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IAP em Piedade organizada em 23 de abril de 1963
Igreja Adventista da Promessa

O Plano de Deus para o Mundo
16/10/2008 www.iapro.com.br
Pioneiros da IAP
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A experiência vivida no dia 24 de janeiro de 1932, pelo pastor João Augusto da Silveira, e que veio a ser marcante para a história da Igreja Adventista da Promessa, não pode ser compreendida em toda a sua amplitude, se considerada como um episódio isolado, isto é, se não forem levadas em conta algumas questões relativas à natureza desse fenômeno, sua fundamentação bíblica e seu significado histórico. Para torná-la mais facilmente compreensível, fazemos, aqui, algumas considerações, inclusive históricas, que, se acompanhadas com interesse pelo leitor, farão que compreenda a razão por que valorizamos tanto essa experiência, quando nos referimos ao surgimento de nossa instituição religiosa.

Deus tem um plano estabelecido para tudo o que faz, e, nesse plano, as circunstâncias de tempo e modo encaixam-se com a mais perfeita sincronia. O plano da redenção, de que fala o apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios (1:3-10), e que foi elaborado por Deus, ainda antes da existência do primeiro ser humano, tem como objetivo salvar, por meio da fé em Jesus Cristo, todos os que nele crêem. Vamos começar discorrendo a respeito desse plano e do que Deus tem feito para alcançar os objetivos previstos.

Em que consiste o plano de Deus?

Antes mesmo de o ser humano cometer o primeiro erro, Deus já havia elaborado um plano para redimi-lo. Esse plano foi revelado, pela primeira vez, a Adão e Eva, ainda no paraíso (Gn 3:15), e, depois disso, a Abraão (Gn 12:1-3) e aos profetas (Rm 16:25 e 26). O plano de Deus consumou-se com a morte de Cristo. A partir de então, a promessa divina é a de que os que nele crerem receberão, pela fé, o perdão dos pecados (At 10:38-43). O texto bíblico que melhor expressa esse propósito divino é o que encontramos no Evangelho de João 3:16, que diz: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, ao se deixar oferecer como oferta e propiciação pelos pecados do mundo, Jesus foi constituído mediador ou intermediário entre Deus e os homens, incumbindo-se da tarefa de aproximá-los, e, naquilo que dele dependia, foi sempre fiel. A parte que resta ser feita compete agora ao Espírito Santo, seu representante na terra, à igreja e ao próprio crente, que são os continuadores dessa obra que ele realizou.

O papel da igreja

Vindo a este mundo com a missão de salvar todos os que se haviam distanciado do Pai, Jesus se ocupou tão somente de ensinar e viver tudo o que pudesse servir de instrução e de exemplo. Um resumo de suas atividades foi dado por ele mesmo, em Lucas 4:18 e 19: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.

Depois de ficar entre os homens o tempo suficiente para lhes comunicar a vontade do Pai, foi Cristo oferecido em sacrifício pelos pecados de todos, morrendo por todos, depois de haver prestado contas a Deus, dizendo: Está consumado (Jo 19:30, 17:4). Três dias depois de descer à sepultura, rompeu ele as cadeias da morte e ressuscitou; e, ao ressuscitar, antes de subir ao céu, responsabilizou sua igreja pela evangelização do mundo, dizendo: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura (Mc 16:15), e afirmando, mais tarde, através de Paulo: Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor (Ef 3:10). A propósito disso, diz a Escritura: E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. (Mc 16:20).

A participação do Espírito Santo

Um dia antes de sua crucificação, enquanto dava instruções a seus discípulos e os consolava, Jesus falou-lhes de sua ascensão ao céu e da missão que o Espírito Santo, seu representante, desempenharia na terra: Mas, quando vier o Consolador, que eu, da parte do Pai, vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis (...) E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (...) Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir (Jo 15:26 e 27; 16:8 e 13).

Depois de ressuscitado, afirmou-lhes: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 1:8). Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem (...) Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. (Lc 21:12-15; Mt 10:20).

A participação do crente

O empenho da igreja e a influência do Espírito Santo são, como já ficou demonstrado, determinantes para a propagação do evangelho no mundo, e é importante saber que, sem essa providência, as pessoas não tomarão conhecimento das intenções de Deus a respeito da humanidade; conseqüentemente, não poderão ser salvas, se não houver quem lhes anuncie o evangelho. Portanto, é necessário que cada crente tome consciência do papel que lhe foi reservado, dentro do plano divino, e se disponha a exercê-lo, não em proveito próprio, mas em favor das outras pessoas.

Paulo parece ser o melhor exemplo que conhecemos em matéria de compreensão e execução desse dever. Diz ele: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! (I Co 9: 16). Em outra parte de seus escritos, ele afirma que a pregação do evangelho era considerada uma dívida sua para com Deus e os homens (Rm 1:14). E ninguém cumpriu esse dever tão bem quanto ele.
 
Este conteúdo foi transcrito na íntegra, condensado nesta página, do site oficial da Igreja Adventista da Promessa, www.iapro.com.br



 
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