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ESTUDO DO
PÓLEN DE FLORES
ESTUDO
EXPERIMENTAL:
Depois
de séculos, a medicina empírica usava abundantemente os
pólens
aos quais ela atribuía múltiplas virtudes.
O pólen representa, na verdade, o principal alimento das abelhas ( o mel chega só na 2a categoria ), e é a razão pela qual os apicultores a chamam comumente de maneira imaginária: o pão das abelhas, ou melhor: o beefsteack das abelhas.
Diante
dessas constatações, a idéia desenvolve-se de que
o pólen
poderia talvez apresentar um interesse não desprezível em
dietética e em medicina,
e merecia então um estudo científico completo a fim de
determinar sua
composição e suas verdadeiras propriedades.
Mas se
desde o fim do século XIX, os pesquisadores se prendiam a
explicar sua composição química ( especialmente
nos EUA, Japão, Escandinavia e
França ), foi só mesmo
depois de 1950
que foram empreendidos os estudos analíticos e experimentais
muito importantes
( em particular no Laboratório de Pesquisas Apícolas de
Bures-sur-Yvette, perto
de Paris ).
Nós
devemos observar essencialmente os elementos seguintes:
- de
um lado, inocuidade absoluta deste alimento natural no homem e no
animal;
* de
um princípio acelerador de crescimento em que a natureza exata
ainda não foi
demonstrada;
* de
uma ação sobre a reprodução pela
presença verosimilhável de uma substância
à poderosa ação gonadotrófica;
* da
existência efetiva de substâncias antibióticas
ativas em todos os
tipos de colibacilos e em certos tipos de PROTEUS e de
SALMONELLES ( ver sobre isso os importantes trabalhos de Pierre LAVIE);
-
enfim, a realidade de um certo número de vantagens nutritivas,
energéticas e metabólicas, e mais particularmente:
* uma
ação reguladora das funções intestinais;
* um
aumento da taxa de hemoglobina no sangue nos anêmicos, e particularmente nas crianças;
* uma
rápida retomada do peso nas pessoas que tinham emagrecido;
* uma
rápida retomada das forças nas pessoas cansadas, em
particular
nos convalescentes;
* o
estímulo de humor psíquico com um notório efeito
euforisante;
* um
aumento da vitalidade em geral.
É
interessante rel atar aqui os resultados de trabalhos
científicos,
realizados perto dos anos 70 pela pesquisa farmacêutica, sobre os
extratos
hidrossolúveis e hipossolúveis de certos pólens
bem determinados, que confirmam
ou completam os elementos precedentes; especialmente, esses extratos
dos
pólens:
-
não têm efeito tóxico;
-
não têm nenhum efeito teratológico;
-
favorecem a síntese protéica com melhor
cicatrização das feridas e
aumento do teor em RNA ( ácido ribonucleico ) e em
triglicerídios do fígado.
Esses
estudos esclarecem sobre a comercialização de uma
especialidade
farmacêutica muito usada na medicina hospitalar e prática,
em que os resultados
clínicos em milhares de casos ( muitas
experimentações tendo tido lugar em
cegos duplos ) confirmam, lá também, a excelente
ação desses extratos de pólens
sobre:
* a
anorexia ( ou perda de apetite );
* o
emagrecimento;
* a
fraqueza ( ou estado de cansaço),
e isso
também na criança, no adulto ( o alcólico em
particular ), e no
idoso com uma perfeita e constante tolerância.
Esse
breve panorama resumido dos trabalhos científicos realizados
até
hoje, mostra o grau já bem avançado em nossos
conhecimentos na matéria. As
pesquisas continuam todavia ativamente através do mundo inteiro
a fim de
tentar:
-
determinar de maneira ainda mais clara a composição
analítica desses
pólens em que a extrema riqueza da fração
conhecida não é suficiente para
explicar a totalidade dos efeitos constatados;
-
codificar melhor as numerosas indicações para selecionar
aquelas
entre as quais o pólen representa um tratamento de primeiro
plano.
