Leda Galvão de Avellar Pires - Jornalista - www.ledagalvao.hpg.com.br


Ponta de Trindade

A vantagem de ser jornalista são as reportagens que fazemos e os lugares que conhecemos. E são essas coisas que queremos passar para vocês através deste site.

Trindade: Vá até lá que vale a pena

Trindade, inicialmente uma vila de pescadores (descoberta por mochileiros e hippies posteriormente), vem se tornando a cada dia que passa um ponto turístico movimentado.

Vai-se até lá pela estrada Rio - Santos e, antes de se chegar em Parati, toma-se uma estrada secundária à direita que se chama "Deus-me-livre", em razão da dificuldade que era para percorrê-la, principalmente nos dias de chuva.

E ela era ainda assim quando lá estivemos lá em 1998 para fazer esta reportagem, mas hoje está asfaltada. Embora isto seja bom para os turistas e moradores, estes se assustam quando um volume exagerado de pessoas ali comparece nos dias de feriados prolongados. Acontece que tais "visitas", infelizmente, nem sempre estão realmente preocupadas com a preservação do meio ambiente.

Trilhas, caminhadas e surf

Numa estrada, à esquerda do vilarejo, fica o começo de uma trilha que leva os turistas a uma praia espetacular após trinta minutos de caminhada. É um lugar quase sempre deserto, rodeado pela Mata Atlântica.

Voltando-se pela mesma estrada, chega-se até à praia do Cepilho, a preferida dos surfistas. Cruza-se a seguir um pequeno riacho com águas cristalinas, que pode ser atravessado sem medo, pois o fundo é cheio de pedras. Não há perigo de afundar. Logo a seguir, avista-se a vila de pescadores.

Praias e barzinhos

Ao longo de toda a vila, fica a praia de Fora (ou dos Ranchos), repleta de botequinhos: Bar Tequilla, Âncoras Bar, Bar das Conchas, Vagalume, entre outros. Caminhado-se por trás desses bares, encontra-se o caminho para um camping que fica de frente à praia do Meio. Esta é interrompida por uma formação rochosa. De lá podemos ver as outras praias, todas cinematográficas. Avista-se também o mar aberto e uma pequena baía de águas límpidas que, gente, é um verdadeiro paraíso!

Pousadas e artesanatos

São poucas as possibilidades de hospedagem no local. Principalmente nos feriados prolongados. Mas há pequenas pousadas na rua principal sim, como a Canto da Lua, Céu e Mar, Pouso Trindade, Pau a Pique, Neanderthal e por aí vai. Todas com nomes poéticos e criativos. Na rua paralela à principal, à esquerda de quem chega, temos a praia onde podemos encontrar um camping e a Pousada do Pelé. Para comprar artesanato, procure o Canto da Lua, a Estrela do Mar e, na praia de Fora, a loja Pedra d'Água.

Entrevistando os moradores

Os moradores que foram entrevistados por nossa equipe, lamentavam muito as mudanças pelas quais estavam passando. De vila de pescadores, o local tinha virado ponto turísticos com todas as vantagens - e desvantagens - que isso acarreta. Como não adianta muito reclamar, estavam, ao mesmo tempo, lutando para melhorar as condições da cidade: esgoto, água encanada e eletricidade.

Atualmente existe em Trindade uma ONG (Organização Não Governamental) denominada Caxadaço - Bocaina Mar. É uma entidade que congrega famílias tradicionais de caiçaras, ambientalistas, pesquisadores, universitários e estudantes com o objetivo de desenvolver projetos. Os objetivos da Caxadaço são: 1) Preservação e Implantação do Parque Nacional da Serra da Bocaina. 2) Valorização da cultura caiçara e seu desenvolvimento sustentável. 3) Criação de um centro de formação ambiental de crianças caiçaras. 4) Criação de um centro de informações turísticas para os visitantes. 5) Recuperação do acervo histórico de Trindade.

Outros dados para consulta, podem ser obtidos no site: http://www.paraty.com.br/trindade/passeios.htm

Equipe de reportagem:
Leda Galvão ([email protected]) e Irmã Maria Lélis ([email protected])

Maria Lélis e Leda Galvão dão uma paradinha na estrada Rio-Santos para tomar caldo de cana. (Fotos: Leônidas Pires)


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