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O P�len
O p�len � o
elemento masculino da fecunda��o das flores. As suas
aplica��es na farmacologia, alimenta��o
humana e cosm�tica s�o in�meras.
Cristina Pereira e
Ant�nio Mantas
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O p�len �
um importante elemento da rentabilidade de uma colmeia. As suas
aplica��es, para al�m do importante papel na
fecunda��o das flores e na alimenta��o das
abelhas, s�o m�ltiplas como seja em farmacologia, na
alimenta��o humana e em cosm�tica. |
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O p�len �
o elemento masculino da fecunda��o das flores. A sua
uni�o ao g�meta feminino d� lugar �
forma��o do fruto e de sementes. � um p�
muito fino que as abelhas recolhem e transformam em gr�os
transportando-o para a colmeia. Tem uma colora��o e forma
que depende da planta onde � obtido, podendo ser amarelo ou
acastanhado, branco, violeta ou negro e arredondado, poli�drico,
globular, etc.
Com o p�len, �gua, n�ctar e saliva delas
pr�prias, as abelhas formam uma pasta que serve de alimento
�s larvas durante a fase final do per�odo de
desenvolvimento e tamb�m �s abelhas jovens. Sem esta
mistura as abelhas novas n�o produzem a geleia real, produto de
elevado teor prote�co, que alimenta as larvas nos tr�s
primeiros dos seis dias de desenvolvimento e as abelhas rainha durante
todo o seu per�odo de vida.
Enquanto polinizadoras, as abelhas t�m uma importante
fun��o ecol�gica e econ�mica, uma vez que a
sua interven��o no processo de poliniza��o
o torna mais eficaz que a de outros insectos ou do vento. H�
culturas em que a introdu��o de colmeias na �poca
de flora��o induz produtividades acrescidas de 20 ou 30 %.
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O p�len tem um
elevado valor nutritivo com uma composi��o aproximada de
40% de hidratos de carbono, 35% de prote�nas, 5% de �gua,
5% de l�pidos e 5 a 15% de outras subst�ncias. Na sua
composi��o entram in�meros amino�cidos
(histidina, leucina, isoleucina, tript�fano, valina, lisina e
alguns outros) e algumas vitaminas do complexo A, B, C, D e K. O
p�len cont�m ainda subst�ncias antibi�ticas,
activas sobre todas as esp�cies de Colibacilos e certas
esp�cies de Proteus e Salmonellas.
PROPRIEDADES TERAP�UTICAS DO P�LEN
O p�len � uma subst�ncia rica em amino�cidos
e minerais. Importante tamb�m � o seu teor em hidratos de
carbono, que o tornam um alimento energ�tico, enquanto que as
suas vitaminas e minerais s�o estimulantes das defesas do
organismo.
O p�len tem uma ac��o reguladora das
fun��es intestinais, ao n�vel de diarreias
cr�nicas com origem interna e resistentes aos
antibi�ticos.
� um dos poucos elementos naturais ricos em vitamina P que,
fortalece e dilata os vasos capilares do sistema vascular
sangu�neo, ajudando o sistema circulat�rio em geral
(juntamente com a vitamina C) e, em particular, o sistema
cardiovascular. Deste modo, contribui para desencadear uma estimulante
sensa��o de euforia, sendo particularmente efectivo em
crian�as, estudantes, idosos e convalescentes.
No caso de crian�as an�micas, o p�len provoca uma
r�pida eleva��o da taxa de hemoglobina no sangue.
A presen�a de enzimas dotam-no de uma grande capacidade de
estimula��o do metabolismo celular, enquanto que, a
presen�a de �cidos gordos insaturados e oxirredutores,
impede a forma��o de placas de colesterol.
O p�len possui propriedades desintoxicantes, pelo que pode ser
empregue como coadjuvante nos tratamentos antial�rgicos.
� hoje componente importante de vigorizantes,
anti-anorr�xicos e anti-inflamat�rios.
Em cosm�tica � utilizado puro ou associado a outros
produtos (ap�colas ou n�o), no fabrico de cremes e
lo��es para a pele e cabelo.
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Assim, o p�len
pode ser utilizado em casos de fadiga f�sica e ps�quica,
estados depressivos, transtornos intestinais, perda de apetite,
anemias, hipertens�o e arteriosclerose cerebral. Podemos dizer
que, o p�len tonifica, estimula, reequilibra e desintoxica. |
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Leituras Adicionais
A Abelha e o mel
Pr�polis
Alguns n�meros sobre
o sector ap�cola em Portugal
O mel em Portugal |
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