ASPECTO
MICROSCÓPICO:
De
forma esférica ou ovóide mais ou menos deformada, um
grão de pólen
mede de 2,5 à 220 micras ( milésimo do milímetro )
segundo as espécies de flor
de onde é orininário, com um tamanho frequente que oscila
entre 20 e 40 micras.
Tantas
flores diferentes, tantos pólens diferentes, e o quadro apresentado logo após mostra alguns que
as
abelhas colhem entre muitos outros.
Muitas
características permitem aos especialistas de identificar no
microscópio o tipo de pólen ao qual a gente tem
negócio; este estudo
ultrapassaria o quadro desse volume.
Assinalamos
ao leitor interessado por esse assunto,
consultar os seguintes trabalhos:
“Beitrage zur
Herkumftbestimmung bei Honig”, de
Zander ( atlas bastante completo mas antigo e muito raro );
“ Polen Morphologie
and Plant
Taxonomy”, de Erdtmann; “European Bee
Plants and their Polen”, do Reverendo Yate Allen ( 300 vistas
aumentadas de
grãos de pólen com suas particularidades );
“ The Polen Poads
of the Honey
Bee” de Dorothy Hodges ( 140 espécies ampliadas retiradas de
plantas
melíferas inglesas );
“Pollens de Plantes
Mellifères
d’Europen” de Maurizio e Louveaux ( 60 estampas de gravuras
detalhadas e
numerosas referências bibliográficas ).
As
técnicas de análise científica modernas permitem
atualmente ter uma
idéia bem clara sobre a composição dos
pólens trazidos à colmeia pela abelha.
Mas,
em função da origem botânica de cada pólen,
existem diferenças
importantes sobre o plano quantitativo.
Nós
procedemos então:
*
primeiro, ao estudo da composição qualitativa dos
pólens em geral que
é, ela, praticamente constante e conhecida de maneira quase
completa, este
estudo tendo somente algumas porcentagens médias dos elementos
constituintes
mais importantes.
* logo
depois, há o estabelecimento de algumas tabelas com a
composição
quantitativa dos diferentes elementos dosados, com
variações de porcentagem e
números médios habitualmente encontrados ao nível
de variados pólens, entre os
que são mais frequentemente colhidos pela abelha.
Qualitativamente, o pólen
contém:
- uma
certa porcentagem de água, mais ou menos importante conforme a
análise é praticada antes ou depois da secagem, efetuada
em vista de sua boa
conservação ( ver pág.53 ). Essa taxa oscila em
média por volta de:
*
10-12 % para o pólen fresco;
* 4 %
para o pólen seco ( a taxa de 5 % representando em geral o
limite
superior a não ultrapassar para assegurar uma excelente
conservação ).
A
assinalar logo em seguida, que a secagem do pólen exige um
equipamento especial que deve funcionar a uma temperatura vizinha
daquela da
colméia ( ou seja, aproximadamente 40oC ), a fim de
não destruir
alguns elementos constitutivos ativos termolábeis (pág.
53 ).
- os
glicídios ( açúcares ) com uma porcentagem
média de 35 % , ou seja
um bom terço.
- os
lipídios (corpos gordurosos)com uma porcentagem média por
volta de
5%.
- os
protídios ( substâncias azotadas ) com uma porcentagem
média de 20
%, em que uma grande parte se encontra sob forma de aminoácidos
que estão:
- seja
no estado livre ( na maioria );
- seja
no estado combinado.
O
pólen ( como a geléia real ) é um dos produtos
naturais mais ricos
que sejam qualitativamente em aminoácidos; esse fato merece ser
salientado,
porque ele participa certamente de uma maneira direta ou indireta a
suas ações
terapêuticas.
Esses
aminoácidos
são os
seguintes:
Ácido aspártico
Lisina
Ácido glutâmico
Metionina
Alanina
Fenilanina
Arginina
Prolina
Cistina
Serina
Glicina
Treonina
Histidina
Triptofano
Isoleucina
Tirosina
Leucina
Valina
CONSERVAÇÃO:
Para
garantir uma boa conservação ao pólen colhido
pelas abelhas, é
necessário proceder à várias
operações sucessivas:
- a
secagem, a fim de trazer a taxa de umidade por volta de 4 % ( 5 %
máximo ), que corresponde à porcentagem de água
que permite ao pólen
conservar-se perfeitamente sem nenhum risco.
