__________________________________________________________________________________

 

 

A vagar...

 

E porque há mistérios

que não se confinam

aos limites das minhas mãos,

perscruto os céus,

para que me revelem

o segredo das asas,

para que eu conheça

das palavras os destinos

quando distraem-se em vôos.

 

Pressinto-as em seus murmúrios

e as sei em algum lugar

entre o céu e as mãos,

mas num infinito que não alcanço.

 

Onde ficam as palavras

quando não pousam?

 

 

___________________________________________________________________________________________

 

 

 

Helena C. de Araujo

 

 

Respeite os Direitos Autorais

* home * alguma poesia * outras palavras * rascunhos *

 

 

 

Hosted by www.Geocities.ws

1