área afetada for extensa. 

O mergulho requer conhecimentos e o cumprimento de todas as regras de segurança!!!

Fonte: Bombeiros Voluntários de Nazaré

 

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