Deve
ocorrer rapidamente, e para ter condições constantes de
dessecação, procedemos à uma secagem artificial
com um secador onde o princípio
é da passagem de uma corrente de ar quente e seco atravessando
grades sobre as
quais o pólen é deixado em camadas finas. Essa
operação dura várias horas a 40oC
e ela é satisfatória quando as pelotas não aderem
mais umas às outras quando
apertamos um punhado na mão.
- a
limpeza (triagem), a fim de eliminar as pequenas impurezas
suscetíveis de serem encontradas no pólen. Pratica-se:
* seja
à mão, em pequenas quantidades, com uma pequena
pinça ( tipo
pinça de
depilar ou
pinça à dissecação );
* seja
com aparelhos muito elaborados ( do tipo de ventilador para
limpar os grãos
)
permitindo tratar grandes
quantidades ao mesmo tempo.
- a
estocagem desse pólen seco e limpo, se faz dentro de
recipientes diversos ( barris, baldes, sacolas em matéria
plástica neutra, etc
... ) perfeitamente fechados e vedados para evitar qualquer umidade,
recipientes que serão eles mesmos localizados por
precaução suplementar em um
local seco e fresco, na temperatura de aproximadamente 14oC.
Se a
estocagem deve prosseguir durante vários mêses, é
preferível fazê-lo a uma
temperatura situada entre 0 e 5oC.
O
pólen está então pronto para sua
comercialização e seu consumo, guardando-se
sempre em mente que os dois grandes inimigos de sua boa
conservação são a
umidade e o calor.
Como
vimos no capítulo 3, existem diferenças notáveis
de composição
quantitativa entre os pólens segundo sua origem botânica;
cada pólen pego
isoladamente pode ter propriedades muito específicas em
terapêutica humana, e
nesse plano numerosos trabalhos restam a
serem feitos; em consequência, nós falamos aqui, neste
trabalho de síntese, somente
em propriedades médias, quer dizer as mais conhecidas e as mais
comumente
reencontradas, em ligação com um “pólen
médio”, quer dizer um pólen reunindo
uma grande variedade, a mais importante possível, de
espécies florais.
A
assinalar que um tal pólen misturado fornece ao organismo (
aproximadamente
e em média) 270 calorias para 100 gramas.
Nesse
quadro, o pólen é um alimento muito rico em numerosos
elementos
indispensáveis para a vida, e suas ações se
exercem essencialmente:
*
sobre o aparelho digestivo, com uma retomada do apetite e juntamente
o peso, e a regularização de diversas
perturbações de ordem funcional.
*
sobre o metabolismo em geral, com efeitos reguladores agindo em
diferentes níveis ( crescimento, envelhecimento orgânico,
etc, ... )
É
assim que através de sua composição global, suas
diferentes ações
farmacodinâmicas estudadas nos animais de laboratório e
seus efeitos
constatados no quadro de experimentações clínicas
rigorosas no homem, o pólen
pode:
-
fornecer ao organismo certos elementos sucetíveis que possam
faltar;
-
ajudar no bom funcionamento de numerosas funções
orgânicas que
tornaram-se insuficientes, ou em regularisar algumas que estão
perturbadas;
-
favorecer ou restabelecer harmoniosamente certos metabolismos
enfraquecidos;
-
estimular e aumentar globalmente a energia vital em geral, tanto
física como psíquica.
De
tudo isso provém um certo número de propriedades que
podem se
resumir esquematicamente e globalmente assim:
* o
pólen é um tonificante e um estimulante gerador de bem
estar, com
efeito euforisante;
* o
pólen é um reequilibrante funcional agindo de maneira
natural e
harmoniosa;
* o
pólen é um desintoxicante
geral
de todo o organismo no quadro de uma ação
fisiológica.
