- | - Rio Grande do Norte - | -
O Rio Grande do Norte tem uma posição estratégica: avança sobre o Atlântico e fica mais perto da África e da Europa. Por isso os norte-americanos estabeleceram uma base aérea em Natal, na época da Segunda Guerra Mundial. O Rio Grande do Norte, com uma área de 53.166 km² e uma população de 2.503.128 habitantes (est. de 1993), localiza-se, junto com o Estadi da Paraíba, no extremo nordeste do território brasileiro. Sua geografia é pouco acidentada, com chapadas e planícies de 300m de altura, em média (como é o caso da chapada da Borborema). Só nas regiões centro-sul e sudoeste (Currais Novos) é que ocorrem maiores altitudes (800 m). Três formações vegetais revestem o Estado: a floresta tropical (Zona da Mata nordestina), que só é encontrada numa pequena área situada no sudoeste; o agreste, um tipo de vegetação de transição (combina espécies características da floresta tropical com espécies da caatinga) encontrada na região semi-árida do Sertão (que vai das encostas da Borborema até quase o litoral); e a caatinga (do Sertão árido), que recobre as porções central e ocidental do Estado. Já no litoral, os coqueiros são uma presença constante. Algumas das mais belas praias do estado se encontram em Natal, como a de Jenipabu, a 30 km do centro, e a de Ponta Negra, a 14 km, caracterizadas por dunas que avançam sobre o mar. Para uma grande parcela das populações pobres do litoral, os coqueirais são de vital importância: fornecem madeira e cobertura para as casas e contribuem para a alimentação. No entanto, a principal fonte de subsistência dessas populações é a pesca (13.024 t em 1989), para a qual utilizam as famosas jangadas, barcos de madeira leve, providos de vela. Secas
e enchentes |