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Em silêncio, madrugada,

A saudade a alma abraça

Num aperto de aflição...

De solidão transtornada,

Rompe o peito que espedaça

Lacerado de paixão!

A saudade em gargalhada

Vem dançando, qual fumaça

Debochando da razão...

Ah! Saudade alucinada,

Que em espirais esvoaça

E me carrega o coração!

 

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Helena C. de Araujo

 

 

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