Essa
propriedades gerais fazem que esse alimento natural vá encontrar
numerosas indicações no domínio da saúde do
homem:
- seja
para mantê-la no seu
melhor nível;
- seja
para melhorá-la, se ela for insuficiente;
- seja
para ajudar a recuperá-la se ela encontrar-se enfraquecida;
indicações que nós vamos revisar e detalhar agora
no capítulo seguinte.
Indicações
do
pólen
Deve-se
saber antes de qualquer coisa, que se todas as indicações
mencionadas nesse capítulo são bem reais, isso não
significa, bem entendido,
que somente o pólen é capaz de resolver totalmente a
perturbação patológica ou
a doença considerada e de restabelecer completamente e
definitivamente o estado
de boa saúde.
O
pólen não é nem um produto milagroso, nem um
remédio que cura
qualquer doença, mas um alimento, e certamente o melhor
complemento alimentar
natural que pode nos ajudar sobre o plano terapêutico,
seguidamente um pouco,
às vezes muito, e isso em numerosos casos; e como o exagero
atrapalha sempre a
boa causa de um produto de qualidade, nós guardaremos a
cabeça fria e daremos
sempre o máximo de objetividade a nosso propósito.
A esse
efeito, e para que as coisas não façam confusão,
nós indicamos:
* em
letras “grifadas”, as indicações mais importantes onde o
pólen
utilizado sozinho, ou quase, dá em regra excelentes resultados;
* em
letras “itálicas”, as indicações habitualmente
reconhecidas onde o
pólen pode ser útil e dá seguido bons efeitos num
quadro de espera ou em um complemento
de outras terapêuticas indispensáveis;
Esse
prévio estando bem estabelecido, nós estudaremos
sucessivamente as
indicações do pólen no homem bem portador e no
homem portador de uma
perturbação caracterizada ou de uma doença
determinada tendo feito exames e
diagnósticos precisos.
Indicações para a pessoa
sadia:
* O
pólen será tomado por via oral com o objetivo de:
-
corrigir as eventuais insuficiências em vitaminas, sais minerais,
aminoácidos, etc, da alimentação em período
normal ou em ocasião de períodos
fisiológicos particulares tais que a gravidez,
o aleitamento, etc ...;
-
obter um melhor rendimento físico e intelectual no quadro das
atividades normais, ou ter uma maior resistência ao começo
em ocasião de
períodos de atividade momentaneamente mais intensas ( provas esportivas e preparação aos exames
em particular );
-
reforçar o terreno na luta contra as agressões em geral,
assinalando
seus efeitos preventivos notáveis no quadro das doenças
de origem viral e
particularmente contra a gripe sazonal;
-
prevenir desordens metabólicas internas geradoras de
perturbações e
doenças à médio ou longo termo.
Indicações para a pessoa
doente:
Segundo a
etiologia e
a gravidade da doença em causa, o pólen poderá ser
tomado, sozinho ou associado
a outras terapêuticas indispensáveis, nas
perturbações seguintes:
1)
INDICAÇÕES
GERAIS:
*
fraqueza pós-operatória
*
restabelecimento
*
fadiga por excesso de trabalho
*
esgotamento físico ou intelectual
*
fraqueza do idoso
*
fraqueza neurótica ou neurastenia
-
anorexia ou perda de apetite, de origem fisiológica
essencialmente,
mas igualmente de origem psíquica ( anorexia mental ).
-
emagrecimentos e estados de magreza so todas suas formas, e
particularmente nas crianças sofrendo de má
nutrição, onde o efeito é
espetacular.
*
raquitismo
*
atraso de crescimento
*
insuficiência ponderável
*
má dentição
* etc
...
2)
INDICAÇÕES
PARTICULARES:
*
Esfera cardiovascular e sangüínea:
- arteriosclerose
e suas
consequências em que a hipertensão arterial que é
seguido favoravelmente
influenciada;
- fragilidade
vascular em
geral e a fragilidade capilar em particular;
- anemia simples, especialmente em
crianças.
* Esfera
digestiva:
- anorexia por
estímulo da
função gástrica;
- constipação
sob todas as
formas onde oi pólen dá os resultados
incomparáveis e permite suprimir sobre o
trabalho dos laxantes; sempre irritantes e nocivos para os intestinos.
