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GIANNA BERETTA MOLLA
(um modelo de doação da própria vida)

(PARTE II)

Em 1942 ocorreram fatos marcantes na vida de Gianna. Em 29 de abril morreu sua mãe. Em junho, Gianna recebeu o diploma do liceu clássico. Em 10 de setembro morreu o pai. Tudo isso Gianna viveu com a idade de apenas 19 anos.

No mesmo ano os irmãos Beretta voltaram definitivamente para Magenta, cidade natal de Gianna. Alguns já tinham se formado. Fernando era médico; Francisco, engenheiro civil; Henrique ( o futuro Padre Alberto) formou-se em medicina; Zita formou-se em farmácia; Giuseppe estudava engenharia civil e esperava o sacerdócio. Virgínia tinha estudado medicina e esperava consagrar-se a Deus na vida religiosa.

Gianna ingressou na Universidade de Milão e de Pavia. Formou-se em medicina e cirurgia em 1949. Especializou-se em pediatria, dada a sua paixão de servir as crianças.

E agora? Que fazer da sua vida? Consagrar-se a Deus na vida religiosa e ajudar seu irmão, Pe Alberto, que trabalhava em Grajaú - Maranhão? Este era o seu sonho. Preparou-se para o vôo Itália - Brasil. Mas uma misteriosa reviravolta colocou-a em outro caminho.

Deus lhe havia preparado um esposo. Sua vocação seria a de esposa e mãe. Encontrou um jovem engenheiro, honesto, trabalhador, piedoso e apostólico. Seu nome era Pietro Molla. Seguindo os conselhos de seu diretor espiritual e o parecer de seus parentes, Gianna convenceu-se de que sua vocação era a do matrimônio. Casou-se em 24 de setembro de 1955. Tinha então 32 anos.

Pietro e Gianna desde o primeiro dia de seu casamento, colocaram Cristo como centro de sua união, vivendo intensamente o amor cristão. Os filhos eram esperados com muito amor e carinho.

Vejamos este lindo pensamento de Gianna: "Toda vocação é vocação à maternidade: material, espiritual, moral, porque Deus nos deu o instinto da vida. O sacerdote é pai; as irmãs são mães, mães das almas. Preparar-se para a própria vocação, preparar-se para ser doador da vida... saber o que é o grande sacramento do Matrimônio".

PERGUNTAS:

    1. Gianna sempre quis ser mãe, mesmo quando nem pensava em se casar. Quando queria ser freira, desejava ser mãe das almas. Seu desejo foi sempre dar a própria vida. Quando você se casou, pensou sobretudo em dar e transmitir a vida? Ou pensou sobretudo em receber?

    2. Jesus disse que aquele que quiser guardar a própria vida, vai perdê-la. Mas aquele que quiser perdê-la por amor a Ele, vai encontrá-la. Quando você se casou, estava disposto a perder a vida? Ou preferia guardá-la? Até hoje como tem sido o seu matrimônio?

    3. Preparar-se para ser doador da vida... saber o que é o grande sacramento do Matrimônio. Quando você se casou, sabia bem o que estava fazendo? Ou acredita que deveria ter tido uma preparação maior? O que você teria a dizer a seus filhos que pretendem casar-se?

Anápolis, 12 de agosto de 2001

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anapolis

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