Visitas de Ets:
Perigo ou esperança?
Muito se diz sobre visitas de seres de outros planetas à Terra, inclusive nesta coluna.
Relatos de contatos de humanos com discos voadores proporcionam sensacionais notícias
para a Mídia, mas são rapidamente esquecidos e têm pouco efeito sobre nosso
comportamento diário. Os ufólogos estão empenhados em provar que o fenômeno é real
alertando que devemos nos preparar para um contato com civilizações muito mais
avançadas que nós. Por outro lado, os céticos desprezam o assunto, enquanto os
indecisos pedem mais evidências antes de decidir qual dos lados tem razão.
Notícias de avistamentos de naves alienígenas cresceram muito. Nossa região é
privilegiada no Brasil, possibilitando que fatos normalmente só vistos em outros países
sejam acompanhados "de camarote", praticamente na nossa cara, como temos
demonstrado ao longo desta série de artigos. A questão é saber se tais contatos são
positivos ou não. Afinal, há evidências de que somos visitados por diversas raças
extraterrestres. Devemos levar em conta que mesmo entre nós, humanos, há diferenças
marcantes. Do contrário, não teríamos guerras eclodindo a todo momento. Que esperar do
eventual encontro da Humanidade com Ets?
É bem possível que algumas das civilizações alienígenas que aparecem tenham valores
morais baixos, apesar da altíssima tecnologia. O aumento no número de encontros com
OVNIs vem na mesma proporção em que nos interessamos mais por nossa evolução moral e
espiritual. E se eles realmente "baixarem"? Como vamos reagir? Com pânico
generalizado? Correremos de encontro às naves, vendo os Ets como salvadores? Governantes
tentarão conseguir tecnologia alienígena para superar outras nações? Ufólogos
garantem que este comportamento vem sendo adotado pelos EUA há várias décadas.
O século 21 está aí. Passamos a nos sentir mais cósmicos e menos terrestres. Cedo ou
tarde haverá o contato inevitável com a verdade que está lá fora. Teremos de estar
prontos, para não sermos dizimados como foram os Incas, quando os espanhóis chegaram à
América. Talvez essa dizimação não seja bélica, mas cultural. De qualquer modo,
poderíamos estar fadados a desaparecer da face da Terra.