- entero-colite;
diverculoses e
colites diversas entre elas a colite
amebiana;
- diarréias
crônicas, também
paradoxal que isso possa parecer à primeira vista do fato de sua
indicação mais
importante no tratamento de constipação mais facilmente
compreensíveis se nós
conhecemos os mecanismos geradores dessas perturbações
intestinais que seria
muito longo para desenvolver aqui.
Podemos
então considerar o pólen como um verdadeiro regulador da
função
intestinal;
- infecções
intestinais crônicas
seguidamente geradoras de COLIBACILLOSE;
- inchação
do abdômem; meteorismo;
fermentações intestinais;
- alcoolismo
crônico pela
ação sobre a anorexia e emagrecimento.
* Esfera
genito-urinária:
- prostatismo
com seu
cortejo de perturbações desagradáveis e
complicações. É assim que no adenoma da
próstata ao estado pré-cirúrgico, o pólen
dá resultados muito interessantes e
que merecem atenção, com efeitos ao mesmo tempo
descongestivos e antiflogísticos
não negligenciáveis; isso, sem nenhum efeito
secundário desagradável e sem
nenhuma incompatibilidade com outras terapêuticas unidas (
resultados
confirmados clinicamente por trabalhos hospitalares recentes e
observações
medicais trazendo em numerosos doentes e em vários anos );
- fraqueza sexual
e certas
formas de impotência;
- colicacilose,
para sua
relação frequente com as infecções
intestinais sobre as quais o pólen é ativo.
- neurastenia (
estado no
qual a fatiga nervosa é predominante );
- nervosismo e
certas
insônias reacionárias que são seguidamente
regularizadas;
- perturbações
da memória.
* Esfera
ósteo-articular:
* Esfera
dermatológica:
- fragilidade
cutânea, e cicatrizações
difíceis;
- unhas
frágeis ou quebradiças,
e a queda de cabelos que é
diminuida,e às vezes mesmo interrompida;
-
certas doenças da pele
tiram igualmente um bom benefício.
* Esfera visual:
- perturbações
da vista
crepuscular ou hemeralopia.
* Esfera
metabólica:
- estado de
emagrecimento e de
desnutrição sem etiologia precisa;
- alguns estados
diabéticos
seriam favoravelmente influenciados pelo pólen, mas a
experiência que nós temos
desse domínio é ainda insuficiente para concluir
atualmente.
De
todas as maneiras, no quadro dessa indicação, um aviso
medico é
sempre, não somente recomendável, mas absolutamente
indispensável.
Lembrete:
Em numerosas indicações ( fraquezas, anorexias,
emagrecimentos, envelhecimento, anemias, arteriosclerose, colites,
fraqueza
sexual, neurastenia, estados depressivos menores, certas doenças
da pele, entre
outros ), a ação da geléia real é
complementar daquela do pólen.
Deve-se
associá-lo cada vez que for possível para obter um
resultado
mais rápido e mais completo ( ver sobre isso em nossa abertura A
GELÉIA REAL na
mesma coleção ).
*
engolindo diretamente, tendo como ajuda um pouco de líquido, o
número
de comprimidos que corresponde à dose necessária. A
assinalar que a forma
GÉLULE é adaptada para as crianças e para as
pessoas que na toleram o cheiro ou
o sabor do pólen.
- consumo sob
forma pulverizada:
Essa
forma é obtida passando as pelotas de pólen no moinho de
café
elétrico, somente o tempo necessário para a
pulverização. Notamos que é fácil
triturar a quantidade de um pote inteiro, em uma só vez, e
colocar em seguida o
pó assim obtido na sua embalagem original
de onde tiraremos aos poucos conforme as necessidades,
não esquecendo de
fechar hermeticamente após cada uso.
Os
diferentes métodos de preparação precedentes podem
ser ainda usados,
e particularmente a mistura com o mel que demonstra ser fácil a
realizar.
