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Opus
Cerram-se as cortinas.
No espaço vazio,
assombram as paredes
os ecos perdidos
de um canto solo.
Caídas as
máscaras
e a fantasia.
No palco,
um drama interrompido
encerra a dança trágica
de um corpo em estado de grito.
A noite e o silêncio
protagonizam em coro
as últimas cenas da solidão.
Muda apoteose.
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Helena C. de Araujo
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