HQB - Enciclozines
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BIOGRAFIA



Vista parcial de Bezerros (des. de 1966);
mostrando detalhes do seu fanzine "F� SIM-HQ", durante
coquetel de lan�amento do livro "Humor Brasil 5OO Anos",
publicado pela Editora Virgo, em S�o Caetano-SP (abril/2000).
Em seguida, no lan�amento de "Tiras de Letra Outra Vez",
da mesma editora.


Exposi��o do I Concurso Nacional de HQ da Academia Brasileira
de Artes (SP), no Centro Cultural S. Paulo em 1995 (os segundos
dos expositores). Numa noite de aut�grafos de Z� do Caix�o
(Jos� Mojica Marins) e Laudo Ferreira J�nior (1995).


Dando os �ltimos retoques na HQ "Perisp�rito", de 1990
(quadriniza��o de um sonho - ou pesadelo - de 1980).


Vista parcial de Bezerros e o do Col�gio S. Jos�, onde estudou.

Lembran�a dos 100 anos do Col�gio N.S. das Dores - internato e externato feminino -

onde, defronte aos seus alojamentos, fez, acompanhando-se ao seu ainda
insipiente viol�o, dezenas de serenatas para as alunas, com os amigos:
Celestino, falecido (gostava de imitar Orlando Silva e Bing Crosby),
Paulo Bezerra (Superintendente da PF no Acre), Ghiarone (�timo cartunista),
Hamilton Gaspar (trabalhava com o pai no Cart�rio da fam�lia), Ubiracildo
(era bom desenhista), Z� de Pota (f� e imitador de Carlos Galhardo), Ant�nio Mendon�a
(compositor; gravou alguns discos independentes, j� falecido), Jos� Edson (publicit�rio,
parceiro nas hist�rias em quadrinhos, f� e imitador de Altemar Dutra),
C�cero Pinheiro (excelente desenhista, quadrinista, criador de personagens e
de �timos argumentos; tiveram uma "briga", na adolesc�ncia, e nunca mais
se falaram), Israel Pessoa (dono de uma madeireira, f� de Roberto Carlos),
Ramiro Silva (cineasta amador, superf� das 7� e 9� Artes; quis seu nome
como "ator principal" de alguns "quadrinhos" de Jo�s), Advaldo e Admilson
(irm�os, bons desenhistas; o primeiro tornou-se militar), Lucas Cardoso (advogado
e ex-prefeito, falecido), Marcos Pontes (cirugi�o-dentista, foi vice-prefeito
e Secret�rio de Educa��o e Cultura da cidade), Romualdo ("irm�o de sangue"
e dono do time de futebol), Ded� Saroba (comerciante, imitava Carlos Alberto,
Agnaldo Thim�teo, Agnaldo Rayol, Nelson Gon�alves etc.); Jo�o do Cavaquinho
(era chefe do Departamento de �guas e Esgotos; com Jo�s e Dr. Amorim -
Juiz de Direito, diretor do Col�gio S. Jos� e m�sico, escaletista - formavam o
"trio das sextas-feiras", tocando choros, can��es, sambas, tangos e boleros).


Recorda��o da vitoriosa campanha a Prefeito de Bezerros (1972)
do advogado e professor Severino Ot�vio Raposo Monteiro
(atualmente, conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco).


Aos 6 meses e aos 16 anos de idade, quando
trabalhava como locutor da R�dio Educadora
(Bezerros), tamb�m conhecida como "Bandeirante" .
Detalhe: seu fundador, Wilson, grande t�cnico
em eletr�nica, montou um transmissor com
capacidade de chegar a v�rias cidades circunvizinhas,
e se tornou um dos primeiros donos de r�dio-pirata
do pa�s, cuja experi�ncia se encerraria pela trucul�ncia
do regime militar da �poca, voltando a ser, como
come�ara, apenas um servi�o de som local, com dezenas
de alto-falantes espalhados pela cidade.


No DRMM/7, Olinda-PE (1969). Na Editora Brasileira de Agricultura,
em 1977, com o colega Durval (SP). Noite de aut�grafos do livro
"Humor Brasil 500 Anos" (2000), com os amigos cartunistas Luiggi Rocco,
Mastrotti (o editor) e Gilmar.

JODIL


JODIL

JOÁS DIAS DE LIMA nasceu em Catende-PE (zona a�ucareira de
Pernambuco) em 11 de janeiro de 1950, mas foi criado em Bezerros-PE,
a 100 quil�metros de Recife, de onde s� saiu para cumprir o servi�o militar
em Olinda, para Caruaru (onde morou durante 2 anos) e, definitivamente,
para a capital de São Paulo, em 23 de dezembro de 1973, quando,
j� no in�cio do ano, come�ou os contatos com os "seus sonhos": procurou a
Editora Taika, tendo sido recebido por Manoel C�sar Cassoli, na tentativa de
resolver o caso de uma HQ sua, enviada de Bezerros, mas, publicada com desenho
e autoria de terceiros. Debalde. Em seguida, manteve contato com a Edrel -
que j� estava � beira da fal�ncia -, engavetando, ent�o, seus sonhos de ser
desenhista de hist�rias em quadrinhos.