Nós
recomendamos todavia o seguinte método que nós testamos e
que parece
bem mais rápido, o mais saboroso e o mais eficaz:
*
pegar a quantidade de pólen pulverizado necessário com
uma colher e
colocá-la num grande copo vazio;
*
juntar um pouco de água ou de leite ( conforme os gostos ) e
mexer
para obter uma massa semi-líquida;
*
terminar então de enxer o copo e mexer de novo para obter uma
boa
homogeneidade do conjunto;
*
fazer dissolver enfim uma colher de café de mel líquido (
acacia por
exemplo ) nessa preparação e beber essa mistura
agradável ao gosto.
Lembrete:
Não se pode de jeito nenhum fazer cozinhar o pólen, o que
teria como efeito destruir muito seus princípios ativos. Ele
pode todavia, sob
forma de pelotas ou pulverizado, ser adicionado a um líquido ou
a um alimento
moderadamente quente ( leite ou sopa por exemplo ).
C) POSOLOGIA:
Nós
consideramos aqui posologias médias, em que o número
superior
representa um limite que em geral inútil de ultrapassar; mas tem
que saber, que
em certas indicações, e em certas pessoas que
dificilmente suportam o pólen,
fracas doses da ordem de
Essas
doses são as seguintes:
a) no adulto, por
dia e seguindo
os casos:
* dose
de carga e ataque
----------------------------------------
* dose
média de manutenção----
--------------------------------
* de
* de
1
colher de café rasa de pólen seco pesa
------------------------------
1
colher de sobremesa rasa de pólen seco pesa ---------------------
1
colher de sopa rasa de pólen seco pesa
---------------------------
-
essas doses devem ser tomadas de preferência de manhã
antes do café,
esse horário apresenta numerosas vantagens: a regularidade, a
comodidade e uma
grande eficácia.
Assinalamos
todavia que não tem nenhum inconveniente tomar a dose
recomendada de pólen em várias porções e
segundo a susceptibilidade individual,
nas refeições ou fora dessas.
- os
prazos para o efeito do pólen e a duração
necessária à um
tratamento são eminentemente variáveis segundo os
indivíduos em função das
perturbações apresentadas, os resultados a atingir e as
doses tomadas.
todavia
possível traçar alguns esquemas diretores, sabendo
repentinamente:
* que
a regularidade e a continuidade dos tratamentos são fatores
muito
importantes para a obtenção de melhores resultados
possíveis;
* que
a ação dos pólens não é nem
rápida, nem brutal; em efeito, como
na maioria das indicações, o pólen age
progressivamente em um plano metabólico
profundo, ele apresenta então na maioria das vezes, detalhes de
ação bastante
longas (
Os
esquemas de base são os seguintes:
1) O
tratamento isolado de uma duração mínima de um
mês. Um tal
tratamento não é suficiente em geral para tirar
verdadeiramente benefício do
pólen; a melhor duração para um tratamento
único é em regra de 3 mêses.
2) A
cura regularmente renovada que permite obter bons resultados.
Nós
aconselhamos que seja:
*
quatro tratamentos de um mês e meio por ano, em razão de
um a cada
troca de estação;
* dois
tratamentos de três mêses por ano, na razão de um
iniciado no
fim do verão e terminado no fim do outono, e um outro iniciado
durante o
inverno e terminado no começo da primavera.
3)
Enfim o tratamento continuo, a dose média e equilibrada em
função de
cada um, que, quando ela é possível, permite uma grande
regularidade nos
resultados. A tolerância de um tal tratamento é excelente
e numerosas pessoas
usam assim o pólen há vários anos ( mais seguido
em casos preventivos, mas às
vezes também curativos de certas doenças crônicas)
sem nenhum inconveniente de
qualquer espécie.
Se
nós devessemos resumir uma POSOLOGIA média para um adulto
são, nós
formularizamos a prescrição seguinte:
Pegar uma colher
de sopa dem
arredondada de pólen pulverizado que colocaremos em
suspensão num grande copo
de líquido, água ou leite de preferência ( para
obter uma excelente
homogeneidade, utilizar a técnica indicada página 64 ).
