Fatos da História

A cruz com a alça, conhecida como Ankh ou Cruz Ansata, é uma das figuras ou símbolos mais importantes encontrados nos templos do Egito Antigo, um hieróglifo encontrado com freqûencia na história do Egito Antigo. Aparece gravado nas colunas dos templos de Karnak, Edfu etc....

Pode-se vê-lo também gravado ou pintado em murais no Templo de Luxor, no Templo de Hatshepsut, Medinet, Habu e outros, bem como em obeliscos e nas paredes de túmulos. Cenas vívidas pintadas em paredes de templos ou túmulos (devido a seu significado ligado à vida e morte) muitas vezes representado na cena de um deus estendendo o Ankh ao faraó,como no túmulo de Amenhotep II, onde o Ankh lhe é entregue por Osíris, o Deus ressucitado.

Colheres, cetros, molduras de espelhos, etc já foram encontrados sob a sua forma. Na tumba de Tutankhamun, um porta-espelho dourado foi encontrado na forma de um Ankh, (a palavra egípcia para espelho também é "ankh").

Se encontram figuras dos Deuses egípcios segurando o ankh como um cetro, carregando-o em uma das mãos, simbolizando o poder deles sobre a vida. Os egípcios carregavam este símbolo como um amuleto da longevidade .

Várias são as teorias que tentam desvendar a origem do Ankh. Muitos vêem o Ankh como a representação do útero, com seu topo arredondado, símbolo de vida e fertilidade.

O Ankh também é conhecido como a Chave do Nilo, representando a união entre Osíris e Ísis, que originava as cheias periódicas do Nilo, fundamentais para a sobrevivência do povo egípcio, num sentido de transformação e reencarnação pelo qual era encarada a morte pelos egípcios, onde o nascer e morrer poderia ser comparado com o fluxo do rio - cíclico, previsível e imutável, com suas cheias e secas.

O significado do Ankh se liga fundamentalmente aos conceitos de vida e morte, ou melhor, de vida eterna. É neste sentido que ele é tradicionalmente representado com as divindades egípcias, sendo segurado pelo círculo como uma chave, uma chave que abriria os portões dos mundos da Vida e da Morte. Faz parte também do símbolo da Ordem Rosacruz (AMORC). Metaforicamente, a cruz representa a união/intersecção do céu e da terra.

Por suas semelhanças com a cruz cristã, o ankh chegou a ser assimilado pelos cristãos cópticos, de forma que também é conhecido como a cruz ansata, cóptica ou egípcia.

Em lugar da parte vertical superior, acima dos braços da cruz, em geral associada ao cristianismo, esse detalhe da cruz egípcia é ovalado, ou tem a forma de uma alça.

Para os egípcios antigos isto significava vida e o símbolo, na verdade, é conhecido como a chave da vida.Os historiadores têm dedicado muito pouco espaço em seus trabalhos à importância do Ankh. Quando vemos o Ankh numa coluna de templo ou num obelisco, e ele não está sendo entregue por um deus, a cruz ansata é quase sempre associada a outra figura ou símbolo egípcio muito conhecido, que se encontra ao lado do Ankh. Esta tem o mesmo tamanho do Ankh e embora a parte inferior tenha a mesma largura, ela termina numa ponta na parte superior. Para nós, essa figura é um triângulo isósceles. Trata-se do hieróglifo ou sinal que, quando apresentado com o Ankh, significa para sempre. Juntos os dois símbolos demonstram vida eterna.

Posteriormente, contudo, veio a ser proscrito e identificado com paganismo, ocultismo e satanismo, sendo ainda contemporaneamente considerado um símbolo diabólico por muitos (em parte devido ao uso dele pelo movimento ocultista em fins do século XIX e pela Nova Era, a partir da década de 60).

Artigo por: Darkestsheevah
Bibliografia:
Matéria baseada nas informações fornecidas pelos sites Starnews e Saindodamatrix.com.br

 

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