Ainda pr�-adolescente, conheceu Manuel Celestino, j� consagrado artista pl�stico
da cidade de Bezerros, cujas habilidades abrangiam desenho, escultura, pintura
e publicidade (cartazes, placas, letreiros em estabelecimentos comerciais,
entre outras atividades); na regi�o, era o mais entendido na cinematografia
nacional e internacional). Foi um dos principais esteios na forma��o
art�stico-cultural de Jo�s, cujo comportamento o levaria a se dedicar a leituras
mais substanciais, desde as modestas Sele��es de Reader's Digest - ent�o,
uma das publica��es mais lidas pela sociedade brasileira - �s obras dos grandes
mestres da pintura, da literatura e da m�sica universais, emprestando-lhe livros
de Antero de Quental, Fernando Pessoa, Edgard Allan P�e, Arthur Schopenhauer,
Machado de Assis, entre outros. Nessa �poca, Jo�s pintou seu primeiro quadro (quase
�nico!), inaugurando um cavalete que Celestino havia encomendado a um marceneiro.



L�pis de Celestino; arte-final de Jodil (1967).

[Manuel Celestino, falecido em 2002, deixou
suas obras espalhadas pela cidade, inclusive
em bustos mortu�rios. Ornamentou dezenas de
festas natalinas, religiosas e carnavalescas,
esculpiu e pintou quadros de "santos" cat�licos
e cenas b�blicas, cartazes dos cinemas em que
trabalhou como projecionista, tendo exibido
filmes ao ar livre, como em "Cinema Paradiso".]


Em abril de 1974, come�ou a trabalhar na Folha de S. Paulo como "past-up".
Nessa época, estudou, na Escola Panamericana de Arte, com os professores:
Ahumada, José Lanzellotti e, casualmente, com Nico Rosso.




Trabalhos escolares e Carteira escolar (1974).


Na infância, as personagens de Luís Sá, publicadas nos chicletes Ping-Pong,

"O Amigo da Onça", de Péricles, as obras de Carlos Estêvão e as tiras dominicais
de "Brick Bradford", de Clarence Gray, desenhadas por Paul Norris,
publicadas no Diário de Pernambuco, foram suas primeiras inspirações.
Publicou sua primeira tira de humor em 1976, na revista Masapa, de São Paulo.


Seus poucos trabalhos, como cartunista e ilustrador, sempre se "confinaram" em revistas
dirigidas e jornais de bairros, como: Avicultura Brasileira (1976/1977),
Revista Banas (1978/1984), Problemas Brasileiros (SESC, 1980), Fazer & Lazer
(1981), ITC Notícias (1986/1987), A Gazeta da Lapa (1982),
Agenda Bíblica (AM Edições, 1991), Expressão da Liberdade
(Movimento Humanista, 1997/1999), Jornal da Liberdade (2001/2002).
Trabalhou para v�rias editoras e ag�ncias de publicidade, dentre as quais,
Francisco Alves Ind�stria Gr�fica e Bureau T�cnico de Publicidade.

Participou de v�rios concursos e salões de HQ e humor, do Brasil e do exterior,
sendo classificado e tendo sido exibido em algumas das respectivas exposi��es:
I Bienal Internacional de Histórias em Quadrinhos do Rio de Janeiro,
Salão de Humor de Volta Redonda, Salão de Humor de Caratinga (MG),
Salão Internacional do Humor de Piracicaba (SP), Salão de Amadora
(Portugal), Mostra de Fanzines e Concurso de Caricatura de Galícia-Espanha,
Concurso de Banda Desenhada de Loulé (Portugal), I Concurso Nacional de HQ
da Academia Brasileira de Artes (SP) � classificando-se em três categorias:
Charge, HQ e Tiras �, exposição de caricaturas do "Projeto By Italy",
de Fernando Palmari (SP).
Editou, os fanzines: Fã Sim-HQ (de 1993 a 2003) � tendo recebido o Prêmio
"Zodíaco" de Melhor Editor e Melhor Fanzine de 1995 �, Humorror,
Egológico, Túmulos Vazios
e o número único de
Esses Famosos Desconhecidos da 9� Arte Brasileira (1999).
Fundou a APQ � Associação Pró-Quadrinhos;
de curta dura��o e v�os rasantes, ainda esperando uma grande decolagem.
Participou dos livros de humor (colet�neas de v�rios cartunistas)
publicados pela Editora Virgo: "Humor Brasil 500 Anos" (2000),
"Tiras de Letra Outra Vez" (2002) e "Tiras de Letra Pra Valer" (2004).
� autor dos m�todos "Cavaquinho e Viol�o Tenor" (para destros e canhotos)
e "Viol�o Para Principiantes, Sem Pestana" (para destros e canhotos),
publicados pela Editora Ricordi Brasileira (SP), e do libreto
"A Sa�de na Alimenta��o" - em versos e prosa (edi��o pr�pria, 1989).
Pesquisando o mundo underground das publica��es nacionais,
idealizou a primeira ENCICLOP�DIA DE FANZINES, a ENCICLOZINES,
publicando-a, em 2000, na internet, pelo HPG (atualmente, est� sendo hospedada
pelo VILABOL - http://jodil.vilabol.uol.com.br/enciclozines.htm).
Montou e editou os sites biogr�ficos dos quadrinistas Ign�cio Justo e
Isaac Huna: "A Arte de Ign�cio Justo" (www.ignaciojusto.hpg.com.br) e
"Isaac Art" (www.isaacart.hpg.com.br).

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