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Finalmente, amor,
vieste...
Finalmente, amor, vieste...
E trouxeste, em doce encanto,
calor de sonhos nas mãos
colhidos em vento brando...
Trouxeste-me em horas calmas
o tempo, quase parando;
deste-me em verso e enredo
ternas noites de acalanto...
Apenas tenho um queixume
a suspirar-te em meu canto...
Por onde andaste, amor meu,
ocultando-te em segredo?
Porque não vieste mais cedo?
Porque demoraste tanto?
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Helena C. de Araujo
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