MORTE GUERREIRO

Olga Kapatti

 


    Andando pela mata fechada...
 sem  direção..

Ela depara com aquele que,

outrora , fora a sua adoração.

Naquele momento ...não pensa.


 Não há naquele olhar nenhuma  emoção...
   Não chove mais...

A seca matou a plantação...

As arvores deixam suas folhas amarelas

caírem por sobre a relva

 

O suor cai-lhe por sobre a face.

O sol se escondeu...

A lua aparece e eu?

Junto dela saio a caminhar

e a ouvir seu lamento! 

Depois que o guerreiro virou-lhe  as costas,

veio a saudade...

Já se fazia tarde:

Estava morto o guerreiro!  



  São Paulo, 15 de janeiro de 2.002

 


 

 

 

 

 

 

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