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Finis Africæ, de Brasília, a fornada mais recente, agora em novos sabores...


Por Alex Antunes

"Good Times", funkão do Chic, abrindo o show?! É. Eduardo, Zezinho, Neto e Ronaldo - sob a esotérica alcunha de Finis Africæ, o enigma do romance O nome da rosa - também são do planalto, mas rezam para outro santo. A terceira geração do rock de Brasília (a primeira, a do mítico Aborto Elétrico, escrachava no punk local; a segunda, da Legião/Plebe/Capital Inicial, invade o o país com seu som possante) saiu-se bem mais eclética e suingada. Como a melhor banda na coletânea Rumores e com algumas demo tapes já emplacadas nas FMs ïnformadas" do Rio e São Paulo (Fluminense e Estácio / 89 e 97), o cismático Finis está lançando o seu LP de estréia.

Entre as seis faixas há trabalhos mais antigos e sombrios ("Pretérito"), transição ("Mentiras") e aventuras mais recentes ("Armadilha, Máquinas do Prazer"). As letras continuam meio pessimistas, vazadas na inflexão petermurphyana de Eduardo. Mas a cozinha de Ronaldo (bateria) / Neto (baixo) vem se dobrando ao balanço crioulo, assimilado dos prediletos da Motown e adjacências (Ronaldo:"Black na alma, não na roupa". Gol).

Zezinho (guitarra) apóia e sugere uma bossa. Mas é ao vivo que eles se resolvem. E aí sai Chic, ou a clássica do velho Aborto Elétrico: Fátima (gravada pelo Capital) ou Siouxsie ("Nightshift") ou Bauhaus ("Kick in the eye")...O que der na veneta. Pique e competência na execução não faltam. O caso é sério - shake it.



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Ilustração da capa do CD
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