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CUIDADO: 

Os limites de não descompressão estabelecidos pelas tabelas de mergulho da Marinha dos Estados Unidos, podem causar danos a sua saúde. Apesar de terem sido muito eficientes em um meio ambiente controlado pela marinha, com uma incidência de quatro casos de doença descompressiva em cada 10.000 mergulhos, elas foram estabelecidas e são utilizadas para homens jovens e muito bem preparados fisicamente. 

Estudos realizados nos últimos dez anos, em pessoas com características muito mais aproximadas às da população de mergulhadores esportivos em geral, mostraram que pequenas bolhas de gás são produzidas após mergulhos realizados dentro dos limites de não descompressão da marinha. Essas bolhas foram encontradas com a utilização de um detector de bolhas ultra-sônico (DOPPLER), muito sensível.

Até o momento não existe uma correlação clínica aceitável entre essas bolhas e os sintomas da doença descompressiva. Entretanto, pareceria prudente prevenir a sua formação. Como um resultado dos estudos acima novos limites de não descompressão foram desenvolvidos, e estão listados na Tabela I em comparação aos limites estabelecidos pela marinha.

TABELA I - LIMITES DE NÃO DESCOMPRESSÃO

Profundidade
(pés)
Marinha
(min.)
Novo
(min.)
30 0 225
35 310 165
40 200 135
50 100 75
60 60 50
70 50 40
80 40 30
90 30 25
100 25 20
110 20 15
120 25 10
130 10 5

 A análise desta tabela é interessante. Note que agora existe um limite de tempo para a profundidade de 30 pés ao invés da ausência de um tempo limite anterior. Para 35 e 40 pés os limites de tempo para mergulhos sem descompressão são menores que 60% dos limites anteriores. De 50 a 100 pés, os novos limites equivalem a menos de 80% dos limites da marinha.

Em um trabalho apresentado por Huggins para a Universidade de Michigan em 1981, um novo padrão de tabelas de não descompressão foi matematicamente desenvolvido baseado nos dados dos experimentos citados acima. Apesar de não pretendermos entrar em detalhes a respeito destas tabelas, uma amostra do tempo necessário para atingir um grupo repetitivo tanto na tabela da Marinha, quanto na tabela Huggins, é fornecida na Tabela II.

TABELA II - TEMPO DE FUNDO REQUERIDO PARA ATINGIR DETERMINADOS GRUPOS REPETITIVOS A 60 PÉS

Grupo
Marinha
(min.)
Huggins
(min.)
B 10 5
C 15 10
D 20 15
E 25 20
F 30 23
G 40 25
H 50 27
I 55 30
J 60 35
N 50

Qualquer um pode notar facilmente que a porcentagem de saturação do tecido na nova tabela, que é medida pela letra código, é atingida mais rapidamente.

Matematicamente, as diferenças vem do fato de que tecidos mais gordurosos apresentam uma constante de saturação maior.

O limite de saturação para tecidos mais gordurosos é marcadamente menor, como mostrado na Tabela II.

Seria prudente se nós reavaliássemos nossa definição do que consideramos conservativo em termos de planejamento de mergulhos. Tanto organizações inglesas e francesas, calculam mergulhos repetitivos da mesma maneira. Nenhum crédito para o intervalo de superfície é considerado no planejamento do mergulho, então a maior profundidade atingida fornece o limite de tempo para todos os mergulhos subseqüentes, dentro de um período de doze horas. Então um mergulhador, mergulhando a 90 pés teria 25 minutos de tempo de fundo, e se o mergulho durasse 15 minutos este mergulhador teria apenas 10 minutos de fundo para o próximo mergulho, seja este a 80 ou 35 pés, não importando o intervalo de superfície.

IMPORTANTE

 

Texto: Bruce Strauss
Tradução: Patrícia C. F. Butolo
Fonte: Ascent Lines - First Issue/1986, pgs. 11 e 12.

 

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