Assucarar eventualmente
com uma colher de café de mel líquido e mexer novamente.
Beber essa mistura
todas as manhãs em jejum no início do café da
manhã, em razão de dois
tratamentos médicos anuais de três mêses cada um,
situados, um durante o verão
para terminar no fim de outono, outro durante o inverno para terminar
no começo
da primavera”.
Contra-indicações
e incidentes
possíveis
1)
Não tem contra-indicação propriamente dita sobre o
uso do pólen, só
os sujeitos sofrendo uma insuficiência renal devem cercar-se num
aviso médico
prévio.
* a
obesidade assim que o bom estado de saúde não são
contra-indicações, porque se o pólen faz engordar
as pessoas magras ou
desnutridas, ele não faz as pessoas que não precisam
pegar peso; ao contrário,
favorescendo numerosos metabolismos, ele tem uma ação
favorável nos tratamentos
de emagrecimentos e no tratamento da celulite onde foi constatado que
os
resultados, que podiamos esperar, eram obtidos mais rapidamente, e em
bem
melhores condições, nas pessoas que usavam regularmente o
pólen.
* o
pólen pode igualmente ser usado durante a gravidez sem nenhum
inconveniente, bem ao contrário, porque ele trará
complementos necessários a
alimentação se ele se encontrar enfraquecido,
regularizará o TRANSIT ( o
deslocamento do tubo digestivo ) intestinal seguidamente perturbado
durante
esse período.
* na mente de muitas pessoas, a
palavra “pólen” é associada
sistematicamente à manifestações alérgicas
de ordem respiratória e
particularmente na “gripe do feno”. Essa visão simples das
coisas é a fonte de
numerosas confusões ou erros que deve se dissipar aqui. Para
isso, e sem entrar
em numerosos detalhes inútis, nós vamos então dar
aqui muito esquematicamente
algumas informações necessárias e suficientes para
esclarecer e compreender
esse problema:
- as
principais alergias ao pólen encontradas na Europa Ocidental e
na
França em particular, são o fato dos pólens
transportados pelo vento ( pólens
anemófilos ) e mais especialmente pelos pólens da
família das gramíneas ( 3500
espécies mais ou menos), são as gramíneas
forrageiras que estão na maioria das
vezes em causa, de onde o fato que o “gripe do feno” tenha virado
sinônimo de
POLLINOSE na linguagem de todos os dias.
-
esses pólens transportados pelo vento, e fontes de POLLINOSES,
não
são jamais, com raras exceções, transportados
pelas abelhas, que são os únicos
insetos ligados ao assunto que nos interessa.
-
resulta que os grãos de pólen contidos nas pelotas
contidas ao nível
da colméia, os únicos a nos interessarem, no quadro desse
trabalho, não
ocasionam em regra nenhuma manifestação alérgica
de tipo respiratório.
- em
conclusão, as diversas doenças alérgicas
respiratórias não são
contra-indicações a priori do uso de pólens
colhidos pelas abelhas, como ainda
é suposto na hora atual.
2)
Não tem incompatibilidade com outras terapêuticas quais
que elas
sejam, no estado atual de nosso conhecimento na matéria.
3)
Não provoca nenhum costume, mesmo em tratamento continuo muito
prolongado (nós usamos pessoalmente
o pólen desde vários
anos sem nenhum problema ).
4)
É de uma total benignidade e privado de qualquer toxidez, mesmo
usando fortes doses.
5)
Somente alguns incidentes muito afáveis podem às vezes
trazer:
* uma
sensação de nojo ligada ao cheiro ou ao sabor ocasionam,
nos
sujeitos sensíveis, um leve mal estar digestivo podendo ir
até o aparecimento
de enjôos.
Essas
perturbações, vêm em geral depois do uso matinal da
dose de pólen
recomendada seguido de um café da manhã quantitativamente
insuficiente.
Depois
de ter procurado melhorar o gosto com uma preparação
melhor
adaptada à pessoa concernada e ter aconselhado o uso, seja
único antes de uma
das principais refeições ( almoço ou janta ), seja
fracionado antes de cada um
desses, é melhor, se as perturbações continuarem,
interromper o tratamento,
porque esses estragariam o benefício do pólen; mas
é bem raro de ser obrigado a
chegar até lá.
