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CONTRIBUIÇÃO PROTESTANTE NA MISSA NOVA DE PAULO VI

"A Missa nova foi feita por uma comissão de que faziam parte seis pastores protestantes, e foi impregnada do espírito do Concílio Vaticano II, isto é, um espírito ecumênico de aceitação de todas as religiões, de adaptação ao mundo moderno. Pela mentalidade ecumênica, sobretudo para não chocar os protestantes, a Missa nova atenua (a Missa tradicional acentua) os principais dogmas incluídos na Santa Missa: Sacrifício propiciatório, Sacerdócio hierárquico, Presença Real e Transubstanciação."
(A missa nova em questão)

Veja na foto abaixo os seis pastores protestantes que ajudaram na elaboração da Nova Missa com o Papa Paulo VI:

Pastores protestantes George, Jasper, Shepherd, Künneth, Brand e Thurian com o Papa Paulo VI.

(Pe. Annibale Bugnini - La Riforma Liturgica - pg. 204, Edizione Liturgiche – 1983 – Roma)

“No dia 23 de agosto de 1966, a lista dos “Observadores”, aprovada pela Secretaria de Estado e pela Congregação da Doutrina da Fé, ficou assim composta:

Indicados pela Comunidade Anglicana (1º de julho):

1 – Rev. Ronald C. D. Jasper, presidente da Comissão litúrgica da Igreja Anglicana da Inglaterra.

2 – Rev. Dr. Massey H. Shepherd Jr., professor «Church Divinity School of the Pacific», California –USA.

O Conselho Mundial das Igrejas indicou (12 de agosto):

3 – Prof. A. Raymond George, membro da Conferência Metodista, diretor do «Wesley College» de Headingley, Leeds, Inglaterra.

A Federação Mundial Luterana indicou (12 de agosto):

4 – Pastor Friedrick-Wilhelm Künneth, de Genebra, secretário da Comissão «for Worship and spiritual Life», substituído em 1968 por:

5 – Rev. Eugene L. Brand, Metodista de N. York.

Finalmente, a Comunidade de Taizé escolheu:

6 – Pastor Max Thurian, vice-prior da Comunidade."


SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS PROTESTANTES

Extratos de RESPONDEO nº 1
Link: http://www.permanencia.org.br/Respondeo/missanova1.htm

Ora, estes pastores não se limitaram a assistir, mas tiveram participação ativa.

“A intervenção ativa destes ‘observadores’ é corroborada por declarações de Mons. W.W.Baum, “diretor executivo” dos assuntos ecumênicos da conferência episcopal americana”: “Eles não lá estiveram como simples observadores, mas como consultores, e participaram plenamente das discussões sobre a renovação litúrgica católica. Não faria muito sentido caso se contentassem em ouvir, mas eles puderam contribuir” (Detroit News, 27 de junho de 1967).” *

Ademais, como afirmou Mons. Lefebvre, por que os protestantes teriam sido convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica senão para que dissessem “se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma coisa que lhes não agradava, se eles podiam rezar conosco?” **

Essa escandalosa participação dos protestantes teve um precedente notório: o Concílio Vaticano II:

Os protestantes, integrando um grupo que foi chamado de "OBSERVADORES NÃO-CATÓLICOS", já estavam presentes na Aula Conciliar desde o primeiro dia da Primeira Sessão do Concílio Vaticano II, e a importância de sua participação foi logo enfatizada, pois no programático discurso de abertura do Concílio (11/10/62), o Santo Padre João XXIII anunciou formalmente que uma das grandes finalidades do encontro seria a união dos cristãos.

“Esses "OBSERVADORES NÃO-CATÓLICOS" participaram do início ao fim do Concílio e no final deste, ou seja, no dia 4 de dezembro de 1965, estavam presentes em uma cerimônia ecumênica, na qual o Papa Paulo VI, "com evidente satisfação" e dirigindo-se a tais "observadores", disse:

"... Sabeis, Irmãos, que de muitas maneiras o nosso próprio Concílio Ecumênico pôs-se em movimento em direção a vós: da consideração que os Padres Conciliares não deixaram de manifestar pela vossa presença, que tão cara lhes era, até o esforço unânime para evitar toda expressão que não fosse cheia de deferências para convosco; da alegria espiritual de vermos vosso grupo de escol associado às cerimônias religiosas do Concílio, até a formulação de expressões doutrinais e disciplinares aptas a arredar os obstáculos e a abrir sendas tão largas e aplainadas quanto possível para uma melhor valorização do patrimônio religioso que conservais e desenvolveis: a Igreja Romana, como vedes, testemunhou a sua boa vontade de vos compreender e de se fazer compreender; não pronunciou anátemas, senão invitações; não traçou limites à sua espera, como tampouco os traça ao seu oferecimento fraterno de continuar um diálogo que a empenha." *** (grifos nossos)


* “La nouvelle messe est d´esprit protestant”, Mons. Lefebre, “La Libre Belgique”, 25/9/76. Reproduzido de “Le mouvement Liturgique”, Abbé Didier Bonneterrre, ed. Fideliter.
** A Missa de Lutero, conferência de Mons. Lefebvre.
*** A “Renovação” da celebração da Missa, Francisco Lafayette.


(RESPONDEO nº 1; Permanência; "C) O escandaloso convite feito aos protestantes")

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