Expresso Plutão-Kuiper

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Status da missão: suspensa
Lançamento: indefinido
Objetivo: Plutão

Será uma das primeiras missões interplanetárias do próximo milênio. Plutão , o menor planeta do Sistema Solar, foi descoberto em 1930 e jamais recebeu a visita de uma sonda espacial. A missão Expresso Plutão-Kuiper (Pluto-Kuiper Express ) só é possível graças ao aperfeiçoamento dos projetos que tem sido apresentados desde o início da década de 80. Novas tecnologias permitiram a redução do peso e do tamanho da sonda, o que exigirá menos combustível (apenas 100 ou 150 kg) para que seja arremessada até os limites do nosso sistema planetário.
Um dos protótipos da sonda,
em tamanho natural.

O orçamento incial já foi ultrapassado e o cronograma está sendo completamente reestruturado. O projeto de vôo pede a menor trajetória possível e o cronograma inicial, que previa a chegada em Plutão 2012, está comprometido. Apesar do risco de cancelamento definitivo, técnicos e cientistas responsáveis insistem que na capacidade real da missão cumprir os seus objetivos científicos. Plutão é distante demais para uma segunda tentativa a curto ou médio prazo.

Energia
Um gerador nuclear de apenas 14 kg produziria 63,8 W. Durante a viagem o consumo será baixo, mas quando em coleta de dados a sonda poderá consumir mais de 50 W, o que deixa pouca margem para imprevistos.

Comunicação
Uma antena de longo alcance com 1,5m de diâmetro receberá e transmitirá em 32GHz e 170 bits por segundo. Todo o subsistema pesaria 12,5 kg e consumiria 22W.

Controle de trajetória
Um sofisticado sistema tiraria fotos do firmamento em intervalos de tempo predeterminados, comparando-as com as de um catálogo estelar na memória. Isso permitiria a verificação e correção da rota.

Controle de dados
O cérebro da sonda. Capaz de processar dados e tomar decisões, como em relação aos tempos de envio e resposta de sinais para a Terra, que serão progressivamente maiores à medida que a nave se distancie.

Controle de propulsão
Está em fase de testes um combustível a base de hidrazina, mais eficiente para correção da rota durante a aproximação com Plutão.

Controle térmico
Necessário para manter a temperatura dos instrumentos dentro da margem requerida para funcionamento. Provavelmente será constituído apenas por coberturas e radiadores (sistema passivo).

Estrutura
Capazes de suportar as severas acelerações durante o lançamento e colocação na rota. A velocidade prevista é de 160.000 km/h. Os instrumentos também devem ficar a salvo das radiações cósmicas.

Objetivos principais

* Caracterizar a morfologia e geologia de Plutão e seu satélite, Caronte.
* Caracterizar a estrutura e composição da atmosfera e da superfície.

Objetivos secundários

* Obter a variação temporal das características da atmosfera de Plutão.
* Obter imagens esterográficas e de alta resolução da superfície.
* Definir a interação da ionosfera de Plutão com o vento solar.
* Procurar elementos específicos, como alguns hidrocarbonetos, na atmosfera superior.
* Determinar o albedo e a temperatura superficial.
* Verificar a existência de um campo magnético.
* Redefinir os parâmetros de Plutão e Caronte (massa, raio, densidade)
* Procurar satélites menores e outros objetos do cinturão de Kuiper.

Atualmente, a missão Expresso Plutão-Kuiper faz parte de um grupo de projetos da NASA denominado Ice & Fire (Gelo e Fogo) que incluí também a sonda Europa Orbiter, que visa estudar o satélite Europa, de Júpiter, e o Solar Probe, cujo objetivo é o estudo da coroa solar. Após a exploração de Plutão e Caronte, a sonda automática deve se dirigir ao cinturão de Kuiper, uma região ainda mais distante, considerada um possível berço de cometas e onde há asteróides, talvez semelhantes aos encontrados entre Marte e Júpiter. O estudo desses corpos pode ser a chave para descobrir como se formou o Sistema Solar.

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Concepção artística da sonda Pluto-Kuiper Express no sistema Plutão-Caronte.

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