*
algumas perturbações intestinais ( meteorismo ou leve
diarréia ) se
produzem algumas vezes nos primeiros dias de tratamento provocando um
pequeno
incômodo passageiro; trata-se de fenômenos
provisórios dos quais não deve-se
inquietar-se e não deve-se interromper o tratamento.
Se
essas perturbações persistirem além de
*
Algumas dores gástricas, do tipo fadiga, que são
seguidamente ligadas
ao uso do pólen sob forma de pelotas mal mastigadas nas pessoas
que têm
estômago frágil, essa insuficiência de
mastigação ocasionando um trabalho
digestivo gástrico suplementar podendo ser doloroso.
É
indispensável nesse caso fazer absorver o pólen triturado
( ver
página 64 ) e diminuir ligeiramente a dose que será usada
então no começo da
refeição de meio-dia, essas medidas sendo em geral
suficientes para fazer parar
essas perturbações.
Lembramos-nos
então, que em regra geral, as medidas a tomar em caso de
incômodo ou de intolerância são:
- um
fracionamento ou uma diminuição da dose absorvida
diariamente;
- o
uso sob forma pulverizada;
medidas
que são suficientes, na maioria das vezes, a fazer tudo entrar
em ordem, estando bem entendido que o pólen consumido é
um pólen de qualidade,
corretamente e perfeitamente conservado.
A
ausência de contra-indicação formal e de
incompatibilidade associada
à ausência de toxicação e a raridade dos
efeitos laterais menores suscetíveis
de aparecer, fazem então do pólen de flores, em
função de suas propriedades, de
seu campo de atividade de de sua eficácia, um produto que toma
comodamente seu
lugar em primeiro plano das terapêuticas naturais maiores, e em
vista do qual
poucas outras medicações contemporâneas podem
manter a comparação no quadro de
suas principais indicações.
CONCLUSÃO:
“Não
se trata de acrescentar anos à vida,
mas
vida aos anos”.
Na
hora da ciência onipotente e onipresente, que não resolve
infelizmente todos os problemas, e onde certos destes dogmas, entre
estes que
pareciam os melhores estabelecidas até então, são
recolocados em questão por
personalidades cuja a autoridade e a competência na
matéria não podem ser
contestadas, tem lugar de saber recolher o conjunto de dados fornecidos
pelo
empirismo e de não fechar sistematicamente em um ceptiscismo
estéril que
floresce ainda muito seguidamente em certos meios médicos.
É
porque, considerando, como nós expomos em vários
prosseguimentos
durante esse trabalho, que das investigações ainda faltam
a fazer, tanto no
domínio experimental, como no da clínica propriamente
dita, nós podemos ainda
assim, desde agora, avançar que o pólen apresenta todas
as qualidades
necessárias para entrar na lista dos terapêuticos naturais.
Na verdade:
- é um produto inteiramente natural e colhido naturalmente;- ele
é privado de qualquer toxidez e ele é de uma total
benignidade às
doses aconselhadas;
- ele
é admiravelmente tolerado e não dá praticamente
nenhuma
perturbação secundária;
- ele
não tem contra-indicação;
- ele
não tem nenhuma incompatibilidade e pode estar associada sem
restrição a outras terapêuticas;
- ele
é fácil de ser usado e se integra sem dificuldade na
alimentação
diária;
- ele
pode ser usado em todas as idades da vida segundo uma posologia
muito leve e fácil de adaptar;
- ele
reforça as defesas do organismo e o coloca assim no
máximo ao
abrigo das agressões quais que elas sejam;
- ele
melhora o estado geral e o potencial de energia vital,
melhoramento que é a fonte do bem estar e da saúde;
- ele reequilibra numerosas perturbações metabólicas latentes ou patentes que estão à origem de muitas doenças graves;
- ele atenua e elimina seguidamente numerosas perturbações patológicas em que alguns estão longe de ser negligenciáveis;